Mozilla removeu mais de 20 add-ons do Firefox que violavam privacidade

Diferentes casos de problemas de privacidade têm assolado a Internet nos últimos meses. Cada um deles mostra que por mais que os utilizadores tenham uma sensação de privacidade, na verdade esta é falsa e estes estão a ser espiados de forma bem clara.

A Mozilla tem procurado manter o seu browser longe destes problemas e, numa recente pesquisa por add-ons que violam a privacidade, tem estado a fazer uma limpeza profunda. Desta vez foram mais 23 os add-ons que foram removidos.

O repositório de add-ons do Firefox tem estado a ser avaliado de forma profunda pela Mozilla, para que sejam encontrados e eliminados componentes que estejam a agir contra a privacidade dos utilizadores. Recentemente foi o add-on Stylish a apresentar problemas, sabendo-se que enviava dados para um servidor central.

Com o continuar das pesquisas surgiram agora mais 23 add-ons que, após analisados, mostravam que estavam também a recolher informações dos utilizadores e a enviar para um ponto central, onde eram depois armazenados. Pra além disso, a informação era transmitida sem qualquer cifra ou proteção.

Do que a Mozilla conseguiu entender, muitos destes add-ons eram de vários programadores distintos e tinham funcionalidades diferentes, mas partilhavam parte do seu código.

Para resolver de forma imediata o problema, a Mozilla removeu imediatamente estes add-ons dos seus repositórios e garantiu também que estes foram desabilitados do lado do browser, garantindo a segurança dos utilizadores do Firefox.

A lista total destes add-ons não é ainda conhecida, mas parte dos que foram removidos estão identificados e pode ser consultada de seguida. Os IDs dessas extensões foi facultado pela Mozilla.

Mesmo com as medidas de segurança e mitigação destas falhas aplicadas pela Mozilla, é recomendado aos utilizadores que removam estes add-ons do Firefox para assim estarem protegidos.

Mais uma vez as questões de segurança voltam a estar na ordem do dia, num ponto onde todos esperavam que estivesse imune e que protegesse os utilizadores. A rápida ação da Mozilla mostra o empenho e a proteção que a empresa quer dar ao seu browser.