proton.me: Esta é a nova casa de todos os serviços de privacidade e liberdade da Proton
A Proton é um dos serviços mais seguros da Internet, garantindo aos utilizadores uma proteção e privacidade acima da média. Focado inicialmente no email, tem alargado a sua oferta a outras áreas, todas baseadas nos mesmos princípios.
Todas estas ofertas passam agora a ter uma casa única e que pode ser acedida de forma unificada. Alojada em proton.me, esta nova proposta fica assim acessível num ponto único e de fácil acesso.
Depois de ter iniciado a sua oferta em 2014, com o serviço de email, a Proton tem evoluído e aumentado a sua lista de serviços ao longo dos anos. A sua oferta única baseia-se em princípios únicos de privacidade, segurança e de proteção para os utilizadores.
Estes foram alargados ao Proton VPN e ao Proton Calendar, mantendo todo o seu espírito de proteção e anonimato que serviram de base a este serviço. Ainda assim, tudo estava disperso e acessível em vários pontos de entrada na Internet.
Para simplificar a utilização de todas as propostas da Proton, há uma novidade importante e que foi agora anunciada. Tudo será acessível agora num ponto único, num novo domínio e de fácil acesso. Em proton.me, os utilizadores têm um hub de acesso mais natural.
Será aqui que o acesso ao Proton Mail será feito, bem como a outros como a VPN, o Calendar e até ao Drive. Num único ponto, com novos ícones e com uma nova imagem associada para ser de mais fácil identificação e acesso.
Este era um domínio já conhecido dos utilizadores da Proton, tendo sido adotado há algum tempo. Agora é alargada a sua utilização e passa a depender de apenas um login para todas as propostas que estão disponíveis para os utilizadores.
Apesar de uma unificação mais prática do que técnica, esta é importante para os utilizadores. Num único local, com um domínio transversal, a Proton dá acesso aos utilizadores a todas as suas propostas e a todos os seus serviços de privacidade única na Internet.
Este artigo tem mais de um ano
O Proton está cada vez pior… agora sempre que tento enviar um mail da minha conta protonmail para o gmail vai parar ao spam.
isso terá mais a ver com o gmail do que com o Proton.
Vero
Muito provavelmente é problema do gmail, ou das configurações da conta gmail para quem estás a enviar, não do protonmail.
Aliás, arrisco-me a dizer, que se não for problema das configurações da conta gmail, talvez seja uma linda mini manobra da google contra o Protonmail.
Sinceramente tenho de concordar e utilizei-o no passado, a vpn free e a premium, parecia interessante… Também tenho proton mail, mas a versão free perde “feautures” dia após dia e as notificações a pedir dinheiro para ir para o pro irritam…
Não recomendo!
Ou seja, não recomendas porque usas uma versão não free, é isso?
A razão de poderes criticar o serviço é por causa de utilizadores pagos como eu, que o sustentam. Por isso, se não percebes o ponto de usar Proton, fica lá no Gmail descansadinho.
Proton Mail, aquele serviço de email que protege a privacidade dos utilizadores mas que afinal não é bem assim?
Entregou um utilizador francês, dizem que não era boa peça, à polícia, com base nos logs que faz?
Logo de seguida a este caso alterou as condições de serviço?
Não, muito obrigado.
Para chiqueiro já basta o Gmail…
Atenciosamente, PorcoDoPunjab
Convinha ler primeiro o que aconteceu.
Esse assunto já foi imensamente debatido e explicado.
O Protonmail foi obrigado, pela justiça suíça, a fazer logging daquele especifico utilizador e a ceder dados não encriptados pela chave PGP do utilizador, que neste caso foram os headers dos emails e outros dados como o browser que utilizou, o sistema operativo, se acedeu através de um equipamento móvel, etc. Dados esses que qualquer outra página, aplicação consegue colectar facilmente.
O corpo da mensagem, anexos, calendários e ficheiros são encriptados pela chave PGP do utilizador, o Protonmail não consegue desencriptar.
Tal como qualquer outra empresa, têm de cumprir com leis e com a justiça do país onde estão sedeados.
E o que aconteceu é que esse especifico utilizador, que mais tarde ficou-se a saber que era um activista, violou leis suíças ao usar uma ferramenta legal (neste caso um serviço sedeado na Suíça) para fins ilícitos.
O Protonmail foi obrigado pela justiça suíça. Os dados foram cedidos as autoridades suíças não às francesas.
As alterações feitas às politicas tiveram em conta a necessidade de tornar ainda mais claro as obrigações que o serviço tem perante a justiça suíça e tornar claro que o serviço não é anónimo.
Caso o modelo de risco exija 100% anonimato, o utilizador deve usar uma VPN.
Ou se o risco não exigir um total anonimato, usar o serviço através da rede TOR deverá conceder um nível de anonimato suficiente.
Alentejano, existe uma grande diferença entre dizer que não se faz track dos utilizadores e dizer que não se faz track mas se as autoridades exigirem já se faz.
Há aqui uma omissão grave que põe em risco os utilizadores.
Por acaso foi a polícia francesa a pedir aos suíços que apertassem com o proton mail, mas e se fossem os sauditas ou outra democracia do estilo, o que aconteceria?
Os suíços diziam que não?
Pois, estas coisas não são assim tão simples…
Obviamente que um serviço assim não é recomendável.
Eu não o usaria, nem oferecido, quanto mais pago.
Atenciosamente, PorcoDoPunjab
O serviço no normal não faz logging de IP ou de outros metadados, mas reforçando, eles têm de cumprir com a justiça do país.
O pedido foi feito pelas autoridades francesas às autoridades suíças, mas desse pedido as próprias autoridades suíças levantaram uma investigação. Aquele activista violou leis na Suíça ao usar o Protonmail (uma ferramenta legal) para fins ilícitos.
Quando o Protonmail foi a tribunal tentar evitar a cedência de dados, ficaram a saber que ele tinha violado leis suíças ao utilizar o Protonmail para fins ilícitos. Apesar do Protonmail não saber quem são os utilizadores e não conseguir ter acesso ao conteúdo dos emails, não deixa de ser responsável pela forma como cada utilizador usa o serviço.
Sendo que aquele utilizador violou leis na Suíça, a empresa não teve outra alternativa senão cumprir com a decisão da justiça suíça e fazer logging.
O pedido das autoridades francesas só levaram a que fosse levantada uma investigação na Suíça.
As coisas não são tão simples como parecem.
Voltando a dizer, respeitar a privacidade não é a mesma coisa que anonimato.
Respeitar a tua privacidade não quer dizer que irão desrespeitar pedidos fundamentados da justiça do país.
Se o teu modelo de ameaça exige total anonimato, então deves usar uma VPN ou no mínimo o TOR.
Por outras palavras os serviços internet estão um esterco ! e chibos !