Apple não acredita que o iPhone dure mais uma década
Com tantos rumores recentes a revelar o calendário de lançamentos dos iPhones nos próximos anos, parece que a Apple já está consciente de que o seu produto de referência não irá sobreviver até ao 30.º aniversário, como aconteceu com o Mac. Então, o que pensa a Apple sobre o futuro da comunicação móvel?
Um dia o iPhone vai desaparecer
Enquanto nos preparamos para os modelos iPhone 17 e especulamos sobre o iPhone dobrável e o iPhone 20, a Apple já antevê um mundo onde o iPhone possa perder o seu lugar central nas nossas vidas.
Num testemunho no âmbito do processo antitrust entre a Google e o Departamento de Justiça dos EUA, o responsável pelos serviços da Apple, Eddy Cue, afirmou que dentro de 10 anos poderemos já não precisar de um iPhone.
As suas palavras exatas, segundo a Bloomberg, foram:
Pode ser que daqui a 10 anos já não precise de um iPhone, por mais estranho que pareça.
O executivo referia-se à evolução da inteligência artificial e ao papel crucial que esta terá nas rotinas das pessoas.
Cue adiantou mesmo que a Apple planeia integrar motores de pesquisa com IA no Safari numa futura atualização. Contudo, esta ideia não é nova para quem acompanha a Apple.
Num outro relatório da Bloomberg, foi revelado que o CEO da empresa, Tim Cook, só tem interesse em “óculos leves que os utilizadores possam usar durante todo o dia”.
Será que uns óculos com IA poderão substituir o iPhone?
Antecipando o fim do iPhone, Cook foca-se num futuro centrado em óculos de realidade aumentada. Por agora, a Apple apenas oferece o pesado e caro Apple Vision Pro, um dispositivo de realidade mista.
A Bloomberg refere que Cook tem esta “grande visão, que não mudou em dez anos”. Com isto em mente, a empresa sabe que os lucros do iPhone — atualmente responsáveis por cerca de 50% das receitas trimestrais — não durarão para sempre.
Naturalmente, nenhuma empresa quer acabar com um produto de sucesso. No entanto, rumores recentes indicam que a OpenAI está a desenvolver um dispositivo companheiro com IA que não é um smartphone, em colaboração com o antigo chefe de design da Apple, Jony Ive.
Assim, a substituição do iPhone poderá não vir de Cupertino, mas de outro ponto do Vale do Silício.
Eu não me vejo a andar com uns óculos para substituir um telemóvel. Acho que é a coisa mais foleira que pode haver.
O que nós temos hoje em geral são computadores de bolso, não telemóveis.
A tendência são os wearables, isto é, coisas que usávamos no passado mas com novas funcionalidades, relógios, anéis, óculos,…
wearphone, implantphone, brainphone, tanta coisa que pode surgir de um momento para o outro
portanto todos vão usar oculos, por mim até daria jeito pois já tenho infelizmente que os usar. coitados da rayban
Tudo bem pois estamos diante de uma constante evolução tecnológica contemporânea, mas, existem pontos importantes que podem permitir que os telemóveis saiam da moda num intervalo de 10 anos.
A ideia de usar um telemóvel ainda é muito bem prática.
O que disse Eddy Cue exatamente ao testemunhar em tribunal:
“Você pode não precisar de um iPhone daqui a 10 anos, por mais louco que pareça. A única maneira de realmente haver concorrência é com mudanças tecnológicas. Mudanças tecnológicas criam essas oportunidades. A IA é uma nova mudança tecnológica e está a criar novas oportunidades para novos participantes.”
E disse isto depois de ter afirmado que a Apple vai vai usar IA nas pesquisas no Safari, subentenda-se – não vale a pena o tribunal penalizar a Google relativamente ao Google Search, que inviabilize que a Apple receba os $20 mil milhões do acordo por ter a pesquisa da Google “por defeito” nos seus equipamentos.
Só lhe faltou por-se de joelhos e dizer: “Ó Senhor Juiz, deixe tudo como está, sabe-se lá se daqui por 10 anos ainda usa iPhone!” E o juiz perguntar: “E você acredita nisso?”, e Cue responder: “Pois, é claro! As mudanças tecnológicas estão a caminho, não vale a pena penalizar o Google Search e a Apple!”.
“…ter afirmado que a Apple vai vai usar IA nas pesquisas no Safari,…” Tantos “vai” nessa frase. Até tu, quem diria…
Quem muito escreve muito erra. Quem nada escreve nada erra. É o teu caso 😉
Então “debita” menos. É melhor. Assim não erras.
Já agora, se eu não viesse cá comentar isto ficava a 0. Capisci ?? 😉
Ainda eu falo do Pedro Simões…
Estava aqui a pensar no filme total recall 2012.
