Portugal bate recorde na produção de energia sem carvão
Portugal tem apostado forte nas energias renováveis. O nosso país teve inclusive a energia mais barata da Europa no dia de Natal. Durante o Natal, Portugal bateu um novo recorde de produção energética sem carvão.
O sistema elétrico nacional esteve 111 horas sem usar a produção térmica clássica. Em todo o fim-de-semana de Natal apenas se consumiu energia de origem renovável.
Energia: 47% foi proveniente da produção eólica
Foi entre os dias 24 e 28 de dezembro que Portugal conseguiu ter energia 111 horas seguidas, com origem na produção energética sem a contribuição “de qualquer produção térmica clássica”. A informação foi fornecida ao Publico pela Redes Energéticas Nacionais (REN) em comunicado.
Segundo o comunicado, trata-se de um novo recorde, que foi possível graças à “redução de consumos no período do Natal, associada a elevadas disponibilidades eólicas e hídricas”. “O anterior período máximo sem térmica convencional tinha ocorrido em abril de 2018, totalizando 88 horas. Este ano, a contribuição do carvão para o abastecimento o consumo de eletricidade foi de 4%, quando habitualmente ultrapassava os 20%”.
Segundo a REN, durante o fim-de-semana de Natal “o sistema foi abastecido a partir de produção eólica com 47%, hídrica 19%, importação 17%, fotovoltaica com 2% e os restantes 15% de co-geração e biomassa”.
Mesmo assim, o nosso país teve de importar quase 20% da energia de que precisou. A única porta de entrada de energia no país é Espanha.
De acordo com as informações, o preço médio no dia 25 foi de 16,04€/MWh, praticamente metade do valor pago na Alemanha ou da Itália e até quatro vezes mais barato do que o registado no Reino Unido onde o preço médio estava acima dos 61€/MWh. Espanha e Portugal alcançaram o preço mais baixo por volta do meio-dia, registando 1,95€/MWh. Podem saber mais sobre este assunto aqui.
Este artigo tem mais de um ano
Não embelezem ” a coisa” porque, do ponto de vista do consumidor, a gestão da energia em Portugal é péssima.
Alugueres de contadores e potência, taxas e taxinhas…
Isto são notícias destinadas apenas a passar uma boa imagem
Não pagas taxa de contador. Pagas a potência contratada seja aqui ou na Alemanha. O nosso problema é o histórico defice tarifário que foi sempre jogado para trás das costas. Os painéis solares a produzirem a 40 cêntimos o kWh, as renováveis a preço garantido. Isso sim foi um problema. A parcela da energia em Portugal é muito barata. O problema é o que se mete em cima dela.
Depois há outro problema…. 95% das pessoas não sabe interpretar uma fatura … Quando mais simplificada não dá para estar.
Potência contratada é algo específico a Portugal e outros países como França. Duvido que na Alemanha seja o mesmo. A maioria dos países cobram uma taxa de transporte (por kwh) e taxa de acesso à rede. Ao contrário de Portugal a conexão à rede não é por potência. Nos Países Baixos por exemplo a ligação par particular é de 1x80A ou 3x25A para ligações trifásicas. Por isso não tens o problema de não poder ligar vários equipamentos e ficar as escuras.
Quanto aos custos de transporte, tal como em todo mundo esses contribuem para cerca de 60-80% dos custos de eletricidade. Por isso as pessoas não podem olhar para o custo por MWh que as centrais de produção vendem a eletricidade e assumir que é isso que vão pagar. A eletricidade tem que ser transportada. Isso implica muitos custos. Isso é válido para qualquer pais.
Keyboardcat, isso parece-me á semelhança aqui dos nuestros hermanos. No entanto equanto pagamos 5-6€ /mes por 3.45 kva, os Espanhois pagam muitissimo mais. Em Espanha o termo fixo é de 3,42€ /kW / Mês . Para 4,4 kW de potencia dá sensivelmente 17€ / mes (https://www.endesa.com/es/luz-y-gas/luz/one/tarifa-one-luz).
Na Alemanha, quase tudo é trifásico, se não for tudo. A nivel de preço, é mais alto do que nós (sem ter em conta os ordenados claro).
Vi na Alemã E.ON – o Kwh anda á volta dos 30 centimos com um contrato de 2 anos e uma taxa de 150€ anuais – o equivalente á nossa taxa de potencia.
No inicio das petrolíferas também no inicio era tudo muito bonito, mas depois ai ai. Ninguém da nada a ninguém.
Tudo Treta
Duas Palavras para explicar:
Ladrões e Aldrabões
Bom Ano a Todos
Com essas mentalidades o país não avança. É fácil dizer isso sem argumentar o porquê.
E Voçe é um dos com essas mentalidades em vez de ficar a produzir no País para ele avançar fugiu (Alemanha) á procura de uma vida melhor.
