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Baixas médicas até 3 dias vão poder ser justificadas pela linha SNS24

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Zé Fonseca A. says:

    ora bem, estou no mercado de trabalho há 26 anos, com 0 interrupções e 0 baixas médicas.
    noutros países onde já trabalhei nem existia o conceito de baixa médica, existe o conceito de sick day, que podes tirar sem qualquer justificação e tens um plafond anual, embora não seja bem visto.

    • mojorisin says:

      olha, já somos dois, mas eu só trabalho à 16 anos, e trabalho para o estado, onde se assiste mais a esta praga de faltar indiscriminadamente. chama-se simplesmente, compromisso com o trabalho, e cada vez há menos

      • Zé Fonseca A. says:

        caro, os meus parabens por em 16 anos nunca teres cedido e ficado contagiado com o chupismo da FP.

        • B@rão Vermelho says:

          @Zé Fonseca A, Parabéns trabalha à 26 sem baixas médicas, já eu trabalho só para o último patrão à 30, mas infelizmente sou doente crónico com doença altamente incapacitante, e não coloco baixas médicas à 10 ou 15 anos seguramente, exceção 7 dias por Covid, mas só não trabalhei os dois primeiros, mas só de uma vez estive mais de um ano em casa, como vê nem todos temos a sorte de ser saudáveis, e a grande maioria das pessoas que colocam baixas é de assistência a família, uns por terem filhos menores outros por serem filhos únicos e terem de acompanhar os pais.
          Quem é saudável nem se apercebe do cansaço das rotinas dos doentes, ter de tomar a medicação de x em x horas, só quem passa por está rotina é que sabe, não é fisicamente, levar umas dezenas de comprimidos a boca não é fisicamente esgotante.
          Hoje acordei com uma inflamação na vista, “normal” na minha doença mas altamente preocupante neste último ano perdi 15% da minha visão mas continuo a trabalhar em frente a um pc , se amanhã continuar assim tenho de ir ás urgências, sobre o risco de perder totalmente a visão.
          Como vê nem todos faltam ao trabalho são calões, também os à mas quem falta com falsas baixas são os mesmo que no dia a dia só la vão passear as gravatas/ sapatos.

    • Rui Fernandes says:

      Levo 31 anos de trabalho ininterrupto e, apenas, meti baixa por uma vez (15 dias na sequência de uma cirurgia). Também já fui trabalhar 3 dias consecutivos com +40º de febre (não recomendo a ninguém… por pouco não me fiquei!!).
      Mais recentemente, tive de ficar em casa 1 dia, porque não me podia afastar da casa de banho.
      Se leva 26 anos, sem nenhum contratempo de saúde, dou-lhe os meus parabéns, mas tenha cuidado porque no melhor pano cai a nódoa.

      • Zé Fonseca A. says:

        contratempos tive alguns, mas de uma forma ou de outra consegui gerir a situação, uma vez vi-me obrigado a por férias, mas baixa nunca. há casos que se justifica, cirurgias sendo uma delas, de resto nada que trabalhar de casa ou faltar uma tarde e compensar noutro dia não tenha resolvido.
        já tive inclusive a trabalhar e em calls a partir de uma cama do hospital.

  2. João says:

    mais um bocado e basta o chatGPT

  3. Art says:

    Façam uma experiência : passem por um centro de saúde a segunda e depois vão la a meio da semana para ver a diferença

  4. Manuel says:

    Medida mal pensada. Para por exemplo curar uma gripe forte 3 dias é pouco. Devia dar para pelo menos até 5 dias. Penso que seja do interesse do patrão um trabalhador não vir mal curado para o trabalho para depois contagiar os outros.

    • Rui Fernandes says:

      Um baixa até 3 dias não é remunerada. Os mandriões que entopem os centros de saúde às segundas feiras, saem beneficiados por não ter de ir apanhar frio para a fila para ficar em casa 1 ou 2 dias a fazer ronha… mas o SNS também sai beneficiado por não ter estas aventesmas a ocupar espaço precioso para quem, verdadeiramente, está doente.
      Isto é, no fundo, jogar com as variáveis… os “mola-partida” que não querem, nem fazem, nenhum, encontrarão sempre um qualquer esquema para levar a deles avante, em contrapartida, vamos ter os centros de saúde libertos desta gente… claro que nunca nos iremos ver livre de todos, nomeadamente, daqueles que querem estar de papo para o ar a receber o vencimento mas, para esses, estão lá as juntas médicas que sempre vão pondo algum decoro na miséria!!

      • Zé Fonseca A. says:

        depois queixam-se de contramos a termo indeterminado e recibos verdes, as empresas estão escaldadas de calões, precisam de se saber proteger.

  5. Fusion says:

    Então isto vai ser bom para aqueles fins de semana mais longos para os malandros? Quem bom Portugal.

