Mapa mostra como seria se houvesse apenas mil pessoas no mundo inteiro

iSheepNot says:

Não há incentivos nesse sentido.

Os impostos são demasiado altos, os transportes e serviços estão em grande nas nos centros urbanos, os investimentos são feitos sempre nos mesmos sítios. Em sentido contrário há zonas desertas onde ninguém quer viver porque não há transporte nem serviços básicos (há zonas em é preciso deslocar-se mais de 10km para se ter acesso a uma caixa multibanco)

A periferia dos grandes centros é sempre esquecida, as Câmaras Municipais dos centros é que recebem financiamento até para o caixote de lixo que ninguém usa enquanto que as câmaras das periferias não recebem financiamento quase nenhum e por isso não resolvem as questões mais básicas para atrair habitantes, serviços e investimentos. Todos querem viver nos centros e por isso o custo de vida é ridiculamente elevada; os que vivem na periferia têm de percorrer várias dezenas, alguns chegam a centena, de km/dia em automóveis próprios, os horários de trabalho são os mesmos (e por falta ou atraso/greves nos transportes) o que causa trânsito no início e final do dia; os partidos que governam são sempre os mesmos por isso investem mais nos sítios onde estão habituados a investir porque é mais fácil.

Os jovens portugueses e imigrantes jovens que chegam a Portugal e saem após algum tempo, vão em direcção ao norte da Europa à procura de melhores condições de vida porque em Portugal até os donos da terra andam a fugir dos centros urbanos para mendigar uma casa nas periferias remotas, tal é o custo de vida.

Nestas condições ninguém quer/consegue ter filhos e preferem viver a juventude até praticamente aos 40 anos. Depois junta-se ao facto de a mulher também querer a sua carreira profissional e, quando têm filhos, sofrem para conseguir conciliar o trabalho com a maternidade e as contas do mês porque cuidar de uma criança nunca foi tão caro como é hoje.
Consequência? O país envelhece e os orçamentos dos Estado focam-se mais em pensionistas do que em criar condições para os jovens que são cada vez menos. Como a mão de obra diminuí mas as regalias e vida boa dos políticos e amigos são para manter, a pouca mão de obra que sobra em Portugal é sufocada com impostos (sim, o António Costa precisa de 7000€ para almoçar com 3 amigos. 200€ não chegam. Mas há quem trabalhe 1 ano e não consiga receber 7000€ brutos).

Portanto, tendo a taxa de natalidade baixa, que mal serve para manter os números que tendem a diminuir por falta de incentivos, os imigrantes que chegam e saem depois de verem o custo de vida em Portugal, os impostos que são cada vez mais altos, os governantes que muito pouco fazem para melhorar e os portugueses que votam sempre nos mesmos (as mesmas ideias, mesmas políticas, mesmas acções), não é possível duplicar a população portuguesa nem em 100 anos.