Por acaso não amigo. Defendi sempre o meu país com unhas e dentes, e aqui apenas estou a debater o tema com a imparcialidade técnica que ele merece. Claro que se avançarmos para o foro político, nunca mais saímos daqui.
Os 15% de cogeração foram só biomassa? Não…
E a importada, sabe-se a origem?
Tretas…
é evidente que é bom ler uma notícia destas mas, o consumidor que neste caso devia ter a energia mais barata tal não acontece.
Segundo o EU-SILC (European Union Statistics on Income and Living Conditions) Um em cada cinco portugueses não tem capacidade financeira para manter a sua habitação aquecida o que coloca o país na quinta posição neste ranking, atrás da Bulgária, Lituânia, Grécia e Chipre.
Então agora com a tal aposta no Hidrogénio, que tem que ser incorporado na rede eléctrica, vamos ver o salto que o preço vai dar… vai ser bonito.
“O nosso país teve inclusive a energia mais barata da Europa no dia de Natal.”
Mas não foi para o povo de certeza, continuo a pagar o mesmo e o (des)Governo continua a receber os 23% IVA, e as respectivas taxa e taxinhas.
Em Portugal é tudo Engenharia Espacial.
Se voltarmos ao carvão se calhar fica mais barato.
Caro Luís, agora a culpa é sempre do governo? Todo o mal.que vem ao mundo é do governo? O.que é certo é que o preço mais baixo serviu para que a sua fatura não aumentasse ainda mais. E não, se voltasse ao carvão, o preço do kWh no mercado subia dos 5 cêntimos para uns 8 a 10 cêntimos por kWh. E depois alguém vinha gritar que a culpa é do governo por se estar a pagar o kWh a 20 cêntimos no consumidor final.
Certo que os chamados CIEGS são um fardo muito grande, mas nenhum governo fez nada para os mudar.
Então achas por bem categorizar um bem de primeira necessidade a 23% IVA? Pensei que os bens de primeira necessidade andavam todos nos 6%
Estava a falar de preços sem iva e na saida da central. saindo a 10 centimos na central, chegava ao consumidor em valores muito perto dos 20 centimos.
Quanto ao IVA, sim deveria estar nos 6%, ainda para mais agora com a eletrificação de quase todos os consumos.
Já é possível “Vender” a nossa própria energia domestica com paneis solares por exemplo? ou vai para a rede a custo zero?
Não tenho a certeza mas os painéis solares tem de estar ligados a rede(tem, EDP) e não me parece que tenhas algum desconto, apenas não consomes da rede enquanto tiveres sol porque como não tens baterias para armazenar vais ter sempre de gastar da rede
É possível mas economicamente inviável. Apenas no tempo do 44 se conseguiu contratos em que a EDPvevoutrusveram obrigados a comprar a energia a um valor muito superior ao preço de mercado. Agora só para mega empreendimentos onde claro os subsídios estão implícitos.
Eu comprei 4 painéis para autoconsumo. O excesso iría para a EDP, mas com o sistema que adicionei eles ficam com zero. E claro só comprei já painéis porque o o bom do Costa arranjou mais uns subsídios (70% a fundo perdido). Caso contrário era deitar dinheiro para rua.
MalicX, que sistema adicionou para eles ficarem com zero? Obrigado
A herança do senhor 44, com preço garantido para a produção eólica, que tem que ser entrega a Espanha e ainda temos que pagar leva acessa aberração. Tênis energia barata mas custa-nis os olhos da cara. Por cada kWh produzido os amigos do 44 e provavelmente o 44, levam 50cent para casa. Quem paga? O otário do tuga. Somos mesmo uns labregos. Eu agora na minha produção de autoconsumo montei un sistema que liga aquecedores, mesmo sem necessidade, sempre que a produção ultrapassa o consumo. Os chulos da EDP não levam um tostão do que produzo.
E os amiguinhos do verdinho vejam a reportagem “o lado negro das energias verdes”. Passou na RTP mas está no Google.
Isto apenas serve para aumentar os lucros da EDP.
Em matéria de consumidor seja em carvão, petróleo, gaz, vento ou solar, para o pagante português, os Impostos e o preço carrega no zé.
Agora é que os preços vão começar a descer. Depois de tudo o que “investiram”, na instalação de energia renovável, sob a forma de taxas e preços elevados garantidos na produção, tenho a certeza que o governo vai garantir que os Portugueses vão poder colher os benefícios deste seu investimento. Obrigado Governo.
O João não estejas a colocar o governo em pressão porque não era isso que queriam dizer.
Era necessário que alguém subsidia-se a EDP no aumento dos seus lucros e nada melhor que o povo para o fazer.
Mas nada disso é novidade porque os acordos do Governo e do estado Português é sempre com o cu do povinho porque o deles está protegido.
Deixa só lembrar que os Portugueses vão continuar a investir em grande.
https://bit.ly/3n99vLU
https://bit.ly/2KWIgqH