Como funciona a primeira App Store alternativa para o iPhone
O iOS 17.4, a nova versão do sistema operativo para o iPhone, inclui uma alteração muito importante para fazer cumprir a Lei dos Mercados Digitais: a possibilidade de os utilizadores utilizarem outras lojas de aplicações para além da própria App Store. Agora, quase um mês depois de esta medida ter entrado em vigor, apareceu a primeira alternativa.
Chama-se AltStore e, embora ainda não esteja disponível para descarregar no iPhone, foi a primeira a mostrar como funciona. Um dos criadores, Riley Testut, partilhou a sua interface num post do Threads.
A AltStore tem um design muito semelhante ao da App Store, com um menu de navegação inferior e a possibilidade de navegar pelas aplicações por categoria. As páginas das aplicações são visualmente simples, com imagens e informações e um botão que permite a instalação direta.
Steve Troughton-Smith, outro programador da AltStore, diz que a primeira alternativa à App Store também oferece "uma visão granular" das permissões solicitadas por essa aplicação com uma descrição do que cada uma significa.
Patreon como método de pagamento?
De momento, a AltStore tem um total de duas aplicações disponíveis. Uma é o Delta, um emulador de jogos que estará disponível para download gratuito. A outra é um gestor de transferências para iOS chamado Clip, que foi criado pelo próprio dono da AltSore.
O Clip, no entanto, será pago. Será necessária uma contribuição de 1 dólar ou mais no Patreon, a popular plataforma de financiamento para criadores de conteúdo, conforme revelado pelo TechCrunch. A alternativa à App Store para iPhone também oferecerá versões beta das suas duas aplicações por uma subscrição mensal de 3 dólares por mês.
A AltStore tem integração com o Patreon e pode associar o acesso às aplicações à sua conta Patreon, proporcionando-lhe uma relação pessoal completamente diferente com os seus utilizadores e permitindo-lhe utilizar o mesmo sistema de recompensas que utiliza para vídeos, publicações em blogs, produtos, etc.
Afirma Steve Troughton-Smithm, criador da AltStore.
O objetivo é simplesmente oferecer um meio de rendimento ao programador e poder evitar a comissão de 15-30% que a Apple implementa na sua App Store. A empresa de Cupertino, no entanto, obriga as lojas de aplicações alternativas a pagar 50 cêntimos por cada primeira instalação anual acima de um milhão.
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Como funciona?
Sendo os utilizadores android, os que ficaram mais entusiasmados com esta medida, deveriam perguntar a eles.
E quando a UE lhes proporcionar a experiência de poderem ter um iPhone, com android instalado, será a loucura.
Parece-me que para o utilizador de iPhone, isto não tem qualquer interesse.
na verdade é ao contrário: os IPhoners é que estão finalmente a ter a experiência de um android 🙂
Sim, Carlos. Finalmente.
Nem sabes no sufoco que vivia.
Chego a pensar que tenho complexo de inferioridade, quando chego à loja e pago 5 vezes pelo iPhone, o custo da tua exorbitante experiência…
Confesso, chega a ser depressivo saber que podia vender o meu iPhone com dois anos e adquirir uma experiência única através de um smartphone android, mas não ter vontade…
Não sabes o que é verdadeiramente o mundo infeliz dos iphoners….
não tem a ver com complexo de inferioridade. Tem a ver com ser possível haver uma competição e mercado saudável das apps e app stores, seja android ou apple, que todos nós consumidores beneficiamos
O Carlos fala como se os utilizadores de iPhone tivessem uma arma apontada à cabeca para usar iPhone. Isso é tão ridículo. Eu fui utilizador android desde o tempo da Htc. Era um utilizador de cyanogenmod e roms alternativas. E tirando uma situação ou outra de experimentar o Aptoide, nunca senti necessidade de usar uma loja alternativa. Até parece uma birra da UE…. Qualquer dia vai obrigar a abrir o bootloader para instalar um SO alternativo no iPhone. Epá, façam um smartphone baseado em open source. Criem alternativas europeias, já que a Nokia não o soube fazer…
nem no android se sente essa necessidade. mas direitos sempre foram uma coisa boa, assim como é apertar com o o monopolio destes gigantes.
E sim, sou super a favor de o bootloader ser unlocked. Afinal o hardware é meu.
O smrtphone é teu mas o sistema não é teu, é de todos os utilizadores e deve ser seguro para todos, dos que percebem alguma coisa aos que não percebem nada.
