A Nintendo Switch 2 já se encontra entre nós
O lançamento da Nintendo Switch 2 terá sido, talvez, o lançamento mais mediático e mais bombástico deste ano. Após longos meses de espera e de divulgação de novidades e curiosidades sobre a consola, já experimentámos a nova consola da marca japonesa. Venham ver...
Hands on... Nintendo Switch 2
Acredito que, à semelhança do que se passa comigo, também milhões de jogadores em redor do planeta considerem o momento de lançamento de uma nova consola Nintendo, como um momento repleto de magia.
Esse sentimento aplica-se também ao lançamento da Nintendo Switch 2, claro. Lançamento esse que ocorreu no passado dia 5 de junho deste ano e, gerou um misto de curiosidade e de expetativa em milhões de jogadores, nos quais me insiro, claramente.
A abertura de uma consola nova é sempre um momento de reverência e deixem-me que vos diga que, o desempacotamento da Switch 2 é sempre um momento extremamente emocionante e de culto.
A embalagem da Nintendo Switch 2 traz consigo tudo o que é preciso para se começar a jogar. Verdade seja dita, a consola vem preparada para ser usada imediatamente a seguir a abrir o pacote.
O que vem no pacote:
- a própria consola
- 2 Joy-Cons (vermelho e azul)
- a base de carregamento e ligação à TV (a docking station)
- acessório para ligar os Joy-Cons (a grip, ou seja, um comando tradicional onde se conectam os Joy-Cons)
- power adaptor (com ligação USB)
- Cabo HDMI
- Cabo USB-C
- wrist straps para os Joy-Cons
- Manual da consola
E voilá!!! Basta ligar a consola à energia, ligar à rede e começar.
Após uma dezena de minutos de configuração, a consola fica disponível para ser usada.
E, atenção! Que fantástico pedaço de tecnologia que a Switch 2 representa. Tivemos o prazer de experimentar em primeira mão a Nintendo Switch 2 e... é impossível não ficar imediatamente rendido.
A nova Nintendo Switch 2 (sim, é realmente uma nova Switch 2), que tivemos o prazer de acompanhar ao longo dos últimos meses (como por exemplo, aqui), é uma máquina que, acima de tudo, pega no que de bom havia na sua irmã mais velha e ultrapassa barreiras, melhorando e inovando. É efetivamente, uma Nintendo Switch 2!
Aliás, visualmente, não há espaço para dúvidas algumas. A Switch 2 é realmente uma versão melhorada (e de que maneira) da original. O layout é praticamente idêntico e toda a consola transpira familiaridade por todos os poros. Nesse aspeto, não houve nenhuma revolução ou reinvenção da consola mas, isso sim, um tremendo melhoramento de múltiplas áreas da consola original.
Os materiais...
Desde o primeiro momento que se pega na consola (exceptuando o claro tamanho mais avantajado da própria consola) e seus acessórios que salta aos sentidos uma impressão de que a qualidade dos materiais de que é feita, são bastante diferentes da original. E para melhor, claro!
É algo de palpável e sente-se a cada movimento, a cada toque e a cada jogo. A qualidade dos materiais (plásticos, borrachas,...), tanto usados na consola como nos Joy-Cons aparentam ser de grande qualidade e, numa primeira vista, mais duráveis.
A consola em si, parece muito mais charmosa que a anterior sendo isso também, grande parte da razão do seu preço elevado. Mas já lá vamos...No entanto, se há algum ponto da consola em que essa sensação não se verifica, é claramente na Docking Station. com efeito, a sensação predominante é que parece um pouco mais frágil, mais propicia a desencaixes desnecessários.
O écran...
Conforme referi mais acima, mal pegamos na consola pela primeira vez, apercebemo-nos claramente que o LCD da Switch 2 é bastante maior que o da sua irmã mais velha. Com 7.9 polegadas, a consola tem aproximadamente mais 40% em dimensão (horizontal e vertical). E isso faz, entre outras coisas, com que a resolução Full HD seja, uma realidade simplesmente fantástica.
Realmente, a inclusão dum LCD na Switch 2 poderia levantar questões, quando comparadas com a tecnologia OLED mas, a realidade é que a consola não perde nada com isso, permitindo a compatibilidade com o Full HDR.
É claro que se a isso adicionarmos a capacidade de chegar aos 120 fps (no papel), significa que temos nas nossas mãos uma bomba para jogos.
Mas atenção, é como indico. No papel, a Nintendo Switch 2 consegue chegar aos 120 fps, mas é claro que essa meta só vai depender dos jogos em si e da forma como eles são programados para atingir esses valores. Caso contrário, ficarão pelos fps do jogo mas, claramente, com uma fluidez brutal.
