Apple surpreende todos os analistas com os resultados do início de 2025
A Apple acaba de revelar os resultados fiscais para o primeiro trimestre de 2025. A empresa esteve num momento conturbado nos últimos meses e agora é hora de mostrar como isso se refletiu nos seus lucros e na receita. Acabou por surpreender os analistas e apresentar uma receita de 95,36 mil milhões de dólares.
A receita da Apple no segundo trimestre fiscal superou as expectativas de Wall Street e de todos os analistas. A empresa lucrou 24,78 mil milhões de dólares nos primeiros três meses do ano, um aumento de 4,8% face aos 23,64 mil milhões de dólares, ou 1,53 dólares por ação, no mesmo período do ano anterior. Já a receita aumentou 5,1%, de 90,75 mil milhões de dólares para 95,36 mil milhões de dólares.
Em termos práticos, os números da receita da Apple são claros. Para além dos 95,4 mil milhões da receita total, há a destacar a receita do iPhone, que ficou nos 46,84 mil milhões. Este trimestre foi o da apresentação do novo iPhone 16e e esta já contou para estes valores.
No resto da sua proposta de equipamentos, a Apple reportou uma receita de 7,95 mil milhões para os Mac e 6,4 mil milhões para o iPad. Já nos wearables, casa e acessórios o valor da receita declarada foi de 7,52 mil milhões. Por fim, e nos serviços, uma área onde a Apple tem sempre bons resultados, o valor da receita ficou nos 26,64 mil milhões de dólares.
Os números do período de janeiro a março fornecem um instantâneo de como a Apple estava a fazer antes da divulgação de tarifas abrangentes pelo Presidente Trump em abril. A Apple acabou por ser beneficiada com a decisão de Donald Trump de colocar temporariamente em pausa as tarifa nos iPhones e outros produtos eletrónicos das tarifas recíprocas.
Ainda assim, e do que Tim Cook revelou na apresentação de resultados, a Apple espera que as tarifas acabem por ter impacto. Avançou com o valor de 900 milhões de dólares, supondo que a política tarifária atual seja mantida durante todo o trimestre.
Os próximos meses vão continuar a ser desafiantes para a Apple, que precisa de tentar contrariar o mercado e as tarifas esperadas. Será complicado, mas certamente que Tim Cook e a sua equipa será capaz de contornar as limitações que estão a chegar.
As tarifas recíprocas de Trump foram anunciadas a 2 de abril, para entrar em vigor a 5 de abril (tarifa mínima de 10%) e 9 de abril, quando superior. A 9 de abril, as tarifas superiores a 10% foram adiadas por 90 dias, passado a 10% ate lá, exceto a China, em que a tarifa punitiva passou para 145%. A 11 de abril, os smartphones e certos produtos eletrónicos foram isentados, quer da taxa de 10%, quer da taxa de 145% da China.
Os dados financeiros são do primeiro trimestre, não foram afetados por estes factos e por isso a Apple não beneficiou da “decisão de Donald Trump de colocar temporariamente em pausa as tarifa nos iPhones”. O que o resultado das vendas do 1º trimestre por certo beneficiou foi das ameaças de Trump, desde de janeiro, de aumento das tarifas – o que terá levado a que muitos nos EUA antecipassem a compra (ou comprarem sem terem previsto), para não serem afetados pela subida do preço.
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Dos de ver o google pixel xl 16gb de ram e 512gb espaco por 850 euros numa loja portuguesa fisica adeusinho iphone!
Credo… 150 paus por um xiaomi que faz o que preciso e sobram 700 para uma semanada de surf à grande em Peniche. Isso sim!
Mas que raio anda a malta a fazer com os telemóveis para precisar de modelos tão caros? O PH funciona melhor ou já vem com mensalidade de premium de oferta ou quê?
Se pudesse comprava dois XIAOMI desses por 150 “paus”, para bater um contra o outro…
O que é bom para ti não é para o outro e vice-versa, vocês ainda não conseguiram entender isto ?
Tenho mesmo curiosidade se compram por necessidade ou se é só por estilo. A sério. Tanta gente com telefones a custar 5 e 10x mais caros que o meu e fazem menos que eu com ele. Agora até anda AI a chatear que eu ainda não autorizei.