Análise ao smartphone Cubot Max
A escolha de um smartphone está hoje muito mais complexa devido à grande quantidade de novos equipamentos que surgem no mercado, semana após semana. Assim, é essencial darmos a conhecer em pormenor alguns dos equipamentos mais procurados e perceber se o investimento valerá ou não a pena.
Hoje apresentamos a análise detalhada ao Cubot Max.
1 - Características Gerais
O Cubot Max é um smartphone Dual SIM com ecrã de 6 polegadas, de resolução HD (1280 x 720 píxeis). Tem um SoC octa-core da MediaTek (MT6753A), 3 GB de memória RAM e 32 GB de armazenamento interno, com possibilidade de expansão através de cartão microSD até 128 GB, sem necessidade de abdicar de um dos cartões SIM, como é cada vez mais habitual.
A bateria é de 4100 mAh e vem fornecido com o Android na versão 6.0 Marshmallow. A câmara principal tem um sensor de 8 MP (13 MP através de software) com flash LED e a câmara secundária tem 1,3 MP. Além disso tem Bluetooth 4.0, GPS, Wi-Fi 802.11 b/g/n e suporta ainda a banda 20 da rede 4G LTE (800 MHz), usada em Portugal para as zonas remotas. Quanto a sensores, vem equipado com sensor de impressão digital, sensor de luminosidade, bússola, sensor de proximidade, acelerómetro e giroscópio.
Especificações completas
Ecrã
- 6″ de resolução 1280 x 720 píxeis
Processador
- CPU: MT6753A, Octa-core a 1,3 GHz
- GPU: Mali-T720
Rede
- Dual SIM LTE/HSPA+/GSM (suporte banda 20)
Sistema Operativo
- Android 6.0 (Marshmallow)
Memória
- Memória RAM: 3 GB
- Memória interna: 32 GB
- Memória externa: microSD até 128 GB
Câmara
- Principal (traseira): 8 MP, com flash LED
- Secundária (frontal): 1,2 MP
Sensores
- Acelerómetro, bússola, luminosidade, sensor de proximidade, giroscópio
Dimensões e peso
- 164 x 83,5 x 8,9 mm, 250 g
Conectividade
- Wi-Fi 802.11 b/g/n
- GPS
- Bluetooth 4.0
- USB: 2.0
Bateria
- 4100 mAh Li-Ion
Cores
- cinza, preto e dourado
Preço
- Preço: 131,39 €
Na caixa
Dentro da caixa vem incluído o Cubot Max e respectiva bateria, o cabo USB, o adaptador de corrente, os típicos manuais de instruções rápidas e uma capa protectora.
2 - Hardware e Design
O Cubot Max tem uma construção e uma imagem que revela claramente que estamos perante um smartphone de entrada de gama. É todo em plástico, incluindo as laterais. A capa traseira, removível, tem um padrão em losangos, algo que é comum na marca. O vidro frontal tem acabamento 2.5D. A espessura é de 8,9 mm e o peso de 250 g. Tendo em consideração o tamanho do ecrã e da bateria, de 4100 mAh, o peso talvez não esteja desapropriado, contudo, não deixa de ser pesado de mais para uma utilização confortável.
Na frente, acima do ecrã, encontram-se os sensores de luminosidade e proximidade, o altifalante para chamadas e a câmara de 1,2 MP. Em baixo encontram-se os botões capacitivos de Aplicações recentes (ou opções), Home (ou acesso ao Google Now) e Retroceder.
Na lateral, em baixo, está colocado o altifalante e o microfone. Na lateral direita estão os botões de Volume e Power (que estão ligeiramente soltos, com uma pequena folga), e do lado esquerdo não existe qualquer botão ou ranhura. Em cima encontra-se a porta microUSB 2.0 e o jack áudio de 3,5 mm.
Na centro da traseira, em cima, encontra-se a câmara de 8 MP com flash LED. Esta capa traseira é removível e dá acesso aos dois slots para cartões microSIM, para o cartão microSD, e à bateria que é removível.
