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COVID-19: Superfícies e animais não são foco de transmissão “significativo”

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


    • saldoso says:

      Isso é o número de testes realizados não o número de pessoas infectadas.

      • Wishmaster says:

        Isso é só um exemplo do pouco rigor que anda à volta disto tudo. Foi mais uma histeria do que outra coisa.

        • saldoso says:

          histeria? Quer dizer que não morreram 30 000 pessoas no Reino Unido por causa disto?
          Vê se entendes que a questão que é levantada é pelo Governo Britânico afinal não estar a fazer testes suficientes (a que se comprometeu) à população.

          • Wishmaster says:

            Claro que não. Começaram a diagnosticar tudo como covid só porque a pessoa testou covid.

          • Fiu says:

            O ano passado morrerem muitos mais centenas de milhares de gripe. Deixa de ser histérica. Menos TV e mais cérebro.

          • LR says:

            @Fiu: a sério? Ok, acredito em ti. Mas, apenas por curiosidade, quantas morreram de gripe em 5 meses? Just asking…

          • saldoso says:

            @ Fiu no ano passado morreram menos pessoas de GRIPE na Espanha, França, Itália, Reino Unido, EUA.
            Wishmaster, não é assim que o Reino Unido quantifica as mortes, até porque a maioria das mortes são nos hospitais, e muitas das mortes que ocorriam fora dos hospitais não eram quantificadas até há pouco tempo.

        • eu2 says:

          Na contagem de testes, sim, a falta de rigor é enorme.

        • Pedro Gonçalves says:

          A notícia é veiculada pela Fox News que, como todos sabemos, é um “braço armado” do partido republicano do atual Governo Federal e em especial do Sr. Presidente.

          Não é liquido que se transmita pelas superfícies mas, também, não é liquido que não se transmita.

        • Sofia says:

          Eu sou médico de medicina intensiva, num hospital que trata doentes com SARS-2, a histeria a que se refere, genuinamente espero que não faça parte dos números de utentes com doença grave.
          Porque ficar isolado/entubado/ventilado e em último recurso ligado a um ECMO, com pneumonias bilaterais extensas, lesões no sistema nervoso central, no coração, nos rins, coágulos nos pequenos e médios vasos sanguíneos, resultando em hipotéticas sequelas irreversíveis, que limitam a qualidade de vida ou a morte, teria outra visão.
          O ideal seria passarem no serviço e poderem constatar o que poderá acontecer a qualquer pessoa. Este vírus provoca doença grave, não aos idosos e grupos de risco, com doenças crónicas!!
          Cumprimentos e tenhamos cuidados para não prejudicarmos os outros…

          • Joaquim Sobreiro says:

            Com todo o respeito pelo seu testemunho, que não questiono de forma alguma.
            Se estiver disposto a arriscar a sua cédula profissional, como o estão a fazer dezenas de colegas seus, consulte a site de Andreas Kalcker.com e faça uma análise médica sobre a utilização de Dióxido de Cloro.

          • J. Morgado says:

            @Sofia

            > O ideal seria passarem no serviço e poderem constatar o que poderá acontecer a qualquer pessoa.

            Eu gostava de fazer isso e até fazer filmagens (ocultando caras) para documentar e mostrar a todo o mundo o quão grace a situação está a ser em Portugal.

            Como posso fazer isso? Pelo que tenho ouvido e que vejo é que o acesso aos hospitais está restrito, muitas vezes com os utentes a serem proibidos de utilizar o telemóvel dentro do hospital (um par de hospitais de que tenho referências).

            Pode dar-me os contactos para mediar isso?

          • Ernez says:

            J.Morgado, tenho também essa curiosidade, com as camas de cuidados intensivos a 52% ocupadas, gostava de saber o que se está a passar com os profissionais de saúde que não estão a dar consultas, a operar etc…

  1. miguel says:

    Ainda bem que temos a CCDP, a OMS é para esquecer.

  2. Jorge Carvalho says:

    “em poucas horas sem que não haja um hospedeiro”.

    Fiquei confuso 🙂

    Abc

  3. Samuel MG says:

    O vírus Covid-19 mantém-se activo 24 horas ou degrada-se em poucas. Mas afinal em que é que ficamos??

