Conduzir com o carro em ponto morto gasta menos combustível?
Quem é condutor certamente que, em momentos de mais aflição de combustível, desengatou o carro para poupar. Esta é uma prática comum, mas que pode estar completamente errada.
Afinal, conduzir com uma mudança engatada gasta menos combustível do que em ponto morto?
Conduzir em ponto morto é um mito e um erro a nível de segurança
De acordo com informações de Alexandre Marvão, especialista em mobilidade da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), ao Polígrafo, conduzir em ponto morto é um mito e um erro a nível de segurança. “Primeiro, o carro vai livre, vai sem nada a travá-lo, vai a ganhar velocidade e fica só dependente da capacidade de travagem dos travões. É menos seguro. Por outro lado, o carro em ponto morto está sempre a consumir. Um consumo residual, mas está sempre a consumir”, aponta.
Nesse sentido, o especialista refere que para se poupar combustível se deve deixar o carro engatado e simplesmente tirar o pé do acelerador. Alexandre Marvão refere que, durante esse período, “o veículo corta a admissão de combustível e começa a poupar. São períodos de consumo zero”.
Na página do Automóvel Clube de Portugal (ACP), também é sublinhado que é "um mau hábito" conduzir em ponto morto, uma opção que apresenta várias desvantagens e riscos de segurança.
O que acontece quando o carro está em ponto morto?
Segundo o ACP, a grande maioria dos carros possui injeção eletrónica. Esta tecnologia permite um controlo mais eficiente da mistura ar/combustível utilizada pelo motor. O componente responsável por esta mistura é a centralina do carro. Quando o carro está em movimento, com uma mudança engrenada e sem acelerar, o sistema de injeção corta a injeção do combustível. Muitas viaturas têm, inclusive, um mostrador de consumo instantâneo.
Experimente o seguinte: numa descida, engate a mudança adequada, levante o pé do acelerador e observe o valor do consumo instantâneo. Sim, é zero. Por outro lado, se estiver em ponto morto, continua a precisar de combustível para manter o carro em funcionamento. Portanto, ao conduzir em ponto morto numa descida está a consumir mais combustível do que com uma mudança engatada.
Este artigo tem mais de um ano
Muito verdade. Eu utilizo essa prática já há muitos anos e vou dizendo às minhas filhas para utilizarem esse sistema. Além da segurança gasta-se menos.
https://m.boschrexroth.com/en/xc/trends-and-topics/energy-efficiency/mobile-applications/hydraulischer-hybrid/hydraulischer-hybrid
Quanto a segurança tenho as minas duvidas mas não comento. Quanto ao consumo, é parcialmente verdade.
Numa descida acentuada, concordo.
Numa descida menos acentuada em que se tem que carregar no acelerador, ja se torna errado, pois desengatado só temos o consumo residual.
Sem dúvida, estou de acordo consigo.
não é mito, só não é mais verdade. nos modelos carburados do passado sem eletrônica(total ou parcialmente sem) isso era verdade. mas ainda assim mesmo para estes modelos não é/era recomendado fazê-lo.
Num carro é perigoso? Então e os camiões que todos eles desengatam automaticamente para poupar gasóleo, e que circulam com 40 toneladas, não é perigoso?
Oi?
Foi o que pensei quando estava a ver esta noticia. Todos os camioes “recentes” ja tem no seu GPS a demografia da estrada, quando estamos a chegar a uma descida e vamos com Cruise Control ativo o proprio camiao deixa de acelerar, fica em ponto morto e aproveita a inercia
O Comentário mais certo no meio destes todos…
Bem, numa descida NÃO DESLIGUE O CARRO para poupar gasolina (nem em qualquer outra situação com o carro em movimento).
Ponto morto não é desligar o carro. De qualquer forma, sim, a descer não fazê-lo em ponto morto.
No “para arranca” muitos desligam o carro numa paragem prolongada. Se for numa descida, pode haver tendência a aproveitar a inclinação da descida e andar com o carro desligado e desengatado – e sem travões – só funciona o de mão.
LOL….
“..o sistema de injeção corta a injeção do combustível.”
Se assim fosse, o carro “morria”, parava.