3 - Interface e Desempenho
O facto do Cubot Max trazer um Android completamente puro, na versão 6.0 Marshmallow, é uma vantagem clara para muitos utilizadores. Assim sendo, está garantida a utilização simples, incluindo já as aplicações Google e outras básicas, como calculadora, rádio FM, gestor de ficheiros, relógio, entre outras.
Desempenho
O Cubot Max vem equipado com um SoC octa-core MT6753A a 1,3 GHz com 3 GB de memória RAM e o GPU é um Mali-T720. A conjugação desde hardware não impressiona em termos de desempenho, mas ainda assim é capaz de desempenhar todas as tarefas de uma forma muito competente, sem grandes atrasos ou bloqueios na troca de aplicações.
Olhando para os números conseguidos através dos benchmarks, conseguiu alcançar valores que rondam os 38 mil marks no AnTuTu e no Geekbench 614 em single-core e 2510 em multi-core, valores normais para a gama onde se insere.
Apesar de demorar um pouco a fixar satélites, a utilização em navegação através de GPS decorreu sem falhas tanto em viagens em estrada ou caminhadas.
4 - Câmaras
A câmara principal do Cubot Max tem um sensor de 8 MP e a secundária com sensor de apenas 1,2 MP, ainda que, através de software consiga atingir os 13 MP e os 5 MP, respectivamente. Quanto à aplicação Câmara é a conhecida da Google e permite a captura em modo panorâmico, com HDR, tem detecção de rosto, de sorriso, captura com atraso e ainda captura por gestos. Além disso conta com vários filtros de imagem.
Os resultados das fotografias com a câmara principal não surpreendem, pelo menos quando comparado com smartphones da mesma gama, actualmente disponíveis no mercado. O modo HDR que, normalmente, melhora substancialmente a qualidade das imagens, neste caso, os resultados são francamente melhores em modo normal.
Dá para captar o momento, mas para quem dá alguma importância à fotografia esta talvez não seja a melhor opção. Já em vídeo surpreende pela excelente adaptação aos diferentes níveis de luminosidade.
De seguida estão alguns exemplos de fotos.
6 - Autonomia
A bateria do smartphone tem uma grande capacidade, de 4100 mAh. No entanto, além do carregamento ser muito lento, 4% a cada 10 minutos dos 4% aos 84%, diminuindo após essa percentagem, que resulta num carregamento total de quase 5 horas (285 minutos, mais precisamente).
Quanto à autonomia, depois também não surpreende já que consegue tempos de autonomia ao nível de baterias de 3000 mAh em smartphones de 5,5" de gamas superiores, ou seja, 2 dias no máximo, com utilização moderada ou um dia de utilização intensiva.
7 - Veredicto
Tendo em consideração que estamos perante um smartphone com características de entrada de gama, já na categoria dos phablets, o Cubot Max é capaz de cumprir com o esperado. O desempenho acaba por corresponder às expectativas. Para quem procura um smartphone para gestão de e-mail, edição de documentos, pesquisa no browser, gestão de redes sociais e até navegação através de GPS e reprodução de conteúdo multimédia, então o Cubot Max poderá ser uma boa opção a um preço justo.
Contudo, não se deixe enganar pelos 4100 mAh. Além de ter uma velocidade de carregamento muito lenta, a autonomia acaba por não ir muito além de um dia ou dois. Tendo estes dois factores em consideração, para que não fique sem bateria a meio do dia, o ideal é que o deixe à carga todas as noites, enquanto dorme.
No que respeita às câmaras, os resultados não são surpreendentes para a gama, mas o utilizador menos exigente irá conseguir captar bons momentos.
Quanto à rede de dados LTE, algo positivo também é o suporte da banda 20 (800 MHz), que permite o acesso à rede 4G em Portugal fora dos grandes centros, além de que permite a utilização de dois cartões SIM e a expansão de memória em simultâneo. De notar ainda que as chamadas são feitas com boa qualidade, ainda que as pessoas do outro lado se tenham queixado de algum eco utilizando o volume no máximo.
