COVID-19: Superfícies e animais não são foco de transmissão “significativo”
As investigações sobre a COVID-19 continuam e agora até parece que existe algum contrassenso. Se no início as populações tiveram todo o cuidado com superfícies e animais, os novos estudos revelam que o foco de transmissão não é assim “significativo”.
Depois de a OMS ter referido que o "novo coronavírus pode não se transmitir através de objetos e superfícies", agora foi o Centro de Controlo de Doenças (CCDP) dos EUA que chegou à mesma conclusão.
Muito se tem falado sobre a informação contraditória que circula sobre o novo coronavírus. Na verdade, a informação surge é em espaços temporais diferentes como resultado de investigações diferentes. Se no início as conclusões tinham como base testes laboratoriais, agora há informação real e daí os resultados serem diferentes.
De acordo com um estudo do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CCPD) dos Estados Unidos, o SARS-COV-2 não se transmite de forma fácil através de superfícies ou até de contacto com animais. Tal como a OMS já tinha referido, não foram ainda encontradas evidências conclusivas que indiquem claramente que o vírus se pode transmitir através de superfícies e objetos. A organização salienta, no entanto, que a doença é transmitida, principalmente, através do contacto físico próximo.
Kristen Nordlund, porta-voz da CCPD, referiu ao Washington Post que...
A nossa informação sobre a transmissão não mudou. A COVID-19 dissemina-se principalmente através do contacto de pessoa para pessoa.
Vincent Munster, virologista do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infeciosas referiu que...
O contacto direto com pessoas aumenta significativmente a probabilidade de ser infetado – estar perto de uma pessoa doente, em vez de receber em mãos o jornal ou uma encomenda da FedEx.
Segundo alguns testes realizados o vírus pode continuar ativo até 24 horas num copo de cartão. Como base nos testes, os investigadores referiram também que o novo coronavírus pode manter-se ativo até três dias numa superfície de plástico ou metal. No entanto, os investigadores sublinham que o vírus se degrada em poucas horas sem que não haja um hospedeiro.
Este artigo tem mais de um ano
Quero ver as caras das pessoas quando perceberem que foram enganadas! lol
https://www.telegraph.co.uk/global-health/science-and-disease/tens-thousands-coronavirus-tests-have-double-counted-officials/
Isso é o número de testes realizados não o número de pessoas infectadas.
Isso é só um exemplo do pouco rigor que anda à volta disto tudo. Foi mais uma histeria do que outra coisa.
histeria? Quer dizer que não morreram 30 000 pessoas no Reino Unido por causa disto?
Vê se entendes que a questão que é levantada é pelo Governo Britânico afinal não estar a fazer testes suficientes (a que se comprometeu) à população.
Claro que não. Começaram a diagnosticar tudo como covid só porque a pessoa testou covid.
O ano passado morrerem muitos mais centenas de milhares de gripe. Deixa de ser histérica. Menos TV e mais cérebro.
@Fiu: a sério? Ok, acredito em ti. Mas, apenas por curiosidade, quantas morreram de gripe em 5 meses? Just asking…
@ Fiu no ano passado morreram menos pessoas de GRIPE na Espanha, França, Itália, Reino Unido, EUA.
Wishmaster, não é assim que o Reino Unido quantifica as mortes, até porque a maioria das mortes são nos hospitais, e muitas das mortes que ocorriam fora dos hospitais não eram quantificadas até há pouco tempo.
Na contagem de testes, sim, a falta de rigor é enorme.
A notícia é veiculada pela Fox News que, como todos sabemos, é um “braço armado” do partido republicano do atual Governo Federal e em especial do Sr. Presidente.
Não é liquido que se transmita pelas superfícies mas, também, não é liquido que não se transmita.
Eu sou médico de medicina intensiva, num hospital que trata doentes com SARS-2, a histeria a que se refere, genuinamente espero que não faça parte dos números de utentes com doença grave.
Porque ficar isolado/entubado/ventilado e em último recurso ligado a um ECMO, com pneumonias bilaterais extensas, lesões no sistema nervoso central, no coração, nos rins, coágulos nos pequenos e médios vasos sanguíneos, resultando em hipotéticas sequelas irreversíveis, que limitam a qualidade de vida ou a morte, teria outra visão.