O consumo continua a ser o mesmo, do de em ponto morto ou de estar parado numa berma com o motor a trabalhar, que é o mínimo possível.
Boa noite,
Concordo com a sua resposta.
Por uma questão de segurança é evidente, mas se o carro engatado com uma mudança sem acelerar corta-se o combustivel as rotações não subiam e o barulho do motor não aumentava.
A electrónica do carro está parametrizada para mostrar ao condutor o que a construtora quizer, bem basta ver o que aconteceu com o Diesel gate”.
O motor está conectado às rodas, travar com o motor é exactamente aproveitar a energia das rodas para mover os pistões e esse esforço abranda o carro, enquanto estás a travar com o motor não precisas de injectar combustível para mover o motor.
O facto de o veículo indicar 0l/100km se não tiveres a acelerar com o carro engatado não é tretas da marca porque há uns anos creio ter sido no Mythburters eles testaram isto colocando um sensor externo ao carro na mangueira do combustível que media o consumo.
Se tu tiveres o carro numa descida as rodas fazem os pistões moverem-se o que impede o motor de parar, se colocares em ponto morto cortas a ligação e por isso tens que injetar combustível para manter o motor a trabalhar.
Há aí um pormenor pelo meio: devido ao travão motor, com a injecção cortada os pistões vão mover-se cada vez menos e mais devagar e o carro acaba por parar num espaço muito menor que aquele que levaria para parar com a mudança desengrenada. Portanto, usar ou não o ponto morto para poupar combustível, depende do que se queira fazer em determinada situação.
Completamente errado esse raciocínio.
Com a mudança engrenada, se o carro vai em movimento, obrigatoriamente o motor também vai.
Se é uma descida com inclinação suficiente para manter o motor a rodar, então não é necessário injetar nenhum combustível.
Irá continuar a passar ar por dentro do motor, mas sem combustível injetado (excepto nos motores com capacidade de desligar alguns cilindros, que podem mesmo fechar todas as válvulas desse cilindro, e caso isso aconteça, nem há passagem de ar).
Caro António,
há 15 anos também tinha a mesma ideia que tu e inclusive fiz uma aposta com uma pessoa que afirmava que nas descidas com mudança engatada o consumo era zero. Fiz uma longa pesquisa e falei com mecânicos que me explicaram que a centralina, quando deteta que o motor gira mais do que o deveria para a injeção que está a ser feita no momento, reduz essa injeção para equilibrar… reduz até ao zero, inclusive.
Se não existe injeção de combustível, então o que é que faz o motor girar? São as rodas, pois está engatada uma mudança que conecta rodas com motor. Válido para carros com injeção eletrónica. Resumindo, perdi a aposta.
Percebo. Então durante esse teste experimentem desligar a ignição por breves instantes e deixem tudo como está. Se não há injeção de combustível o carro deverá continuar normalmente como se a ignição estivesse ligada e não perder velocidade derivado do atrito. Boa sorte com o teste e sejam cuidadosos na prática do mesmo.
Errado!! Ainda não percebeste: A própria centralina do carro, faz a gestão da velocidade e da injeção de combustível. Se o carro está a andar constante e o pedal do acelerador não está a ser pressionado, a centralina diminuiu a injeção de combustível até ao zero.
Não desligámos nada! Ninguém tocou na chave/ignição. É o carro que faz tudo sozinho.
Fiz o referido teste, e desliguei a chave numa descida não muito inclinada.
O carro continuou exatamente como quando estava ligado.
Depois liguei a chave, sempre com a mudança engrenada, e o carro continuou a trabalhar normalmente (ligar apenas a chave sem ativar o motor de arranque).
Isto apenas prova que a injeção fica a 0 (ou muito próximo disso), mas o motor continua a consumir energia, e neste caso vai buscar à descida.
Tens razão, mas cuidado com isso, se rodares demasiado a chave o volante prende.
Se o carro desligar os travões deixam de funcionar.
Como dizes, não se poupa em desligar e ainda por cima corres riscos desnecessários
Caro António, isso não é verdade. Ao descer, com uma mudança engrenada e sem acelerar, é a gravidade e o rolar das rodas que, ligadas ao motor, o fazem rodar. Nos carros a injecção esta é cortada para poupar combustível, uma vez que o motor está a trabalhar pela acção das rodas e não pela combustão.