Por outro lado, a consola apresenta VRR (Variable Refresh Rate ou seja, Taxa de Atualização Variável), que consiste na frequência com que o sistema atualiza a imagem que se vê no ecrã. A Sweitch 2, permite um refresh inteligente, fazendo com que os jogos possam ser jogados de uma forma fluída, mais suave e sem tremideiras. O VRR é uma tremenda inclusão, especialmente para jogos que tenham sido desenhados para plataformas com baixas framerates, e que aqui terão um tremendo boost.
A Docking...
Tal como referi a Docking Station, ou seja, o local onde a consola irá assentar para carregar ou ser jogada quando ligada à televisão aparenta, um pouco de fragilidade.
Tal como a da consola original, apresenta uma ranhura principal onde a consola encaixa para conectar e carregar e, nas suas costas tem uma zona protegida por uma tampa, onde se esconde a ligação HDMI. No entanto, toda a estrutura da Docking Station aparenta ser construída por um plástico que pode ameaçar folgas a longo prazo.
Por outro lado, o aumento de disponibilidade gráfica e de processamento da consola, traz consigo o problema de refrescamento dos componentes pelo que a Switch 2 tem um sistema de ventilação interno composto por uma ventoinha inserida na Docking Station. Através do jogo Nintendo Switch 2 Welcome Tour, que aconselho todos os jogadores a experimentar, é-nos dado a conhecer por exemplo, que é através de um sistema de arquitetura muito bem ponderado, que o som da ventoinha é filtrado pelos microfones da consola.
Sustentação e conectividade da consola...
É lógico que as dimensões mais generosas do monitor, só são possíveis pelo facto da própria consola ser maior. Dessa forma, ela tornou-se agora um pouco mais pesada o que, em longas horas de jogo, se pode vir a traduzir em algum esforço adicional.
No entanto, uma novidade funcional na própria consola foi a inclusão de um braço de sustentação traseiro flexível mais robusto que o da original e que apresenta duas posições distintas para se poder jogar em modo handheld.
Por fim, a consola apresenta duas portas USB-C. Uma das portas encontra-se no topo, e permite ligar acessórios (como câmaras) ou carregá-la, e a outra encontra-se no fundo e, além de permitir o carregamento (direto por cabo, ou ligado à Docking Station), também permite a conectividade com portáteis para partilha de conteúdos.
Os Joy-Cons...
Um pouco à semelhança do resto da consola, também os Joy-Cons aparentam encontrar-se mais robustos e mais sóbrios.
Apresentam como principal característica um sistema de lock na consola (e no Grip) que usa o eletromagnetismo, ou seja, é através de imanes que os Joy-Cons se ligam à consola. Neste capitulo, todo o sistema de Joy-Cons parece mais fiável e robusto.
E, é também com base no magnetismo que os Joy-Cons simulam momentos de trepidação ou agitação no decorrer dos jogos. Já assim o era antes, mas a Nintendo implementou na Switch 2 uma nova forma de controlo desse sistema, tal como apresentado também no Nintendo Switch 2 Welcome Tour.
É claro que o maior tamanho da consola, se traduz também num maior tamanho dos Joy-Cons o que por sua vez, faz com que a disposição dos botões e analógicos seja diferente em relação aos originais. Por outro lado os Sticks (direto e esquerdo) são ligeiramente maiores ou seja, mais ajustados ao tamanho e movimentos dos dedos.
Uma das novas features os Joy-Cons é o poderem ser usados como se de ratos se tratassem. É uma novidade que atualmente, se limita aos menus da consola e dos jogos mas que num futuro, se poderá vir a tornar numa excelente aquisição, especialmente para RTS ou Point'n click que possam vir a ser desenvolvidos para a consola.
Os gráficos....
Bem! O que dizer relativamente aos gráficos? Melhores gráficos, melhores visuais e mais fluídos... a Switch 2 apresenta-se claramente superior em relação à anterior (10x a capacidade de processamento gráfico). E isso é visível em qualquer jogo que se possua na original.
Algo que é imediatamente notório nos jogos é que a distância de "escrita no écran" é claramente maior, sendo que os cenários são renderizados e desenhados a uma maior distância.
A Switch 2 consiste realmente numa potenciação do melhor que há nos jogos para a Switch inicial. Por exemplo, as novas características da Switch 2 permitem que, um jogo que utilize resolução dinâmica, possa agora na nova consola ajustar-se de forma constante à sua resolução máxima em vez de estar sempre a alterar como na consola mais antiga.