Preço e Disponibilidade
O Cubot Max está disponível por cerca de 130 €. Pode ainda usar o cupão VE3OFF para ter um desconto de 4 € (3%), disponível em toda a loja.
O Pplware agradece à Tomtop a cedência do smartphone Cubot Max para análise.
Este artigo tem mais de um ano
Apoiado. Concordo plenamente.
E com os € que sobram comprar um dildo para te encher essa boca!
Comentário desnecessário
Eu uso iphone mas honestamente este comentário é realmente….bem…palha para encher neh? lol
Tenho andado com uma dúvida muito recentemente… E prende-se sobretudo com este tipo de reviews. Porquê este modelo e não outro? Em que se basearam para decidirem fazer uma review a este modelo?
Não terá antes sido uma review paga pela marca ou outro patrocinador? Se assim for não tenham vergonha de dizer que foram pagos para fazerem uma review de um determinado equipamento… mas pelo menos digam-no.
Tiago, porque outro e não estes? Alias, que outros? É que temos todos… pelo menos os das gamas que as pessoas mais procuram. Porquê análises pagas? Porque não termos uma análise a estes gadgets (e não são só smartphones, temos a câmaras, temos a aspiradores, secadores, robôs de cozinha, routers, PCs, tablets, drones… e até a bolsas) sem sermos patrocinados? Temos de ter obrigatoriamente um patrocínio?
É que desde há muitos anos… desde 2006 creio, que recebemos equipamentos, software e acesso a serviços sem termos de pagar por eles ou cobrar para informar. Porque aflige tanto certos (poucos é verdade) visitantes termos os equipamentos vindos dos 4 cantos do mundo para serem analisados sem que com isso tenhamos de ser patrocinados? Analisamos a IRIS da ZON em tempos…. e deram-nos 6 meses de acesso ao produto quando era ainda pago… hoje é oferecido. Não foi o patrocínio, nós precisávamos do acesso. O Netflix, deu-nos 6 meses de utilização gratuita para podermos conhecer o serviço, o Spotify idem aspas… 🙂 isso não é patrocínio, é cooperação, eles facilitam serviços e equipamentos, nós temos material para vos mostrar. Acha que conseguiríamos pagar tantos equipamentos que recebemos?
Vá, não se aborreça com isso. Obrigado pela sua preocupação.
Abraço.
Punha “like” se fosse possível!
Sigo o pplware há cerca de 10 anos, e fico admirado com estes comentários, que não passam de meras apreciações descabidas, vindas que quem parece que acede ao pplware contrariado!
Compreendia se pedisse ao pplware que analisasse um outro smartphone em específico, agora o “porquê este e não outro?” Vá-se lá perceber!… dá a entender que é só para implicar!!!
Já foram analisados outros e certamente mais outros serão também analisados pelo pplware, portanto houve aqui uma oportunidade perdida de deixar o teclado sossegado! …e pronto, fica aqui a minha critica à critica que espero não aborreça ninguém! 🙂
Quanto ao artigo, obrigado pelo trabalho à equipa do pplware, certamente será útil para quem ponderar comprar este smartphone! Continuem, venham mais análises.
Abraço.
Nada a opor a reviews quer sejam pagas ou nao. Isso é gestao dos conteudos e eu nao tenho nada a ver com isso. Só leio porque quero e eu quero.
Outra coisa é alguem adquirir algo com base apenas numa review. Eu nao faço isso. Aguardo por uma, duas, … reviews, a opiniao e comentarios dos viciados em ter logo rapidamente algo novo e faço a minha ideia sobre o produto. E aqui a opcao é minha.
Para o preço não se pode pedir mais.
Bom dia a todos
Alguem pode me dizer se é possivel com o CUBOT sincronizar os Contactos com o OUTLOOK?
Se sim como?
Obrigado