Em ponto-morto gasta mais porque o motor está separado das rodas (desengatado ou desembraiado) e precisa da combustão para se manter a trabalhar.
Ui, horas de discussão sobre este assunto.
Mas antes de tudo, a questão de segurança. É inseguro conduzir o carro em ponto morto. Tanto pelo facto de ser mais fácil bloquear as rodas em caso de travagem (por ausência de binário motor à roda) como pela impossibilidade de usar o acelerador para recuperar de uma derrapagem (sobreviragem). Impensável é desligar o motor pois leva à falha inevitável das assistências de direção e travagem e pode até levar ao bloqueio da direção.
Relativamente ao consumo em ponto morto é verdade que, instantaneamente, numa descida o consumo com uma mudança engrenada (“engatado”) é zero e “desengatado” é não é zero, mas…. engatado perde velocidade (energia cinética) devido ao binário resistente do motor…. logo, a subida seguinte (caso exista) pode ser vencida com menos combustível caso a descida tenha sido feita desengatado. O mesmo se passa ao aproximarmo-nos de um cruzamento, o menor consumo é obtido desengatando a uma distância tal que não é necessário travar para imobilizar o veículo no cruzamento.
Isso so acontece se meteres a mudança errada ou seja se tiveres a travar com o motor, se tiveres a mudança certa o carro acelera devido a gravidade, é claro que tudo depende da velocidade que vens e a inclinação da descida.
No meu carro se descer com mudança engatada o carro começa a travar com o motor e o motor é sujeito a uma aceleração de 5000-6000 rpm ou mais .
O problema não o consumo mas o esforço que o motor faz para travar o carro (e não é um mito … o conta rotações entra no vermelho num instante )
O conta rotações no vermelho significa um desgaste acelerado do motor.
Entre dar cabo do motor e gastar um pouco mais de travões , prefiro o 2º …
Deves ter um carro muito especial ou então tens de. Optar para a escola de condução.
Nunca me aconteceu tal coisa do carro ir ao red lime por estar engatado a descer.
Sabes que o sistema de travagem funcionar igualmente com o carro engatado???
Logo se no teu caso o carro vai ao redline é porque és artolas
O carro tem mudanças automáticas e baixa a mudança para tentar manter a velocidade?
O que está aqui em causa, não é, utilizar ou não os travões.
Pode usar os travões quer com o carro engrenado ou em ponto morto, com a diferença que em ponto morto continua a gastar e engrenado não (quando a descida é suficiente para manter o motor em funcionamento).
Assim, deve ir numa mudança que vá com rotações médias (nem ir soluçar, nem ir quase com os outros pistões a sair pelo escape), e caso a descida seja demasiado acentuada, compense com os travões.
Como exemplo do que escreveste:
para descer a serra da estrela deve-se sempre engatar uma mudança de modo a ser o motor a segurar o carro e compensar com os travões só quando for necessário, porque se utilizar muito os travões, estes vão começar a aquecer e podem levar mesmo á perda de travagem e digo isto pela experiência de um colega que chegou a Manteigas com os discos em brasa e os tubos a verterem óleo, tendo que ir a uma oficina onde lhe disseram que acontece o mesmo a muito boa gente.
no teu e em todos!! resolve-se isso metendo o pé no travão ou meter uma mudança a cima!!
Travar com o motor é para impedir que o carro acelere mais e é usado para impedir que os travões aqueçam em descidas complicadas, não é o que aqui se esta a falar antes pelo contrário.
Ora pois claro! O caríssimo @Pitosga deve ter colocado a 2ª a 70km/h e depois ficou chocado ao ver o ponteiro no redline. E, melhor, depois vem para aqui espanhar um pouco da sua sabedoria automóvel 😀
Top!
Caro Pitosga, isso é não saber conduzir, desculpa a frontalidade. Se as rotações sobem, mete-se uma mudança acima.
E travar com o motor não esforça nada o carro, os camiões fartam-se de usar isso.