Por outro lado, um jogo que possa apresentar muitas quebras de framerates na consola original, na Switch 2 é pouco provável que as apresente. Tudo isto graças às características mais poderosas da consola. É claro que, com o passar do tempo, esses problemas possam vir a acontecer com jogos futuros mas, neste momento a Switch 2 está mais que preparada para o presente e futuro imediato.
A magia...
Debaixo do capô, o Switch 2 reedita a parceria da Nintendo com a NVidia, com uma versão particular do chip T239 com oito núcleos Cortex A78C (6 deles dedicados a jogos) em velocidades que vão de 998MHz a 1.1GHz, e clock máximo de 1.7GHz. Já a memória RAM LPDDR5X é de 12GB, dos quais 9GB podem ser acessados pelos jogos, enquanto os três restantes são alocados para o sistema operacional.
A GPU, também integrada no T239, usa a arquitetura Ampere, a mesma das placas de vídeo de série RTX 30 da NVIDIA. São 1536 núcleos CUDA, que trazem a tecnologia DLSS, ou por outras palavras, Deep Learning Super Sampling.
Sistemas que usam inteligência artificial generativa para aumentar a resolução de imagens que o sistema não conseguiria correr nativamente.
Por outras palavras, um jogo apontado a 720p pode correr na Switch 2 a 1080p ou mais, sendo o DLSS responsável por preencher as lacunas de qualidade de imagem. Com essa tecnologia, a Nintendo Switch 2 garante imagens com resolução em até 4K quando conectado a uma TV.
Os jogos...
Quanto a jogos, tivemos oportunidade de experimentar, para já, Mario Kart world para Nintendo Switch 2, Diablo 3: Eternal Collection, Super Mario Oddissey e ainda a aplicação, Nintendo Switch 2 Welcome Tour, cujo objetivo é o de descobrir, de uma forma divertida e didática, as principais novidades da consola.
Há muitos jogos a caminho mas, uma das principais características da consola é a sua retro compatibilidade com os jogos da original. Isso faz com que, muito mais que os jogos novos que hão-de vir, os jogadores poderão usufruir dos jogos antigos de uma forma super-aditivada.
Tal como referi mais acima, a Nintendo Switch 2 é, uma Nintendo Switch nova. Com efeito, trata-se de uma evolução clara da consola anterior mas, nunca deixando os traços principais que as ligam.
Um desses traços é precisamente o interface da consola. É praticamente idêntico ao da original, criando uma sensação de familiaridade para toda a comunidade de fãs que ao adquirirem a nova consola, se vão sentir imediatamente "em casa".
Por outro lado, o sistema de atalhos do menu inicial é simples e composto por algumas opções já nossas conhecidas:
- Nintendo Switch Online: Leva a página de recursos da assinatura do Switch Online, como missões e recompensas de jogos, ofertas especiais e a lista de dados de jogos salvos na nuvem.
- GameChat: Inicia o aplicativo de bate-papo nativo do Switch 2, no qual é possível chamar amigos para conversar e configurar opções de câmera, microfone e compartilhamento de tela.
- Novidades: Página de notícias da Nintendo.
- Nintendo eShop: Acesso à loja digital do Switch 2 e ao menu de inserção de códigos de jogo.
- Álbum: Pasta de captura de imagens e vídeos do console, com opções de compartilhamento.
- GameShare: Funcionalidade que permite compartilhar seus jogos via comunicação local com outras pessoas para partidas multiplayer. Pode ser usado em alguns títulos tanto no Switch 2 quanto no Switch 1 (que, por sua vez, apenas pode receber jogos compartilhados).
- Controles: Menu de detecção e registro de controles do Switch, onde você pode sincronizar os Joy-Con, Pro Controller e outros tipos de joystick.
- Cartões de jogo virtuais: Sua lista de jogos em mídia digital, que podem ser “emprestados” para membros da sua família no Switch Online.
- Configuração do console: Acesso ao menu de configurações gerais, atualização do sistema, entre outros.
- Modo de descanso: Coloca o Switch 2 em repouso.
Talvez o principal calcanhar de Aquiles da Nintendo Switch 2, seja a bateria. Após uma mão cheia de horas, a consola teima em nos deixar.... na mão. Será esse o preço da evolução?
Adicionalmente, não poderia deixar de referir que a consola traz agora a capacidade de 256 Gb de armazenamento o que representa uma melhoria positiva, especialmente se tivermos em atenção que grande parte dos jogos pode atingir os 30 Gb.
