Byword – Um Editor de Texto Minimalista para Mac
Há dias escrevi sobre um editor de texto que preconizava um ambiente de escrita extraordinário. Além da aparência, estes editores trazem funções minimalistas para tornar o trabalho de escrita único e singular.
O Byword é um editor estilizado, conceptual que permite utilizar recursos minimos e apresentar trabalhos com muita qualidade.
Escrever só por si é uma actividade solitária que preconiza um intenso exercicio mental e intelectual. Quando é feito em ambiente apropriado traz ao autor inspiração e, acima de tudo, tranquilidade. É o que propões a aplicação Byword.
Esta ferramenta traz serenidade, silêncio e paz de espirito, capaz de incentivar os autores a colocar em palavras o que lhes vai na mente ou, a qualquer um de nós, inspiração para produzir documentos com estilo, com uma aplicação estendida pelo ecrã, permitindo um espaço de produção maior. Simples, leve e capaz de servir convenientemente, esta ferramenta de trabalho oferece apenas o necessário.
Com recurso a atalhos de teclado e quase sem apoio da barra de tarefas, o autor pode escrever e editar mediante poucas opções. Pode ter uma ambiente de escrita em full-screen, pode mudar o tamanho da letra, o tipo de letra, pode exportar para PDF e pouco mais, mesmo poucas outras opções estão disponíveis, mas também quem executa grande alterações gráficas no textos que escreve?
Quase ninguém e os autores que desenharam esta aplicação sabem disso. Byword permite ter um ambiente limpo para escrever sem outros aspectos a desconcentrar o utilizador.
Características:
- Interface de preenchimento total do ecrã
- Modo de Focus que permite destacar algumas linhas próximas do cursor e esconder as restantes
- 5 estilos tipográficos perfeitos para óptima legibilidade
- Interface optimizado para facilitar a escrita quando se escreve
- Texto simples e edição de texto estilizado
- Funções de selecção especial para facilitar a manipulação de texto
- Atalhos de teclado, conveniente para fazer alterações
- Procurar e Substituir integrado
- Impressão e exportação para PDF
É um editor de texto muito simples mas muito interessante para quem gosta de primar pela diferença. É um produto português (e um bom produto) mas não é fácil descobrir isso, até porque não existe na página do produto qualquer menção a esse facto. Para quem deseja ter algo diferente, deixo esta sugestão.
Artigos relacionados:
Licença: Shareware (preço=3.99 euros)
Sistemas Operativos: Mac OS X 10.6+
Download: Byword 1.0 [0.3MB]
Homepage: Byword
Este artigo tem mais de um ano
Epah é nestas coisas que o Mac está muito à frente.
Adorei!!
Tenho mesmo que comprar uma coisinha dessas! 😮
pronto! outro que se paga, sempre que vou ver algum post sobre programas para Mac ate tenho medo de olhar pra parte final do post!
O windows já tem há muito tempo um programa equivalente. Chama-se bloco de notas :p
WordPad.
e isso é relevante, porque…?
Qual é a utilidade de uma resposta desse tipo? Respondeste como se fosses um apple fanboy acossado.
O que quis dizer, caso não tenhas reparado no smiley final, nem compreendido o alcance do comentário, é que, na falta de suites de produção de documentos com um nível de qualidade semelhante ao office, parece-me estar a haver uma aposta, e aqui confesso que posso estar a ser influenciado pela sequência de posts do Vítor M., em aplicações que, em vez de oferecerem um conjunto de funcionalidades mais completo possível, optam por fazer oinverso. Isto é, “despem” o programa e modelam-no de forma a servir um único propósito: a escrita. Ora, se sairmos do reino do microsoft office, e se quisermos focar apenas no elemento “escrita”, então também existem, cum grano salis, equivalentes no windows: wordpad e bloco de notas, que, se calhar, ainda levam mais ao extremo o conceito de pureza e simplicidade no acto de escrita.
