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China está a planear três missões à Lua para investigar uma possível fonte de energia

A par dos Estados Unidos da América, a China está também a trilhar o seu caminho no espaço. Assim sendo, o país está a planear três missões à Lua, por forma a investigar uma potencial nova fonte de energia.

Os avanços espaciais da China poderão ser aquilo de que a NASA precisa para avançar com a exploração da Lua que tem vindo a ser adiada.


De acordo com um relatório da Bloomberg, a China anunciou que planeia lançar três novas missões à Lua. Isto, porque descobriu um novo mineral no satélite natural que poderá ser colhido e utilizado como fonte de energia, no futuro. A agência espacial chinesa pretende ultrapassar a NASA com o programa lunar que tem em curso, o Chang’e, bem como com as futuras missões tripuladas a Marte.

No passado dia 10 de setembro, a National Space Administration da China revelou que recebeu luz verde para começar a planear o lançamento de três novos veículos para a Lua, durante a próxima década. Estas missões farão parte do programa Chang’e.

Este anúncio foi feito um dia depois de a China se tornar no terceiro país da história a descobrir um novo mineral na Lua. Esse novo elemento foi apelidado de Changeite-(Y), segundo adiantaram os meios de comunicação estatais chineses, e o Global Times descreveu-o como um “mineral de fosfato em cristal colunar”, que foi encontrado em partículas de rocha lunar.

As análises realizadas ao Changeite-(Y) revelaram que este contém isótopo hélio-3, que é considerado uma fonte de energia potencialmente valiosa para o futuro.

A NASA viu o lançamento do seu Sistema de Lançamento Espacial (SLS) cancelado duas vezes e, por isso, o programa Artemis ainda está por começar. Perante este cenário, os últimos avanços da China poderão pressionar a agência espacial americana a agir a iniciar, finalmente, a missão de exploração da Lua.

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