Facebook poderia criar concorrentes para evitar processos de anticoncorrência?
Ainda está confuso com o título? Até pode estar, mas aparentemente é verdade. A empresa de Mark Zuckerberg tem-se visto a braços com inúmeros processos de práticas anticoncorrenciais. Aliás, poderá mesmo ter em causa dois dos seus mais populares serviços, o WhatsApp e o Instagram por este motivo.
Para contornar este tipo de processos, o Facebook poderá então estar disposto a ajudar à criação de empresas concorrentes e, assim, se manter líder no mercado.
"Um compromisso com a concorrência"
Para evitar ações judiciais relativas a questões anticoncorreciais, a Apple poderá ter intenções de ajudar empresas a criarem serviços concorrentes. Esta informação surge depois de a empresa se ter oferecido para licenciar o seu código para terceiros, de forma a poderem criar redes sociais rivais.
Esta informação foi partilhada pelo Washington Post, que refere que a empresa de Zuckerberg, assim, poderia alegar "um compromisso com a concorrência".
Apesar desta intenção, os investigadores das leis antitruste não consideraram que esta partilha de código e outras concessões propostas fossem suficientes para a empresa ganhar competidores no mercado.
O caso do WhatsApp e do Instagram
Esta proposta surgiu na sequência do caso que coloca o Instagram e o WhatsApp como serviços que estrangulam a concorrência que poderia surgir ao Facebook, mas na verdade, são eles serviços do Facebook.
Considerando a quantidade de redes sociais que surgiram nos últimos anos e que acabaram por não vingar, talvez a cedência de código não resolvesse um problema tão profundo quanto o que o Facebook enfrenta em termos de práticas anticoncorrenciais.
Seria estranho ver a empresa a incentivar a criação de novos serviços baseados no seu código e noutras chaves do seu sucesso, para evitar possíveis processos judiciais.
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Eles nem precisam de partilhar código, só precisam de dar garantias que não vão processar ninguém por uso de tecnologia que eles considerem proprietária, do contrário é possível surgir um qualquer serviço novo independente que leva com um processo judicial tão grande que vai à falência antes sequer de ter qualquer hipótese de se estabelecer no “mercado”.
De resto já existe por exemplo o software “Pixelfed” para de certa forma imitar as funcionalidades do Instagram. Falta é aparecer alguém que possa transformar tal software em algo que as pessoas realmente usem a nível global e não seja coisa de nichos e que desaparecem com o tempo.
Devem ser obrigados a vender o WhatsApp e o Instagram esta seria a melhor forma de parar o monopolio
“Para evitar ações judiciais relativas a questões anticoncorreciais, a Apple poderá ter intenções de ajudar empresas a criarem serviços concorrentes.”
A Apple?