Claro que se poderá dizer que o bloco de notas é muito mais que um simples editor de texto (veja-se as suas potencialidades ao nível da programação, por exemplo). Mas, desde 1985, com a sua inclusão no windows 1.0, pretendeu-se, parece-me, fornecer ao utilizador um programa simples e básico de escrita.
nao é preciso ser fan boy para se achar que notepad comparado com esta app ou omni writer é a mesma coisa que comparar portugal à filândia.
Continuo a não perceber a relevância do teu primeiro comentário, embora se calhar o teu novo primeiro parágrafo deva servir de indicação quanto ao que pretendes… a tua resposta demonstrou a utilidade da minha pergunta.
Há uma grande variedade de programas de texto grátis ou pagos, quer no Mac quer no Windows, cada um apostando nalguma coisa… não sei o que é que comentar a existência do bloco de notas no Windows acrescentou, ainda mais quando há diferenças óbvias!
Isto é um programa diferente. Agradará a alguns, outros contentar-se-ão com o que tiverem, quer seja iWork, Editor de Texto ou Office (como é o meu caso). Isso em nada invalida a existência deste. A história do bloco de notas é outra coisa irrelevante, não demonstra nada.
Bem, se não consegues ter uma discussão saudável sobre tecnologia, principalmente sem adoptar esse tipo de postura, então torna-se difícil.
O primeiro comentário era para ser uma alusão simples/engraçada sobre um programa mais ou menos semelhante que existe no windows, ainda mais tendo em conta a dualidade a que me referi no modo de encarar os processadores/editores de texto (mais simples ou mais complexos). Lê com atenção o comentário ao teu comentário e talvez percebas a relevância e carácter despretensioso do primeiro. Aliás, viste-me dizer que um era melhor do que outro? Ou que o office era a melhor solução para todos os utilizadores? Enfim. É que não há forma de ocultar esse bias que demonstras. Tem calma.
Concordo, em absoluto, contigo quando ao teu último parágrafo. A utilidade e relevância de um determinado software é dada pela necessidades demonstradas pelo utilizador final. Para uns este Byword será suficiente, para outros será claramente fraco e “despido” relativamente às funcionalidades oferecidas por outro software, como por exemplo o microsoft office.
Já agora, Pedro, porque é que comparar o bloco de notas/wordpad é como comparar Portugal e Finlândia? Já agora quem é quem nesta imagem? Importas-te de concretizar a ideia?
Discussão saudável, postura, “bias” (não existe em Português), calma!? bem… deves estar a gozar, já pareces o Sócrates quando alguém lhe diz alguma coisa, ou pede esclarecimentos, por mais construtivo que seja!
Fui educado, construtivo e dei a minha opinião sobre o programa. Tu por sinal ainda nem deste uma opinião, apenas dissertaste sobre editores de texto.
Quanto ao “bias” e uso de estrangeirismos, googla site:pplware.sapo.pt Ppietra
“Quem tem telhados de vidro…”.
“Fui educado, construtivo e dei a minha opinião sobre o programa. Tu por sinal ainda nem deste uma opinião, apenas dissertaste sobre editores de texto.”. Espero que a dissertação tenha tido mais relevância para aqueles que, como eu, visitam dia-a-dia, o pplware, desde o tempo em que este blog lutava por um lugar ao sol, a par do blog you’ve got mail. De resto, pouco acrescentaste para além do que eu já havia dito.
🙂 “bias” um estrangeirismo!? Não tapes o sol com a peneira, ficas mal na fotografia.
Fiquei mal na fotografia? lol
http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=estrangeirismo
estrangeirismo
(estrangeiro + -ismo)
s. m.
1. Emprego de palavra ou frase estrangeira.
2. Palavra ou frase estrangeira incorporada numa língua.
3. Estrangeirice.
http://dictionary.reference.com/browse/bias
–noun
2.
a particular tendency or inclination, especially one that prevents unprejudiced consideration of a question; prejudice.
Se tiveres mais alguma dúvida, avisa.
Eu sei o que é “bias”, muito obrigado, doutro modo nem mencionava!
Não é porque a palavra existe noutra língua que o seu uso é simplesmente aceite em conversação noutra… um estrangeirismo implica sempre a aceitação dentro dum grupo como termo com significado! O uso por uma única pessoa torna-o um erro, uma “aberração” na linguagem, pois não é aceite por mais ninguém.
