Mau tempo: Saiba que estradas estão cortadas na região de Lisboa
O país acordou debaixo de um manto de água. A zona da grande Lisboa é uma das áreas mais afetadas pelas inundações com muitas estradas cortadas. De tal forma que a Autoridade Nacional de Emergência à Proteção Civil e a Câmara Municipal estão a pedir às pessoas para não saírem de casa.
Ainda assim, se tem mesmo que se deslocar na região de Lisboa, saiba quais as estradas que estão cortadas.
Com a cidade de Lisboa inundada em muitos pontos, a proteção da população é essencial. Por muito que as pessoas se tenham que deslocar para os seus trabalhos, a situação exige que, todos aqueles que possam, fiquem em casa.
São dezenas as estradas cortadas, com pontos muito complicados por resolver e as previsões meteorológicas para as próximas horas não são propriamente animadoras.
A Autoridade Nacional de Emergência à Proteção Civil apela à população para que tome precauções redobradas, restrinja ao máximo a sua movimentação ao estritamente necessário e siga as indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
Se é um dos que não tem hipótese de ficar em casa, para a região de Lisboa, a Proteção Civil tem atualizada uma lista de estradas cortadas e vias intransitáveis e vias ferroviárias. Antes de se fazer à estrada, consulte a lista aqui.
Ao momento de escrita deste artigo as situações a registar são as seguintes:
Estradas Cortadas
- EN 8 entre Odivelas e Loures
- EN 250 Zona de Frielas
- EN 115 entre Rotunda Oliveiras e A das Lebres
- A8 acesso Loures cortado
- EN 9 entre Ponte Rol e Torres Vedras
- Calçada de Carriche - Odivelas
- EN 247 Foz Lizandro Ericeira cortada devido a derrocada
- EN117 entre Queluz e Algés
- IP 2 km 203 Monforte/Portalegre
- IC 20
- IC 17
- Saída A5 para IC 17
- EN 249 – Abóboda – Sintra
- N6 Auto da Boa Viagem
- Acesso N6-3 Auto da Boa Viagem
- Acesso IC16 para a CRIL-Pontinha
- Acesso IC19 para a Buraca
- IP7 para a Ponte 25 de Abril (sentido Norte-Sul)
Vias intransitáveis
- Túneis Campo pequeno, Campo Grande, Avenida João XXI e Avenida de Berlim
- Radial de Benfica
- Estrada do Penedo
- Alcântara – Sob viadutos
- Acesso Eixo Norte Sul à radial de Benfica
- Cruzamento Gago Coutinho com EUA
- Avenida de Santo Contestável,
- Av. 24 de Julho até Belém,
- Operação da Carris a funcionar mas fortemente condicionada
Vias Ferroviárias
- Operação do Metro a funcionar com constrangimentos
- Linha do Norte (Sacavém-Bobadela Sul e Alverca)
- Linha de Sintra (Campolide e Benfica)
- Linha de Cintura (Campolide e Alcântara-Terra)
- Linha de Cascais (Cais do Sodré e Oeiras)
Caso seja de outra região do país onde também existam estradas cortadas, partilhe a informação nos comentários.
Este artigo tem mais de um ano
Imagem: João Cunha/RR
Neste artigo: chuva, estradas, inundações, Lisboa, mau tempo
Uma coisa que se nota e agora principalmente muito mais é como os mídia só querem saber de Lisboa, Porto e Algarve. Ontem os piores avisos era para o Norte. Na minha zona voaram telhados, inundaram garagens e a televisão onde andava? Reportagem especial em 3 pontos do pais, Porto, Lisboa e Algarve. ( mas o mau tempo está em Viana do Castelo pra cima). é vergonhoso a diferença entre o Norte(acima do Porto)/Sul, Litoral/Interior. E os apoios vão para onde? Lisboa, e a mim? que fiquei sem parte do telhado e carro inundado? Tb quero apoio. Mas sou de Viana, não mereço.
E fazer seguros não?
Podia ter um seguro do carro bem mais barato, mas pago mais para ter um seguro que cubra catástrofes naturais… Podia não ter um seguro de casa, mas tenho para estar precavido! E devido a essas despesas deixo de fazer outras coisas…
Agora estes indivíduos não querem saber e depois é “oh tio oh tio ” dá cá apoios…
Eu não tenho de pagar porque tu não quiseste fazer um seguro! Agora se estivermos a falar de pessoas carenciadas e idosos sou todo a favor dos apoios…
Não contestando o que refere, que tem a sua pertinência, importa referir que uma das responsabilidade do Estado é a proteção dos cidadãos. Não tendo sido possível a prevenção, deverá atuar-se na reparação. Agora o que o Berto refere só vem refletir o centralismo crónico do país.
Nenhum estado consegue proteger-se a ele próprio da fúria dos elementos, quanto mais os cidadãos. Se os estados conseguissem organizar-se para evitar a degradação do clima já era um milagre. Esqueçam lá os “grandes estadistas”.
Fácil, Vem pra lx
nao estavam com falta de chuva? agora ja se queixam da chuva a mais?
capital só mesmo no mapa que de resto deixa muito a desejar
Pergunto para onde vai o dinheiro dos nossos impostos? Sim, nossos pois o estado somos todo nos, o povo, não o governo. Se não vai para a proteção e prevenção, como por exemplo catástrofes naturais, SNS, para onde vai pergunto novamente, para não se fazer o essencial.
20 anos para decidir fazer os túneis de escoamento de águas em Lisboa, 50 anos para decidir a localização de um aeroporto e a sua futura construção, para não falar de outras infraestruturas que fazem falta em outras localizações do pais, pois o pais não é só Lisboa e a sua zona metropolitana. É o deixa andar e o dinheiro desaparece na mesma.
Enquanto tiveres a divida publica como tens, para onde achas que voa o dinheiro ?? Só os rasga-contratos de esquerda é que acham que isso é coisa para gerir…
O problema do aeroporto está resolvido por natureza: quando acabasse de ser construído, já o tráfego aéreo como o conhecemos tinha caído tanto que o velho passa a ser excedentário. E não se perde nada: é o inimigo n. 1 do clima e principal culpado pelas secas extremas de meses e anos interrompidas por um dilúvio de um dia ou dois. E Lisboa é uma cidade culpada.