O fim do Firefox? Google, Microsoft e Linux unem-se para melhorar Chrome, Edge e outros
O Chrome, Microsoft Edge e Opera têm uma coisa importante em comum. Todos usam o motor Chromium na sua base. Agora, a Google, Microsoft e outros uniram esforços, numa aliança com a Linux Foundation, para promover o desenvolvimento deste motor. A Mozilla e o seu browser Firefox estão um pouco mais sozinhos neste universo.
Esta aliança entre a Google, Microsoft, Meta, Opera e a Linux Foundation é denominada Supporters of Chromium-Based Browsers. Tem objetivos bem claros, para angariar fundos e propor projetos para melhorar e aprimorar o Chromium. O facto da Linux Foundation apoiar a aliança, ao ponto de esta se tornar a sua sede e gerir todos os fundos, é um rude golpe para a Mozilla.
O Firefox, e o seu motor Gecko, nos últimos anos têm perdido partilha de uso. Browsers tão importantes como o Google Chrome, o Microsoft Edge ou o Opera utilizam o Chromium. Mas existem muitos mais, como o Epic ou o Brave.
Conforme explicado pela própria Google em comunicado: “Utilizamos milhares de servidores, executando constantemente milhões de testes, respondendo a centenas de bugs diariamente, garantindo que os mais importantes são corrigidos e investindo constantemente na saúde do código para que todo o projeto seja sustentável”.
E continua: “Este trabalho representa centenas de milhões de dólares de investimento anual apenas em custos de manutenção, antes que quaisquer novas características, inovações ou outras prioridades empresariais possam ser abordadas”. Esta aliança é criada para outras empresas poderem contribuir para financiar os custos de manutenção do Chromium, e garantir a evolução deste browser.
“Com o lançamento dos browsers Supporters for Chromium, damos mais um passo em frente na capacitação da comunidade de código aberto”, explicou Jim Zemlin, CEO da Linux Foundation. “Este projeto irá fornecer o financiamento e o apoio ao desenvolvimento tão necessários para o desenvolvimento aberto de projetos dentro do ecossistema Chromium”.
“Há seis anos, a Microsoft anunciou que iria adotar o projeto de código aberto Chromium para o seu browser Edge Hoje, os nossos princípios de código aberto permanecem inalterados e continuamos a contribuir diretamente para o Chromium, trazendo a nossa experiência para o projeto”, declarou a Microsoft no seu comunicado.
Esta aliança entre a Linux Foundation, a Google, a Microsoft, a Meta e a Opera é uma boa notícia para os browsers Chromium. No extremo oposto, aumenta as incertezas sobre o futuro do Firefox, que mal chega aos 6% do mercado.
O firefox morreu quando apareceu o chrome, ja não se usa ha 20 anos
Que grande disparate.
Só não utiliza mais gente por desconhecimento.
O Firefox continua a aceitar extensões para bloqueio de publicidade, incluindo nos telefones (permite extensões); algo que o Chrome não tem.
O monopólio não faz bem a ninguém. Já vimos este filme de arrasarem com a correncia e depois fazerem o que bem entendem. Continuo a utilizar o Firefox e não pretendo mudar.