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Asteroide passou a rasar a Terra e só foi detetado minutos antes

Com tanta tecnologia a vigiar o espaço, parece-nos quase impossível que um asteroide possa entrar na vizinhança da Terra sem ser detetado. Contudo, os factos mostram-nos que são vários os incidentes detetados com poucos minutos de antecedência. Na passada quinta-feira, um pequeno asteroide passou muito perto da Terra. Só foi detetado poucos minutos antes da sua aproximação máxima.

O encontro ocorreu tão próximo que a gravidade do nosso planeta “dobrou” a trajetória do asteroide C0PPEV1.


Asteroide passa perto da Terra sem darmos conta da sua órbita

Chama-se C0PPEV1, embora seja também conhecido como 2019 UN13. Este pequeno asteroide passou apenas a 6.200 km acima da África. Como resultado, levou um “encontrão” e o seu ponto mais distante do Sol agora deslocou-se para a cintura de asteroides entre Júpiter e Marte.

Segundo o Center for Near-Earth Object Studies (CNEOS) na NASA, esta rocha tinha um tamanho entre 1 e 2,2 metros. Apesar de ser um “pequeno fragmento” dos monstros que passam por cá, permitiu perceber que não está tudo controlado.

Se este corpo celeste tivesse entrado na nossa atmosfera, provavelmente teria sido vaporizado devido à fricção com o ar.

 

Evento que deixa a comunidade cientifica em alerta

A informação sobre esta aproximação rapidamente se propagou pelas comunidades de astrónomos amadores.

Conforme foi dado a conhecer no Twitter, este asteroide foi visto nas primeiras horas da manhã de 31 de outubro de 2019. Inicialmente foi detetado pelo Catalina Sky Survey no Arizona, e por outros observatórios logo depois.

De acordo com simulações, ele passou sobre a África Austral num raio de 6.200 km no momento da passagem mais próxima. O evento aconteceu no passado dia 31 de outubro pelas 13:45 horas.

 

Este tamanho poderia ser uma ameaça para a Terra?

Recorrendo à escala astronómica, esta rocha passou muito perto da Terra. A título de exemplo, podemos comparar com a órbita dos satélites de telecomunicações geoestacionários. Estes estão a 35.786 quilómetros da Terra. Além disso, temos outra referência maior. A Estação Internacional Espacial (EEI), está a cerca de 400 quilómetros acima do nível do mar.

Apesar de ter passado perto, o seu tamanho não preconizaria um perigo para o planeta.

 

Órbita do nosso planeta deu um empurrão ao asteroide

A NASA confirmou que este pequeno satélite foi afetado pelo efeito chamado de “assistência à gravidade”. Na verdade, este efeito é usado pela NASA e outras agências espaciais para ajudar a impulsionar a naves espaciais para locais de difícil acesso no sistema solar.

Como resultado, a gravidade da Terra dobrou a trajetória do pequeno asteroide C0PPEV1 (agora chamado de 2019 UN 13). Assim, o seu  Afélio deslocasse na faixa de asteroides entre Júpiter e Marte.

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