    • Wishmaster says:

      A informação é manipulada pelos dirigentes políticos e certas organizações de muito duvidosa integridade moral e ética. Os timings, como a informação é prestada, etc…

      • saldoso says:

        claro que sim! os dirigentes políticos têm todo o gosto em dar cabo da economia, um dos pilares para uma reeleição… o gosto foi tanto que em Espanha e Itália esperaram semanas com centenas de pessoas a morrer até fazer alguma coisa eficaz, com picos de mortalidade que não se viam há décadas. Vai se a ver e afinal ninguém morreu, não é!?

        • Eu says:

          Quando as pessoas não vão ao hospital quando se sentem mal, quando os médicos têm medo de se aproximar dos doentes, quando os corpos não são sequer recolhidos das casas, porque as autoridades não querem recolhê-los, sim há mortos.
          Sobretudo quando estás a falar de uma das populações mais envelhecidas da Europa.

          • saldoso says:

            talvez os médicos tenham medo porque há muitos mais médicos a morrer ou a ficar com sequelas do que o normal, apesar dos seus conhecimentos e preparação, talvez tenham medo porque a doença é bastante contagiosa e com mortalidade mais elevada. Talvez tenham medo porque nos países mais atingidos a mortalidade subiu a níveis que não se viam há décadas. Mas pronto são médicos, o que é que eles sabem…?

          • Eu says:

            Deve depender dos médicos com que se fala.

        • Wishmaster says:

          @saldoso

          Enganas-te…Na verdade, os Governos saem reforçados. Porque lidaram e contiveram uma ameaça tal que a população aprova. Aliás, vês que a oposição concorda com todas as medidas. Por altura das eleições não poderão criticar, porque concordaram em pleno e apoiaram até, sem reservas.
          Quando na altura das eleições a oposição fizer campanha e criticar, caem-lhe em cima e quem perde são eles por incoerência.

          Quanto à economia, o corona justifica tudo e a culpa morre solteira. O cidadão médio não conseguirá distinguir entre efeitos da própria economia (que já não estava de muito boa saúde), dos efeitos do corona, é tudo uma misturada para as pessoas.
          E vais ver, quase mil milhões injectados no BES e ninguém bufou 😀 Já viste?
          Uma coisa é dizerem que o vírus foi lançado de propósito, outra é existirem aproveitamentos políticos… Que os há.

    • Tiago says:

      Fiquei com a mesma duvida.
      “os investigadores referiram também que o novo coronavírus pode manter-se ativo até três dias numa superfície de plástico ou metal”
      Afinal sempre se matem em superficies.

      • Dark Sky says:

        A ver se eu consigo explicar.
        – A questão principal não é quanto tempo é que o vírus se mantém ativo (pode infetar) numa superfície artificial, como um corrimão ou a maçaneta de uma porta – ou seja, por quanto tempo uma superfície pode permanecer infetada. Assim, o último parágrafo do post não é importante – mas seria útil saber qual é esse tempo, em laboratório (anunciado em várias horas ou mesmo dias) e no mundo real.
        – A questão principal é da transmissão do vírus – tocando num objeto ou superfície infetada (não importando há quanto tempo o vírus lá está).

        Creio que a coisa se percebe melhor transcrevendo o que Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA dizia antes e o que diz agora, em linha com a OMS e o CDC Europeu:

        – Antes (01 de Maio): “Pode ser possível que uma pessoa possa apanhar COVID-19 tocando numa superfície ou objeto com o vírus e, em seguida, tocando na boca, nariz ou , possivelmente, os olhos. Acredita-se que esse não seja o principal meio de propagação do vírus, mas ainda estamos a prender mais sobre esse vírus. ”

        – Actualmente: “O vírus espalha-se facilmente entre as pessoas. O vírus não se espalha facilmente de outras maneiras. Tocar em objetos ou superfícies contaminadas não parece ser um modo significativo de transmissão. O mesmo vale para a exposição a animais infectados.”
        Note-se bem que não se diz que tocar em objetos ou superfícies contaminadas não pode transmitir o vírus – mas sim que os casos em que essa transmissão possa ocorrer não são significativas.

        Então o que diz o diretor do CDC dos EUA, Rasmussen, sobre esse “antes e depois”:

        “Eu não mudei de hábitos. Para reduzir o risco lavo as minhas mãos depois de manusear pacotes e limpo as superfícies compartilhadas [será o caso de corrimões e maçanetas de portas] com desinfetante doméstico”. E acrescenta “Se as pessoas encontrarem conforto em “colocar em quarentena” a sua suas correspondência ou limpar as embalagens plásticas com desinfetante, não há mal em fazer isso – apenas não limpem os alimentos com desinfetante.”

