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Apple vai pagar 113 milhões de dólares para resolver o caso “BatteryGate”

Em 2018 a Apple foi acusada de degradar propositadamente o desempenho dos iPhones mais antigos, quando vida das baterias estava próxima do fim. O caso ficou apelidado de “BatteryGate” e o problema foi introduzido nos telefones da maçã através de uma atualização que não podia ser removida.

Mas agora, passados dois anos, a empresa de Cupertino aceitou pagar 113 milhões de dólares para que este assunto fique resolvido.


A Apple, assim como tantas outras grandes empresas de tecnologia, vê-se por vezes envolvida em assuntos judiciais. E alguns deles são bastante caricatos, como o exemplo de uma mulher que processou a empresa depois de ter gasto mais de 3 mil dólares em compras in-app.

Mais recentemente, a marca da maçã encontra-se envolta na polémica com a Epic Games, devido à eliminação do jogo Fortnite da AppStore. Isto porque a criadora de jogos quis contornar a aplicação da taxa de 30% nas compras através das apps.

No entanto, a empresa de Cupertino quer agora resolver um dos seus processos mais antigos e polémicos.

Apple vai pagar 113 milhões para terminar com o caso “BatteryGate”

Há dois anos, a Apple viu-se envolvida num dos mais controversos casos. A marca foi acusada de degradar propositadamente o desempenho dos iPhones mais antigos, nomeadamente do 6 e anterior, quando a vida útil das suas baterias estava a chegar ao fim. Esta debilitação havia sido introduzida nos equipamentos através de uma atualização de sistema que, depois de estar instalada, não poderia ser removida.

Tal como seria previsível, os utilizadores ficaram bastante insatisfeitos com esta atitude da Apple. E a marca foi então acusada de tornar os iPhones obsoletos de uma forma programada, com o objetivo de os consumidores comprarem um novo.

Como consequência, em fevereiro deste ano a Apple foi obrigada a pagar 25 milhões de euros à França por desacelerar o desempenho dos iPhones antigos.

Mas, nesta quarta-feira (18), a empresa da maçã concordou em pagar 113 milhões de dólares (~96 milhões de euros) para terminar de vez com este assunto. O valor será dividido de forma igualitária por 33 estados dos EUA, incluindo a capital Washington D.C. e, assim, ficam resolvidos os vários processos judiciais deste caso.

Apesar de a Apple ter pretendido dar a volta à situação, o advogado Mark Brnovich do Arizona, responsável pelas investigações do caso, afirmou que a empresa tinha noção dos impactos que a atualização teria nos iPhones dos clientes e adiantou que:

A Apple violou várias leis de proteção ao consumidor, como a Lei de Fraude do Consumidor do Arizona, ao deturpar e ocultar informações.

Para além do avultado montante, a marca de Cupertino terá ainda que “fornecer informações verdadeiras aos consumidores sobre a saúde da bateria do iPhone, desempenho e gestão de energia”.

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