Deves ser impedido de instalar m*rda no teu smartphone que afete a segurança dos outros. Isto é entendido até pelos fabricantes de Android que têm dificultado o bootloader ao máximo.
tretas aves, tretas.
nunca te deixes perder direitos e liberdades pela segurança.
esse é o mesmo argumento de banir a encriptação em nome da “segurança”
Estás a confundir trocar direitos e liberdades políticas por segurança (Benjamin Franklin) – com liberdade para instalar malware nos telemóveis tornando-os inseguros 😉
lol ninguem obriga ninguem a instalar nada. esse argumento da segurança é inválido. linux podes instalar qualquer coisa e é dos equipamentos mais seguros.
Já foste ler o DMA, ao menos? Artigo 6º (4):
“(…) O controlador de acessos [neste caso a Apple, relativamente ao iPhone] na medida em que seja estritamente necessário e proporcionado, não pode ser impedido de tomar medidas com vista a garantir que as aplicações informáticas ou as lojas de aplicações informáticas de terceiros não ponham em perigo a integridade do equipamento informático ou do sistema operativo disponibilizado pelo controlador de acessos (…)”
Há no DMA umas “coisinhas” que não são como tu pensas e que se resumem a: “Ai bate o pé, bate o pé, iOS igual ao Android é que é”. Há umas “coisinhas” que têm que ver com segurança.
” na medida em que seja estritamente necessário e proporcionado”
para a apple é tudo.
Eu acho que os telemoveis deviam ser como os PCs: meto o sistema operativo que quero. E em alguns casos até a bios: o coreboot.
E a chave que quero para o secureboot.
Até lá, regule-se mais para que isto seja possivel
“Parece-me que para o utilizador de iPhone, isto não tem qualquer interesse.”será o mesmo interesse como um utilizador de um android, podermos instalar qualquer App que quisermos num iPhone… para mim é bem vinda esta medida, termos a liberdade de instalarmos a App que quisermos!
Liberdade??
Bom, não tarda falam também em escravatura…por causa de um telemóvel.
Acho que liberdade, seria uma empresa poder definir os seus padrões, dentro da legalidade, para ser o utilizador a escolher.
Quem não gosta, compra outra marca.
Liberdade de escolha…
pareces não entender. quando há monopolio e estes gigantes não são regulados, não há outras escolhas viáveis.
já entendemos que para ti não faz diferença, mas para outro faz. porque és contra que aumentem os teus próprios direitos?
Direitos? De quem? Direito a obrigar uma empresa a oferecer o mesmo arroz que as outras??
Mas afinal o que tornou esta empresa a maior do mundo? Não foi o direito dos utilizadores a poderem escolher esta marca?
Olha vou comprar um bmw, mas quero o assistente de voz da Mercedes…
mas alguem está a obrigar a apple a oferecer arroz?
quem quiser, come. para ti que não queres, não precisas de fazer nada.
todos ganhamos.
Adoro as Sandes de pão com molho que a União Europeia esta a oferecer ao utilizadores do IOS, lol.
Numa semana de trabalho fazia uma aplicação bem melhor que esta..
Designs de 2010 em pelo 2024..
Seguindo o raciocínio do João…e, falando de legalidade (é disso que estamos a falar e não de liberdade) existe uma coisa legal, (goste-se ou não ou goste ele ou não) que é a Lei dos Serviços Digitais na União Europeia. Quem não gosta… compra outra marca (oh! não! Sai da UE)
Liberdade de escolha… (Cumprimento da legalidade) 😉 É a vida! Pela boca morre o peixe!
Caro, a tal coisa legal, é o que se está a discutir, se faz sentido ou não.
Sair da UE? Percebeu o assunto?
Continuarei a utilizar as apps como até aqui…
Convém informar-se antes de dar o peixe como morto.
Oh meu caro! Parece-me que quem não entendeu patavina da conversa foi o senhor…Sabe o que é ironia?! Pois, não me parece! Somente (para ver se entende de uma vez por todas) segui o seu raciocínio…E, segundo aquilo que escreveu (Liberdade??
Bom, não tarda falam também em escravatura…por causa de um telemóvel.
Acho que liberdade, seria uma empresa poder definir os seus padrões, dentro da legalidade, para ser o utilizador a escolher.
Quem não gosta, compra outra marca.