        • André says:

          A melhor resposta que vi nos últimos tempos. O grande problema destas últimas notícias nada tem a ver com a ciência efetuada (ou não efetuada) mas sim com o modo como se propagam noticias e como se continuam a escrever coisas de áreas para as quais não têm a minima formação.
          – Ora vejamos o caso da notícia do que a OMS disse: No relatório citado, o mesmo onde se refere que lavar as ruas com hipoclorito de sódio (composto encontrado na lixivia) não era eficaz e poderia trazer graves problemas de saúde a humanos, o jornal El país decide pegar numa frase onde diz que o processo de transmissão por superfícies contaminadas não é conhecido (literalmente escrito “unknown”) e escrever que é pouco provável. Todos os jornais portugueses (começando em alguns com a qualidade que todos sabemos) decidem replicar a notícia sem se quer ver a fonte. Até então toda a gente já tinha feito a noticia da desinfeção das ruas e ninguém tinha reparado no mesmo pormenor.
          – O facto de dizer que é desconhecido não é o mesmo que dizer que não é possível. Como investigador é fácil perceber que é muito complicado testar isso neste momento. Eticamente, ninguém vai aprovar um estudo onde infetam superfícies e vai alguém lamber ou snifar a seguir como se cocaína se tratasse. Se pensarem que várias réplicas teriam que ser feitas, imaginem a quantidade de pessoas que teriam que servir de cobaias para uma experiência deste género. Normalmente isto pode-se descobrir com estudos epidemiológicos, mas é muito complicado de saber o historial de contaminação de grande parte da população neste momento. Quase nunca alguém se encontra isolado num só sitio. Apenas conseguimos ver que alguém esteve com uma pessoa infetada e que acabou por ficar também. Estudos em animais tornam-se difíceis também, porque a resposta à infeção do virus não é a mesma (daí acharem que o transmissor tenha sido um morcego ou pangolim, etc.)
          – Não concordo é com a 1a afirmação do DarkSky. Grande parte dos estudos que fizeram sobre quanto tempo o virus “aguenta” numa determinada superfície foi relativamente à sua capacidade de infetar células humanas em laboratório. Eles continuam com a capacidade de infetar, mas a carga viral pode ser muito baixa em condições reais (não laboratoriais) onde existem muitas outras coisas que podem degradar a cápsula (capside) e/ou a proteína S do vírus.
          – A ciência é feita de factos (tirando estudos que são mal planeados). Mas têm que ser interpretados com atenção. São muitas vezes perspectivas lineares. Por exemplo: se eu disser que o sol é um semi-circulo às 20h00 junto ao mar num determinado tempo (porque apenas vi o por-do-sol) não está errado porque tirei várias fotos e fiz várias medições. Mas não estou a ver toda a informação existente porque apenas vi para aquele período temporal. Com esta doença, toda a gente está com muita pressa para fazer notícias, mas esquecem-se que a informação que tiramos com cada estudo cientifico é muito pequena. Temos que ir aumentando o número de estudos e ligar toda esta informação.

    • Fiu says:

      É para depois publicarem “notícias” baseadas em afinais. O costuma desta casta de jornas

  4. ToFerreira says:

    Como seria de esperar. Isto é um vírus respiratório, portanto a não ser que andem a snifar superfícies com muita carga viral as probabilidades de contágio são insignificantes.

  5. eu2 says:

    Ou seja aquelas apps para rastrear ao pé de quem andámos poderão ser bastante eficazes.

  6. George Orwell says:

    Ventos alísios não me trouxeram nova
    Nada me contam flores de verde pinho
    Confinado a sós na mais dura trova
    Resta o Correio que lá vem p’lo caminho

    Senhor Correio, vede se do meu amor
    Tendes muitas cartas prà minha colecção
    Trazendo notícias da mais linda flor
    Timbre do Cupido selo do coração

    Tenho encomenda, é da China, vide !
    Não quero, luvas e máscara não tenho
    O mais certo era apanhar a Covid

    P’la rota da seda seguirá de volta
    Posta restante devolva ao remetente
    Evitando mal que anda aí à solta

    Luís Vaz de Allen Zimmerman – poeta (mui) mal arrimado

  7. falcaobranco says:

    O que gostava mesmo de saber é onde eles vao buscar o virus para fazer esses testes…

  8. Pablo says:

    Lavem as mãos…

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