Uma nota de curiosidade é o facto de, na maior parte dos casos, os periféricos e controladores da Switch original poderem ser usados na Switch 2. Os Joy-Cons da consola original podem ser emparelhados por Bluetooth e serem usados normalmente. Não podem ser usados na própria consola ou no controlador, pois não têm sistema de imanes.
Algo que não esperava é o facto o Power Adaptor (para ligar à corrente) da consola ser um pouco despropositadamente pesado.
Uma das principais criticas à Nintendo Switch 2 é, claro está, o seu preço. É algo que não pode ser ignorado e realmente a consola tem um PVP elevado, de cerca de 500€. Esses valores da Switch 2 são um pouco altos comparando com o mercado mas, dadas as suas características (físicas e técnicas), a realidade é que a consola se trata de um fantástico pedaço de hardware/software apresentando inúmeras potencialidades para jogadores de todos os tipos e exigências.
A Nintendo Switch 2 é um claro e tremendo upgrade da Nintendo Switch original pelo que os custos associados são claramente perceptíveis, dada a evolução em todos os espectros da consola.
A velhinha Switch ainda está aí para as curvas mas a exigência dos novos jogos começa a pedir demasiado dela e o aparecimento da Nintendo Switch 2 vem precisamente a tempo de resolver o problema.
É maior, mais poderosa, mais abrangente, mais robusta, mais elegante, suporta 120 fps, tem Gamechat, suporta HDR, tem microfones ultra sofisticados, tem Joy-Con podem ser usados como ratos.... há muito por onde pegar mas uma coisa é certa: Nintendo Switch 2 é uma fantástica consola que, se pode perfeitamente prever, irá sair e muito da zona de conforto da sua original no que respeita a jogos.
A espera finalmente terminou e, por tudo isto e muito mais, a consola tem estado a ser um sucesso no mercado, conforme podem ver aqui.
Resumindo, todas as características e poder de processamento que a Nintendo Switch 2 traz consigo, aliadas às várias inovações que apresenta, à retro compatibilidade de videojogos são claramente, uma forte sugestão de que a compra de uma destas consolas tem de ser encarada como um investimento a médio/longo prazo.
A compra da Switch 2 significa um retorno de muitos (e bons) anos sem necessidade de aquisição de nova consola.
A Nintendo Switch 2 é um pequeno, mas fantástico, pedaço de tecnologia.
Tem tudo para dar errado a 2.
Desde o anúncio que a switch não é da pessoa que compra… Tem tudo para dar errado.
Saber que a nintendo se quiser pode transformar a tua consola num pisa papéis porque foste de encontra algum termo do serviço…
Eu prefiro ficar com a 1 ainda funciona bem, a 2 também não tem assim tantoa jogos novos que sejam só para ela…
Estou bem
Já somos dois. Penso exatamente da mesma forma.
Isso acontece com TODAS as consolas do mercado.
Todas as consolas antigas que eu tenho, estão desbloqueadas.
Trabalham até agora sem problemas.
Claro agora tenho a PS5, não está bloqueada e pago o PS plus.
Mas tenho a 1 a 2 e a 4 desbloqueadas.
A 1 e principalmente a 2 estão desbloqueadas e tem centenas de jogos piratas.
Podia usar um emulador podia mas é a nostalgia de jogar lá.
Sinto que não estou a ” roubar” nada pois se não tivesse tudo desbloqueado nem todos os jogos provavelmente já as tinha vendido no OlX por meia dúzia de trocos.
Isto para dizer nunca nenhuma consola virou um pisa papéis nem fizeram referência a isso de bandeira se isso acontecer.
Mentira lembrei me agora da Xbox, que tinha de estar sempre conectada pelo menos uma vez por semana para verificar se os jogos não eram piratas…
O que aconteceu???
A Xbox na altura estava um pouco melhor colocada que a PlayStation,no mercado dos EUA principalmente.
E o que aconteceu virou um flop e até aos dias de hoje estão a pagar por isso…
E já se passaram mais de 15 anos.
Aos poucos estão a recuperar mas já não é a mesma coisa.
Vai ler os termos de utilização de tudo aquilo que adquiriste e subscreves e vais ter uma surpresa!
Fonseca tens uma?
não, queria comprar uma para as viagens de verão mas sem jogos não vale a pena, mantenho a 1 por agora
Agora vou me contradizer…
mas o migswitch parece que está a funcionar na 2.
Atenção não uso isso, mas acompanho os desenvolvimentos do mundo dos video games
Não conheço ninguém que use, todos os jogos que quis comprei, não me chateia ter de pagar pelos jogos
Eu ja tenho a minha ha que tempos, aqui estao sempre atrasados