    Querem arriscar qual a percentagem de pessoas que efetivamente vai usar isto se estiver doente vs aqueles que apenas querem ficar na cama e passear?

    Isto neste pais está feito para quem não quer trabalhar

    • Rit says:

      Os maiores malandros deste país são os que mandam os outros trabalhar.

      • Fusion says:

        Então se eu disser para a todos os mandriões de Portugal que estão agarrados aos subsídios para irem trabalhar estou a ser malandro? Malandros são aqueles que não querem trabalhar e ficam encostados aos subsídios, mas mais malandros são aqueles que estão no governo que são esses subsídios a mandriões, mas como são esses que dão os votos está tudo bem

        • Rit says:

          O ponto não é o que diz, o que está em causa é a sua dialética, deixe-me adivinhar você acha que é um trabalhador irrepreensível, um exemplo para a sociedade, você está demasiado cheio de si e isso não o deixa ver com clareza.

      • Fusion says:

        Eu não sei se és patrão ou de és empregado, mas se fores patrão por favor convida-me a trabalhar na tua empresa, gostava de ter um emprego onde o patrão não me fizesse trabalhar. Se fores empregado melhor ainda, tens palco para refutares o trabalho que o teu patrão te dá

        • Rit says:

          Lamento que não tenha gosto no seu trabalho mas gostava que soubesse que as coisas não têm de ser assim, o trabalho também pode ser um prazer mas tem de haver condições para que isso aconteça.

          • Fusion says:

            Por acaso adoro o meu trabalho, e faço o mesmo como se um passatempo fosse, no entanto tenho que fazer o que é suposto pela empresa, eu como programador tenho que fazer as necessidades do cliente/chefe, simplesmente não posso fazer o que me apetece e construir uma framework do zero quando o objetivo é fazer uma API. Portanto tenho que cumprir com o que a minha entidade patronal AKA patrão diz.
            Capiche?

  6. Diz quem sabe says:

    Os primeiros 3 dias de baixa média não são pagos, podem justificar a falta, mas não são pagos.

  7. Micas says:

    Atenção que isto só contempla 6 dias por ano.

    • Fusion says:

      6 dias a juntar as férias que geralmente são 22 dias já dá mais de um mês de folga. Depois como conheces o médico de família, dás-lhe um queijo da serra e ele passa uma baixa por burn-out e ficas mais 15 dias em casa. E se fores mulher, podes alegar gravidez de risco e é mais meio ano. Com isto tudo somado ficas o ano inteiro sem trabalhar e a receber

  8. Joao Ptt says:

    Quando se vai ao médico, pode inventar-se desculpas e muitas das vezes não tem como o médico saber se é ou não verdade, mesmo fazendo exames.
    Logo isto no fundo é como a consulta presencial, baseia-se na confiança de que a maior parte das pessoas não vai abusar, e se abusar, neste caso será muito limitado… e se a pessoa tiver realmente doente talvez evite contaminar outros sem motivos, e se não tiver nada e estiver só a mentir escusa de ir apanhar doenças que depois pode transmitir a outros.

    Como alguém disse 3 dias é pouco, é certamente por causa de dinheiro, mas deveriam permitir até 7 dias, porque é mais ou menos esse o tempo que demoram as constipações e gripes a passar, e poucas devem ser as pessoas que não apanham 1 ou 2 por ano, e mesmo que não apanhem agora, provavelmente no futuro vão apanhar se o sistema imunitário ficar mais fraco por algum motivo.

  9. RC says:

    Acho muito bem que assim seja, eu em 36 anos de trabalho só tive de faltar ao trabalho mesmo em situações muito pontuais e não precisei de meter baixa, mas baixas propriamente ditas nestes anos todos só tive salvo erro 3x por questões de saúde graves e teve mesmo de ser.

    Agora claro como já toda gente vem a dizer, há em todos os lados, sempre os chicos expertos que estão sempre a arranjar maneira de estarem doentes por tudo e por nada para se baldar ao trabalho.

  10. Nuno says:

    Se isto é pelo numero SNS24… aquele que ligamos quando queremos saber se ficamos em casa ou se vamos para um Hospital, e que Invariavelmente o Enfermeiro que nos atende “Descarta-se de responsabilidades” e diz sempre “O melhor é ir a uma urgência”… Não vai valer de muito.

  11. compro essa também says:

    Tem piada alguém viver num Estado, Pais ou nesta U.E. e dizer mal da subsidiodependencia onde até empresas os recebem ( empresas também recebem subsídios … ) tem piada alguém achar que é confortável estar dependente de uma baixa médica em vez do ordenado … tem piada …
    Tem piada o subsidio que os Paises mais poluentes querem dar ( mas não dão … ) aos menos poluentes …
    Tem piada que uma doença seja atestada não por um médico mas por outro que não o seja …
    Tem piada …

    Bala no c dos outros é sempre um doce … tem piada também …

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