Hardware embutido na mão
Não tens exemplos de filmes decentes? lol
é um filme bastante decente
Daqui a 10 anos toda a gente usa telemoveis como usamos carros ha mais de 100. Apenas evoluem
A evolução natural do telemóvel faz com que deixes de precisar dum dispositivo com ecrã logo não vão durar 100 anos no formato actual. Da mesma forma que excluiram os teclados dos telemóveis também vão poder excluir o ecrã.
Claro que nao, sem ecra como interages cromo? Os carros também evoluem mas continuam com volante e rodas redondas
Ecrã em forma de papel invisível… E só puxar.. Uma tecnologia já vista em alguns filmes. Como no Minory Report..
Não acredito, o iPhone podia ser um telemóvel mediucre que as pessoas compravam na mesma,
Ter o telemóvel com aquele símbolo, Dá Muito Status Social, sem aquilo as pessoas até pesam que são menos aceites na sociedade.
A Aplle nem precisa de inovar quase nada para vender dezenas de milhões de iPhone s.
Temos de dar os parabéns, poucos conseguem fazer isso…
Tens de ir ao psicólogo
“o iPhone podia ser um telemóvel mediucre que as pessoas compravam na mesma”
Ainda bem que reconheces a superioridade do Iphone. Podia ser medíocre, mas não é. As pessoas que podem, compram porque é bom, muito bom.
Porque o que vende no IPhone é a marca.. O status. Vejamos a começar pelo armazenamento, só no 17 é que vão introduzir os 12 GB.. E nas câmaras.. O segredo é o software.. Nada mais é o próprio sistema IOS.. Eu não quero um IPhone nem dado. Não me adapto. Sempre tive Samsung..
Estás errado (nem estás a falar da xcoisa certa, uma coisa é armazenamento, de 256 a 2 TB de espalço, outra coisa é a RAM, que aí podes falar em 12GB). E estás enganado por isso mesmo, sempre tiveste Samsung e, como é natural, desconheces o ecossistema Apple. Sobre o facto fda Apple colocar menos RAM no iPhone, isso deve-se ao iOS que é mais eficiente que o Android na gestão de memória RAM por várias razões técnicas e de arquitetura de sistema. Só alguns exemplos: controlo total sobre hardware e software (a Samsung não tem), o iOS tem uma gestão de multitarefa mais restrita e agressiva das tarefas em segundo plano. Isto reduz o consumo de memória desnecessário, ao suspender ou congelar apps que não estão a ser utilizadas. (a Samsung não tem isso, por isso precisa de muita RAM).
É do conhecimento geral que o sistema de memória virtual do iOS é mais eficiente. O iOS não usa swap tradicional em disco (ou usa-o com muito mais controlo), o que reduz atrasos e torna o uso de RAM mais previsível e eficiente. Em vez disso, dá prioridade à fluidez e estabilidade, fechando apps pouco usadas para libertar memória, (a Samsung não faz isso).
Outra característica é em relação às Frameworks e apps, estas são mais otimizadas. Isto porque a Apple impõe regras mais rígidas aos programadores, as apps para iOS são geralmente mais leves e bem comportadas em termos de consumo de memória. No Android, por motivos conhecidos, reina um pouco a anarquia, cada marca tem o seu próprio desenvolvimento em cima do Android.
Uma das grandes inovações no iOS foi a integração com chips dedicados, como o Neural Engine. Algumas tarefas que exigiriam muita RAM em Android são distribuídas em chips dedicados no iOS, libertando a RAM principal para outras funções. A Samsung tem corrido atrás da Apple também aqui.
O aumento de RAM desnecessária faz muitas vezes os equipamentos serem muito mais caros.
O ecossistema permite, por exemplo, ter hoje serviços líderes de mercado, como o Apple Pay, o Apple Music (dentro do ecossistema Apple), App Store, líder em receita, entre outros.
Em relação às câmaras, é sabido que a Apple há muitos anos para cá lidera ou partilha a liderança com outras marcas, mas por norma fica sempre nos melhores resultados em vídeo e fotografia.
No que toca ao Status, bom, eu diria que as pessoas se sentem melhor com um iPhone nas mãos, porque ficam melhor servidas, do que com um Android, têm melhor vídeo, têm um sistema de deteção de dispositivos perdidos funcional, como a app Encontrar, têm um serviço de SOS por satélite a funcionar há vários anos e a incrementar funcionalidades, além de terem um dispositivo que podem fazer um ótimo grupo com o Apple Watch, líder no seu segmento também. 😉
Dispositivos de bolso para comunicação vieram para ficar desde os anos 90, independentemente do número de teclas e tamanho de ecrã. É o tamanho aceitável. Um relógio ou uns óculos nunca vai substituir tal.