Não percebem nada de automóveis. Esta gente não sabe que se não pisarem o acelerador os sistemas de injeção modernos cortam o combustível mantendo-se o motor em funcionamento devido apenas à inércia do veículo? Se colocarem em ponto morto para o motor continuar a funcionar é preciso que exista queima de combustível. Além disso, não colocar o carro em ponto morto e aproveitar apenas a inércia do veículo torna a condução mais segura. Enfim.
Não entento tanta polémica com um assunto tão simples, claro que tens razão…
Depende da descida.
Se for de forte inclinação convém engatar e nalgumas uma mudança de força, por questões de segurança, é bem vinda.
Nesta situação o consumo de combustível é zero.
No entanto se a descida for de fraca inclinação, no q concerne à poupança de combustível, engatar uma mudança é um erro pois está irá fazer com q o carro perca balanço e exigir q se recorra ao acelerador para manter uma velocidade aceitável.
Nestes casos, deixar o carro seguir em ponto morto faz que se ganhe autononomia. Sim e sem a mínima dúvida. A questão da segurança não se coloca. Se for preciso engata-se rapidamente, mas raramente o é. Até lá isto se faz a velocidades moderadas.
O consumo de combustível é residual
Ou engatas uma mudança mais alta para a travagem do motor não ser tão forte, continuas com o carro a fazer consumo zero e com a segurança de o mesmo ter uma mudança engatada.
Há é que saber como e quando meter mudanças, mas quando a maior parte nem piscas faz provavelmente estou a pedir demasiado.
Nada como ter um hibrido e não é preciso ter transferidor nem calculadora, ele faz tudo sozinho.
😀 😀 😀
Em questão de segurança, sim é preferível ir com mudança engatada, mas não gasta menos, em caso de paragem brusca com a mudança engatada travas muito mais rápido, mas em caso de derrapagem em descidas a melhor opção e colocar o carro em po to morto e a melhor forma é pisar a embraiagem, para as rodas andarem todas a mesma velocidade, aprendi isto num curso de condução defensiva no cartodramo de Palmela, nem sei se ainda há, foi um curso de 3 dias e foi fantástico aprendemos monte de coisas que nem fazemos ideia e está é uma delas
E foi preciso pagar um curso para aprender isso? Bastava ter ido fazer uns quilómetros em terra batida ou mato para aprender a conduzir. Aliás, as escolas de condução deviam fazer uma percentagem das aulas de condução na terra batida.
Mentira. Quanto maior a rotação mais gasta, ponto final parágrafo.
Exactamente.
Com uma mudança engatada, nos i.e. se não carregares no acelerador,não há injeção de combustível . Portanto consumo zero.
Mentira, isso não é uma verdade absoluta, mais que provado.
Por cada duas (2) rotações do motor faz-se uma (1) abertura do injector. Isto é engenharia e absolutamente verdade.
@António Ferreira, por cada 2 rotações há 1 abertura das válvulas de admissão, mas o injetor pode não injetar nada!
Nos carros com possibilidade de desligarem cilindros, as válvulas desses cilindros que estiverem desligados nem chegam a abrir.
@MR lol o pessoal ainda não conhece injecção electrónica.
Pessoal, a injecção não é mecanica, como a abertura das valvulas….
O combustível está pressurizado dentro do circuito. Assim, sempre que o injector abre é injectado combustível.
António Ferreira, exacto, para isso é preciso o injector abrir e ele não abre em descidas em que o declive mantenha o motor em rotação acima do ralenti. (Claro, excepto se pressionar o acelerador)
Logo o consumo em descidas em que não seja necessário acelerador para manter a rotação acima dos valores de ralenti o consumo é efectivamente 0
Haha antes de fazer afirmações dessas convinha avisar que não percebes suficiente do assunto e que é apenas a tua crença.
Porque raio o carro iria injectar gasolina se numa descida o carro engrenado ganha rotações sem acelerador e sem acelerar?
Isto é cada estudo. Será que quem faz estes estudos não olha para o conta rotações? Ora se eu tiver um carro desengatado com o conta rotações a 900 p/m, quer dizer que vou ao ralenti, mas vou a uma velocidade que vou controlando com o travao. claro está, se for a descer. Mas se for engatado e se for ao ralanti, o carro quase nem anda, agora se tiver acelerado e depois deixar engatado na descida, ele alem de começar a perder velocidade e não ganhar, vai a consumir o equivalente ao conta rotações. Façam as medias e vão ver os consumos. EU já fiz.
