Programa “Avançar”: 1386 euros brutos para jovens qualificados
O Programa de apoio às empresas para contratação de jovens arrancou a 1 de julho de 2023 e tem novos valores para 2024. Este programa visa a atribuição de 1386 euros brutos para jovens qualificados, além de uma bolsa de 150€, que é paga diretamente ao jovem.
O programa AVANÇAR consiste na concessão, à entidade empregadora, de um apoio financeiro à contratação sem termo, a tempo completo, de jovens desempregados, inscritos no IEFP, com qualificação de nível superior, e cuja retribuição estabelecida no contrato seja igual ou superior ao nível remuneratório de entrada de um licenciado na carreira geral de técnico superior na Administração Pública , o que corresponde, em 2024, a 1.385,98 €, conjugado com um apoio financeiro ao pagamento de contribuições para a segurança social, no primeiro ano de vigência dos contratos de trabalho apoiados.
O programa prevê ainda a concessão ao jovem de um apoio financeiro à sua autonomização.
Quem pode usufruir do Programa "Avançar"?
Jovens desempregados inscritos no IEFP, com idade igual ou inferior a 35 anos e que tenham uma qualificação de nível 5, 6, 7 ou 8 do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ), nos termos da Portaria n.º 782/2009, de 23 de julho.
A bolsa é atribuída pelo IEFP. O objetivo do Governo com o programa Avançar é combater a precariedade do emprego jovem.
Para beneficiarem do incentivo do Programa "Avançar", as empresas têm de "assegurar a criação líquida de emprego e a manutenção do nível de emprego atingido por via do apoio durante, pelo menos, dois anos.
Devem também proporcionar formação profissional ao trabalhador contratado. A empresa tem de ter a situação tributária e contributiva regularizada e não estar em incumprimento no que diz respeito a apoios financeiros do IEFP e a financiamento de fundos europeus; não ter salários em atraso, nem ter sido condenada por violação da legislação de trabalho".
Acho que era mais fácil baixarem os impostos sobre o trabalho do que andar a dar subsídios às empresas.
O problema está exatamente ai, “IMPOSTOS”, quando veio a troika meteu-se os impostos no máximo para safar a coisa, com a promessa de que assim que estivesse regularizado voltariam a descer, pois, a toika já foi mas os impostos não desceram pelo contrario ainda subiram mais a juntar a mais umas taxas que inventaram nos últimos temos e a brutal inflação, todos meses o estado mama 40% do ordenado ao funcionário 25% sobre o ordenado ao empregador e no dia a dia restantes impostos o poder de compra anda pela rua da amargura.
Depois querem segurar cá os jovens…
Onde foste buscar esses 40% do ordenado ao funcionário?
Ao salário médio na área de IT, 29% retenção na fonte + 11% segurança social
Chama-se socialismo
Deixar o dinheiro na bolsa das pessoas e empresas não compra muitos votos.
O maior sistema de corrupção é legal
E a Classe-Média Portuguesa a pagar todo este chulanço e parasitismo.
O liberalismo/maçonaria está a destruir Portugal e os Portugueses, e a criar um País de subsídio-dependentes.
sim, e mesmo o liberalismo que esta mesmo a fazer isto. LOL
O objectivo de criar um país de dependentes de subsídios parece set real e assegura a perpetuação dos políticos das principais forças partidárias no poder, rotativamente representando não o cidadão comum mas sim os grupos de interesse. É, como dizem os americanos, “by design”. Sabem bem o que andam a fazer ao país e também às suas riquezas pessoais.
Então é liberalismo que faz socialismo Figueredo?
O estado mostra a sua hipocrisia. No mês de dezembro de 2023 a classe de enfermagem dos hospitais públicos estiveram em greve para ter o acesso ao mesmo nível remuneratório aqui falado. Eles são licenciados como os outros. Ao longo dos anos tem sido esquecidos por sucessivos governos. Vivendo no ridículo de ter de trabalhar 80 anos para atingir o nível mais alto da sua remuneração já contando com o último acordo de progressão mais “rápida”. Vem agora com apoios para os privados pagarem os licenciados como licenciados quando o próprio governo não o faz. Fica a salva de palmas pagas a estes profissionais no tempo do COVID. Espero que possam pagar o seu IRS com a devolução das palmas.
muda para o privado ou muda da area.
tirar uma licenciatura para ganhar menos de 3000€-4000€ brutos foi dinheiro e tempo perdidos
tenho mulher médica e sogro médico reformado e por aqui nenhum profissional de saúde contou com as minhas palmas, não fizeram mais que a função deles, até o meu sogro que mesmo estando reformado voltou ao activo durante o covid, só fez o que lhe competia e estava certo.
Não distorça o sentido do meu texto. Em nenhum momento escrevi que não fizeram o trabalho deles. Nem em nenhum lado escrevi que deviam ter tido um extra pelo trabalho prestado. Nunca disse sequer que fizeram mais do que deviam. Basta ler com atenção. O comentário apenas se reporta ao facto do governo dar apoios no privado quando ele próprio não o faz com seus funcionários e ainda dizerem que são heróis em lutar pelo SNS quando os profissionais são esquecidos. Além de promover uma desigualdade dentro das próprias instituições.