Maior parque eólico desenvolvido pela EDP Renováveis já foi inaugurado
A EDP tem vindo a apostar formar nas energias renováveis. O mais recente projeto foi inaugurado na passada sexta-feira no estado norte-americano de Indiana, e é atualmente considerado o maior parque eólico desenvolvido pela EDP Renováveis.
Este parque eólico tem a capacidade de 302 megawatts e o investimento ultrapassou os 422 milhões de dólares (368,7 milhões de euros).
Parque eólico “Indiana Crossroads Wind Farm”
O parque eólico “Indiana Crossroads Wind Farm”, inaugurado em White County, a cerca de uma hora de carro da cidade de Indianapolis, terá capacidade para produzir 302 megawatts (MW) de eletricidade por ano, o equivalente ao consumo de 80 mil lares locais, segundo a empresa, revela a Lusa.
Este é o maior projeto da EDP Renováveis até à data, com o trabalho de construção e desenvolvimento, como parte de um acordo “build-transfer” com a distribuidora Northern Indiana Public Service Company (NIPSCO).
Em declarações à agência Lusa, Miguel Stilwell de Andrade, presidente executivo da EDP e EDP Renováveis, considerou que o parque eólico de Indiana é um “bom exemplo” dos investimentos da empresa nos Estados Unidos, “maior mercado individual”.
Até 2025, a empresa pretende construir, nos Estados Unidos, infraestruturas com capacidade de 2 gigawatts por ano, sendo que já no próximo ano estão previstos mais de 1,5 GW. A parceria entre a EDP Renováveis e NIPSCO, empresa de referência no Indiana e Ohio, já resultou em quatro projetos de energias renováveis, com um total de mais de 800 MW, para um equivalente de 200 mil lares.
A construção de parques eólicos pela EDP Renováveis resulta em “benefícios económicos” de dezenas de milhões de dólares para todo o estado de Indiana, com a “criação de empregos”, “pagamentos aos proprietários das terras e governos locais” e trazendo mais gastos da clientela aos negócios locais, sustentam a EDP e NIPSCO.
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Fico sem perceber é porque com elevados níveis de desertificação em certas regiões territoriais não se aplica cá este investimento. Outros lucros falarão, provavelmente…
Portugal não interessa a ninguém, e mesmo que houvesse interesse com os xupistas que temos cá, depressa mudavam de ideias.
E depois tinhamos o problema do comum “não que polui”, “não que faz barulho e mata os passarinhos”, isto é um pais que vai regressar à idade média.
Tem toda a razão. Até ajudava muitos proprietários dos terrenos por cá. Mas são Chinesices….
As unidades estão erradas, quando se fala em energia tem de levar o “h” de watts hora, quando se fala de potência leva só o “w” ou watt.
Além disso tem os números mal, se tem uma capacidade de 302 megawatts, isso é a potência instalada.
Uma família comum gasta cerca de 5 MWh por ano, então 80 000 famílias dará 400 000 MWh, isto sim já está mais perto, mas ainda assim muito pouco para a potência instalada.
Portugal tem 5.3 GW instalados e em 2020 produziu 12.299 GWh, ou seja, 2320.6 GWh por cada GW instalado.
Qualquer investimento, tem que dar lucro, para a empresa não falir. Enquanto nos EUA, as leis estão perfeitamente definidas, aqui as leis mudam do dia para a noite. Investir para quê? Investe-se de manhã e à tarde o governo (todos desde 1974) rouba tudo e vende a estrangeiros (Siderurgia Nacional, Cimpor, Banif, Ana, etc).
Aqui só escapam os merceeiros, até agora…
mais um negocio da “china”. e enquanto isso o tugo continua a pagar do belo para ter energia em casa. Não se aproveitam as empresas que são galinhas de ovos de ouro. São dadas aos desbarato.