Já há mais de 20 anos que utilizo esta técnica é não acredito que gaste menos com o motor engrenado. Sei perfeitamente que não é tão seguro, Mas também nao o faço em serras ou descidas tão inclinadas que possa condicionar severamente a segurança. Quando desço com o carro e coloco em ponto morto o que pretendo ter é mesmo o menor atrito possível o que aumentaria se nao colocasse em ponto morto. Já fiz vários quilómetros seguidos em ponto morto (5 km) e custa-me muito acreditar que com a carro engranado faria menor consumo. Para mim menor consumo só com o carro desligado, mas isso não o faço por questões de segurança. Falo com conhecimento próprio pois cheguei a fazer mais de 1000 km com um depósito de combustível, com a ajuda desta técnica e de conduzir de forma defensiva.
Se te custa a acreditar só tens uma coisa a fazer : experimentar.
Esse tal de Alexandre Marvão não deve de ser grande coisa como especialista, porque se assim fosse a bmw não integrava nos seus carros o chamado modo á vela que é acionado quando passas o carro para eco plus. Basicamente o que esse modo faz é desengatar o carro automaticamente quando não estás a acelerar e em determinadas circunstâncias, claro que este modo só existe nos carros com caixa automática.
A questão está nessas “determinadas circunstâncias”.
Se for uma descida íngreme, não me parece que entre nesse modo.
Se for nunca descida quase plana que apenas dá para manter o carro em movimento, aí deve compensar ir em ponto morto.
Aqui partindo dos princípios:
– num motor a injeção, se o carro vai a uma rotação superior àquela que a centralina acha que deveria de ser de acordo com o acelerador (e eventualmente outros fatores), é reduzida a injeção até 0;
– a quanto menos rotações o motor tiver a rodar, menos consumo de energia (seja ela dada pelo combustível, quer seja dada pela descida);
Assim sendo, se a descida for pouco acentuada que em ponto morto não necessita de compensar com os travões, então em ponto morto compensa, já que o motor vai em média a consumir o mínimo possível.
Nesta situação, ser o carro fosse engrenado, até poderia ter momentos em que o consumo de combustível fosse 0, mas iria mais cedo necessitar de voltar a consumir, e assim fazer uma média pior.
Para uma descida mais ingreme, em que seja necessário usar os travões, aí os travões vão desperdiçar energia que poderia ser utilizada para manter o motor em movimento.
Neste caso, compensa ir engrenado.
Assim sendo, podemos dizer que ambas as teorias (menor consumo nas descidas em ponto morto ou nas descidas com mudança engrenada) então certas, mas são aplicadas em cenários diferentes.
Segundo esta teoria descer com a mudança engrenado, mesmo com o aumento da rotação factual, os motores atmosféricos /subrealimentandos , funcionam única e exclusivamente a Ar…e melhor, não poluem rigorosamente nada!! andamos a ser enganados….
Sim, numa descida onde consigas uma rotação constante e suficiente do motor com velocidade engrenada o motor funciona a ar e gravidade.
Aldrabões, n é mito nenhum. Ver gente “entendida” a dizer q é mentira só m faz pensar q n sabem fazer contas e n percebem nada disto. O carro em relantim gasta cerca d 1L/h. Independentemente da velocidade, s estiver engatado n gasta nada mas anda mto menos pq tem d puxar o motor. Em suma: poupa sempre q n tiver d usar os travões, s tiver d os usar mais vale ter o carro engatado e travar c o motor.
Ufa, alguém que usa a cabeça 😀
Apenas se fala em poupança de combustível. Falemos de poupança. Numa descida, em ponto morto segundo alguns, não se gasta combustível. Mas gasta-se, por exemplo, travões. Sim, porque em ponto morto tem de travar com frequência ou mesmo constantemente, mesmo que ligeiramente. Por isso, muitos têm de mudar as pastilhas de travões de 25.000 a 30.000 km. Quem sabe utilizar a cx de velocidades na mudança certa muda de pastilhas aos 40.000/50.000km. A minha média é superior a 50.000 km. Vou em segurança e acelero sem necessidade de perder tempo, por pouco que seja, a engrenar mudança em caso de necessidade/perigo. Os adeptos de que poupam combustível que façam as contas ao valor do combustível poupado e à despesa de mudanças de pastilhas. Compensará??? De referir ainda que uma das coisas que se aprende quando se está a tirar a carta é que o travão é um auxiliar do motor.