Liberdade de escolha…) é muito simples. Primeiro não se está a discutir nada de legal…A situação é bem clara e a Apple tem que cumprir as regras (goste ou não). O DMA entrou em vigor em 2022 e as regras começaram a ser aplicadas em maio do ano passado. Em março deste ano terminou o prazo máximo de seis meses para cumprir as novas obrigações/regras do DMA. Portanto, meu caro, quem não gostar (ironizando com o seu compra outra marca) vai para outro mercado se não quiser cumprir as regras da DMA para a UE. Obviamente que isso não vai acontecer! Espero que tenha entendido…Eu também uso as apps como até aqui (da Apple e do Android, uso ambos). Abraços
Estas histórias sobre sideloading no iPhone na UE continuam bagunçadas.
“Como funciona a primeira App Store alternativa para o iPhone” – afinal não funciona, é só o promotor a dizer como acha que vai funcionar.
A proposta da Apple para o sideloading de apps na UE (de lojas alternativas e agora também a partir do site de developers, que cumpram certas condições) não tem nada – rigorosamente nada, a ver com o sideloading no Android. A curiosidade está em saber o que é que a UE aceita ou rejeita … ou adia a decisão. E se a Apple aceita … ou não aceita e, neste caso, paga a(s) multas(s) e recorre para os tribunais da UE.
O ridículo da situação é que a esmagadora maioria dos utilizadores android não usam lojas alternativas. Acho que a UE nem percebe que o foco dos utilizadores de iPhone não é a “liberdade de escolha”. Pq se fosse, tinham poder de compra para escolher muitos bons Android. Mais um tiro ao lado…
uma coisa não invalida a outra. a não ser que sejas um grande acionista da apple, não há qualquer razão para não apoiares esta medida que suporta a competição entre estes gigantes
Não apoio a medida, pq historicamente, não é uma medida eficaz. A competição faz-se com concorrência, não são com imposições legislativas. A concorrência é que determina a evolução técnica. Aliás, a própria evolução do Android fez-se pela concorrência do Roms, induzida pela comunidade XDA, que trouxe novas features para o Android a uma velocidade que a Google não acompanhava. Querem concorrência, promovam players que criem novas alternativas. A UE está a ir pelo caminho de impor regras aos players, mas não se preocupa em ter players na Europa para competir. Isso é querer mandar na quinta dos outros, sem querer ter uma quinta nem querer saber como se gere uma quinta…
> A competição faz-se com concorrência, não são com imposições legislativas.
não são imposições. são regulações.
E monopólios devem ser combatidos. Tanto que os states também já estão a começar avançar
Acho piada aos fanboys e ressabiados de android e iOS.
Se não gostam, não usam, agora que há muitos que vão querer usar, há.
Se há muitos developers que não acham muita piada a terem de pagar 30% do seu esforço a empresas que ainda por cima tem critérios diferentes conforme o peso das apps nos média, há. Se vão passar a usar estas stores? Talvez, deixem lá a azia de lado e tomem um kompensan que há outros que deverão estar muito contentes com estas notícias.
Eu da minha parte não irei usar, quem sabe num futuro, para já não.
…estou curioso para perceber qual a percentagem de utilizadores do iPhone que vai “adoptar” essa alternativa.
Se for igual ao Android haverá 5% que alguma vez instalou uma app por sideloading (fora da loja oficial).
(Não inclui a China, que não tem Google Play, substituído pelas lojas das grandes tecnológicas chinenas: Tencent, Huawei, Xiaomi e outras. O governo chinês não quer lojecas de apps, do tipo da anunciada no post).
e depois. nem que fosse 0.1%
Dentro de um ano 3%
Essa métrica é totalmente irrelevante, tal como no Android sempre foi.
O que importa, e é esse o principal interesse desta medida, é que os programadores vão ter muito mais liberdade de poderem escolher onde querem lançar uma aplicação, terem mais liberdade para rentabilizarem uma aplicação ou passarem a ser totalmente grátis. E principalmente poderem usar outros sistemas de pagamento sem ser o da Apple.
Vou dar o exemplo, uso uma aplicação no Android, onde está tanto disponível na Play Store como na F-Droid. Na Play Store ela é paga, já se a instalarmos através da F-Droid ela é totalmente gratuita (sem subscrições ou necessidade de compra de qualquer licença).
Na Play Store ela é paga por causa das taxas cobradas pela Google. O mesmo acontece na App Store.
Usei inclusive em tempos uma aplicação, já não me recordo o nome, que no Android (exclusivamente disponível na F-Droid) era grátis e no iOS (App Store) era paga.
Ninguém obriga o utilizador a instalar uma aplicação fora da loja oficial, agora é bom é que haja liberdade de escolha, seja tanto para o utilizador, seja para os programadores.
Como já vi a referirem noutro comentário, o Aptoide. Quem instala aplicações através do Aptoide…. depois não se queixem.