Cá para mim, já estão a preparar a malta para que se produza ainda mais lixo eletrónico.
Isso é completamente mentira, a apple até anda a colocar a causa ambiental à frente de tudo. Eles até os carregadores tiraram para tu veres
Não vão agora produzir lixo para poluírem.
(Contém ironia)
” Daqui a dez anos não vou precisar do aifone?”
Bom, eu nunca precisei de nenhum.
Devo estar adiantado no tempo.
És brilhante, pensas tão fora! Fantastico!
Adiantado não digo mas atrasado es de certeza
Patinho, agora em Português sem sotaque Lelo.
Consegue?
Vá lá, faça um esforço.
Daaaa …. atrasados 🙂 brevemente vai entrar em funcionamento é a comunicação cerebral…
Nem buds eu sou a favor, quanto mais….
Ò tempo que Android é melhor que iPhone!
Agora a sério, tudo depende da capacidade de adaptação e inovação da Apple à evolução e inovações que vão surgindo.
O que hoje está na moda, amanhã já não está.
Basta ver o que aconteceu à BlackBerry.
Um enorme erro de avaliação destruiu uma empresa líder.
Nokia, outra que cometeu o mesmo erro e que chegou a ter mais de 90% do mercado.
Produzia dos melhores telefones no seu tempo, mas depois não soube acompanhar as mudanças e depois deu no que deu.
Poderá acontecer o mesmo à Apple?
Sem dúvida, nunca ninguém poderia adivinhar que a Nokia ia ter o destino que teve.
Há uma grande diferença entre a Apple e a BlackBerry.
A Apple pode, teoricamente, sofrer um destino semelhante ao da BlackBerry, mas há várias razões pelas quais isso é pouco provável no curto e médio prazo. Vamos comparar os dois casos para perceber melhor.
1. A diferença na visão e adaptação ao mercado
BlackBerry:
– Ficou presa ao seu modelo de negócios (teclado físico, segurança empresarial).
– Ignorou ou subestimou a revolução do ecrã tátil e a App Store iniciada pela Apple em 2007.
– Tinha um sistema operativo fechado e limitado para os programadores, o que a afastou do ecossistema de apps.
Apple:
– Mostrou uma grande capacidade de reinvenção (ex: iPod → iPhone → iPad → chips próprios → serviços).
– Tem um foco obsessivo na experiência do utilizador.
– Continua a investir fortemente em inovação (ex: Apple Silicon, Vision Pro, IA, serviços como iCloud, Apple TV+…).
2. Ecossistema integrado e fidelização
A Apple construiu um ecossistema coeso (iOS, macOS, iPadOS, watchOS) onde tudo “simplesmente funciona” em conjunto. Isto cria barreiras à saída: um utilizador de iPhone, com Apple Watch, AirPods, MacBook e iCloud, tem pouco incentivo para mudar.
A BlackBerry não conseguiu criar este tipo de rede interligada — o seu foco era apenas no smartphone.
3. Modelo de negócio diversificado
Apple:
– Hoje não é apenas uma empresa de hardware. Os serviços (App Store, Apple Music, iCloud, etc.) geram receitas recorrentes e crescentes.
– Está a investir em chips, IA, realidade aumentada, saúde digital — diversificando o portefólio.
BlackBerry:
– Dependia fortemente das vendas de hardware e serviços de comunicação empresarial.
4. Execução e liderança
– A Apple tem mantido uma gestão estável e uma cultura de produto muito centrada no detalhe.
– A BlackBerry teve dificuldades internas e decisões estratégicas erradas no momento mais crítico da transição para smartphones modernos.
O problema da Nokia é que morreu no seu tempo, e também não evoluiu no seu SO, o symbian, e deixando caindo nas mãos do Windows. A nível de hardware era o melhor no seu tempo, mas o software deixou muito a desejar
Temos assistido, ao longo da história recente, grandes marcas a desaparecerem rapidamente, isto falando apenas de telefones.
Que me lembre, assim de repente, e se calhar já me esqueci de algumas, lembro-me da HTC, da Sony, da LG e da Sharp, e outras que eventualmente ninguém se lembra já.
O mundo hoje em dia muda mais em dez anos do que antigamente em 100.
Ninguém pode descansar à sombra da bananeira, mesmo estando a vender muito e ver a entrar milhões de euros sem fim.
Basta um concorrente apresentar algo de realmente inovador e disruptivo, e as coisas começam logo a complicar-se.
A Nokia foi líder durante anos e anos, vendiam eles mais que todos os outros juntos.
Aconteceu o que sabemos.