Antes de mais, salientar o paragrafo inicial do autor do artigo, quando escreve: “…….Esta é uma prática comum, mas que pode estar completamente errada.” Ou seja, desde logo não tem a certeza de nada.
Tudo o mais que escreve, segundo conta, é de acordo com informação obtida de um pretenso especialista. Digo pretenso, atendendo à forma taxativa e absoluta como se refere nomeadamente *a questão dos consumos.
Consumo zero? Sim é possível mas tem que ser com a ignição desligada. Até hoje, não há nem alguma vez houve qualquer motor de combustão interna, seja de 2 ou 4 tempos, que consiga trabalhar sem combustível. Definitivamente. Nem em Fátima nem no Entroncamento nem em parte alguma do mundo. Nos carros com injecção electrónica, o tempo (em milisegundos) e a frequência (duty cycle) de abertura do(s) injector(es), portanto o consumo, é definido pela ECU (centralina) com base em dados fornecidos p.e. pela sonda lambda, sensor de posição do acelerador, sensor de massa de ar e mais alguns, ou seja, estando o motor a trabalhar logo existe consumo, isto é, quando a gota acabar o motor vai parar.
Sobre a vantagem de engatar ou desengatar o carro tem pano para mangas. Com o carro desengatado, o motor trabalha à rotação de de ralenti definida de fábrica. Caso contrário, depende das desmultiplicações entre as rodas e o motor, ou seja, a rotação do motor é variável de marca para marca e modelo para modelo. Portanto……
No que respeita à segurança é manifesto que a viatura não deve estar em “ponto morto”, e isso reduz imenso a sua segurança. Quanto ao consumo existe tanto em “ponto morto” como engatado. A segurança no entanto aconselha a que esteja engatado.
Que grande confusao por aqui vai. A pergunta é: conduzir em neutro o motor gasta menos? Claro que sim!
O assunto segurança é outra coisa.
Espero nunca encontrar a grande maioria das pessoas nestes comentários numa descida acentuada. Tenho amor à minha vida e ao meu carro.
Haha é mesmo, são malucos… e ainda por cima arriscam vidas numa teoria errada.
O consumo não pode ser zero, visto que em descida engatado, à medida que a rotação vais descendo (pelo menos o meu carro*) vai produzindo estalos pelo escape. Presumo que para isso acontecer tem que haver gasolina a passar pelo motor.
*carro desportivo a gasolina com catalisador de 200 células.
Para ouvir sons do motor basta apenas o movimento dos pistões e a compressão do motor.
Não esqueças que mesmo sem injecção de gasolina os pistões actuam à mesma pressão, apenas não tem explosão.
Eu sou mais esperto ainda.
Numa descida nunca me esqueço de meter ponto morto e para ter a certeza que não gasto gasolina desligo o carro.
Ah e tiro a chave também assim tenho mesmo a certeza que gasolina é zero de consumo.
O problema é depois nas curvas, o carro só quer ir em frente na direção dos Muros!
O chapeiro agradece.
Eu faço melhor, não me meto gasolina, e se ele a gastar é puro milagre. 😀
Ainda existe esta dúvida? pouça, não admira que gostem de carros automáticos e electricos….
Tanto especialista, mas ninguém apresenta factos. A matemática não engana, atestem o depósito, nas descidas ponham o carro em ponto morto…façam o apanhado dos km.
Voltem a encher o depósito, e façam conforme dizem aqui os especialistas sem matemática, vejam a diferença e depois opinem.
E agora para baralhar um pouco mais as contas e aprender com a discussão: o que opinam sobre a mesma matéria no caso dos veículos eléctricos? Sabendo de antemão que o factor regeneração entra em consideração.
Sem tanto conhecimento na matéria, assumindo que não há ralenti, em chão se o deixares deslizar mais longe deves poupar.
Mas se o declive for suficiente, vale sempre a pena ganhar energia regenerativa