Não queiras virar o bico ao prego. Disseste o seguinte: “bias” um estrangeirismo!? E, como te mostrei, estavas errado.
Mais, se uma palavra é de tal forma aceite numa comunidade, pode dar-se o caso de ser incorporada na própria língua. O português do brasil talvez demonstre maior abertura para esse fenómeno, mas o mesmo acontece com o português europeu. Por outro lado, se há domínio da sociedade onde mais estrangeirismos são usados é exactamente o ligado às tecnologias.
Bias é uma palavra comum neste tipo de conversas e, se calhar, tendo em conta a tua postura, é algo que já devias estar mais habituado.
Por isso aberração mesmo é a falta de conhecimento que demonstras. Eu sei que pode ser chato quando nos mostram que não temos razão, mas, para a próxima, amadurece um pouco mais as ideias que queres transmitir nos teus comentários, e pode ser que não aconteça o mesmo.
Mas se quiseres mesmo continuar a melgar, podemos continuar por e-mail. 😉
Re0 marquem é um almoço e conversamos à mesa.
🙂 hás de me explicar onde é que bias é comum nas conversas correntes, em português, claro! tal como disse um estrangeirismo implica que o termo é aceite por várias partes… não porque alguém se esqueceu que a palavra não é portuguesa.
Se isto fosse um termo técnico utilizado na “literatura”, pela sua natureza era aceitável, mas não é um termo técnico – não neste contexto!
É apenas um comum substantivo, com vários sinónimos na língua portuguesa – parcialidade, tendência, preferência, preconceito – palavras mais que comuns.
Mas está à vontade, usa-o, por mim tanto me faz… de certeza que se tentares muito arranjas uma mão cheia de pessoas e assim ficas com um novo estrangeirismo.
@Ppietra
Lê novamente a definição de estrangeiro
@VitorM
Chega a ser um pouco chato discutir com os dois arautos da verdade. Mas, à mesa, com certeza, que o sofrimento era menor.
Podia haver, por exemplo, um encontro na zona norte. E norte não é Porto, é minho! 😀 Bacalhau, cabrito, papas de sarrabulho, é só escolher!
*estrangeirismo
Realmente o que é bom, no mundo Mac, tem preço, mas vale a pena. Se pretendem uma aplicação diferente, simples e com bom gosto, – esta além de ser desenvolvida por portugueses – enquadra-se perfeitamente.
Peca apenas por não se identificar como um produto de Portugal.
Boa noite Vitor achas que a aplicação vale o dinheiro que pedem por ela?
Vi este post e gostava de saber se vale a pena comprar. O que te parece?
Viva Gilberto.
Bom, a aplicação tem o seu valor, na verdade é muito simplista (leve para o sistema) e na minha opinião um pouco cara, mas nao invalida que seja um preço justo o que é pedido por ela (pelo trabalho do seu autor).
Também é verdade que existem outras mais completas (embora com maior consumo de recursos) e gratuitas, como por exemplo a que deixo como artigo relacionado. Se pretendes o minimo em full-screen esta é a indicada, mas pagas 4 euros.
Esta é daquelas aplicações que é cara pelo que existe no mercado e no sistema operativo.
Porquê pagar para ter menos quando há mais por menos? (mas que frase!!)
Gosto disto. 😀
Fizeste um Like ao Hugo? 🙂
(também) Gosto disto 😀
Por acaso acho que o Word 2011 em modo fullscreen é bastante agradável … e pode ser tão minimalista se existirem mais backgrounds disponiveis
Acho que o que está aqui em causa, é muito mais do que o que tem ou deixa de ter a aplicação. Aqui o que conta é o conceito de “design” minimalista.
Quem paga para ter um Mac, porque não há de pagar por uma aplicação que se enquadra perfeitamente no conceito de “design” do Mac?
Totalmente de acordo.
Uma característica pela qual a apple prima é exactamente o design. E se um programa vai de acordo com esta filosofia, por que razão não há-de ser pago?
Por outro lado, não devem faltar alternativas.
Saiu o Mac OS X 10.6.7.