O ideal seria passarem no serviço e poderem constatar o que poderá acontecer a qualquer pessoa. Este vírus provoca doença grave, não aos idosos e grupos de risco, com doenças crónicas!!
Cumprimentos e tenhamos cuidados para não prejudicarmos os outros…
Com todo o respeito pelo seu testemunho, que não questiono de forma alguma.
Se estiver disposto a arriscar a sua cédula profissional, como o estão a fazer dezenas de colegas seus, consulte a site de Andreas Kalcker.com e faça uma análise médica sobre a utilização de Dióxido de Cloro.
@Sofia
> O ideal seria passarem no serviço e poderem constatar o que poderá acontecer a qualquer pessoa.
Eu gostava de fazer isso e até fazer filmagens (ocultando caras) para documentar e mostrar a todo o mundo o quão grace a situação está a ser em Portugal.
Como posso fazer isso? Pelo que tenho ouvido e que vejo é que o acesso aos hospitais está restrito, muitas vezes com os utentes a serem proibidos de utilizar o telemóvel dentro do hospital (um par de hospitais de que tenho referências).
Pode dar-me os contactos para mediar isso?
J.Morgado, tenho também essa curiosidade, com as camas de cuidados intensivos a 52% ocupadas, gostava de saber o que se está a passar com os profissionais de saúde que não estão a dar consultas, a operar etc…
Ainda bem que temos a CCDP, a OMS é para esquecer.
OMS = lixo , quero é ver quando o trump lhes cortar os rendimentos.. la se vai acabar os milhoes gastos em “passeios”
Que parelha de especialistas.
Já viste a lista de doadores da OMS?
A Fundação Melinda e Bill Gates dá quase tanto como os EUA.
A doação dos EUA (cerca de 400 milhões de dólares) é aprovada pelo Congresso. Trump não a cortou, nem pode, vai fazendo as suas trampices e suspendeu o pagamento por 60 a 90 dias.
Quanto aos passeios, no link vê também as regiões do mundo e os programas da OMS. E informa-te.
Trump é um sujeito perfeitamente execrável, muda de ares.
https://open.who.int/2018-19/contributors/contributor
Venha o diabo e escolha…
O Bill Gates é um ladrão. Começou a sua empresa a roubar…
E contra a ignorância não há cura… Triste mundo.
Notícias de hoje, da agência Lusa. O financiamento da OMS é feito somente em 20% pelos Estados aderentes. O restante está controlado pela economia de mercado. Fundos privados podem financiar aqui que os dividendos são recebidos nos mercados financeiros.
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/oms-de-guardia-global-da-saude-publica-a-palco-politico-da-tensao-sino-americana_n1231188
“em poucas horas sem que não haja um hospedeiro”.
Fiquei confuso 🙂
Abc
Ser humano para a tranmissão.
Em pesquisa laboratorial o vírus mantem-se ativo durante esse tempo, mas fora de ambiente laboratorial, sendo que necessita de um hospedeiro para sobreviver, basta alguns segundos para se começar a degradar, tornando a hipótese de infeção quase “nula”!
Segundos? Onde viu isso?
Realmente a frase está um bocado confusa. Dá para perceber a ideia, mas penso que o PP queria dizer “em poucas horas sempre que não haja um hospedeiro”.
O vírus Covid-19 mantém-se activo 24 horas ou degrada-se em poucas. Mas afinal em que é que ficamos??
A informação é manipulada pelos dirigentes políticos e certas organizações de muito duvidosa integridade moral e ética. Os timings, como a informação é prestada, etc…
claro que sim! os dirigentes políticos têm todo o gosto em dar cabo da economia, um dos pilares para uma reeleição… o gosto foi tanto que em Espanha e Itália esperaram semanas com centenas de pessoas a morrer até fazer alguma coisa eficaz, com picos de mortalidade que não se viam há décadas. Vai se a ver e afinal ninguém morreu, não é!?
Quando as pessoas não vão ao hospital quando se sentem mal, quando os médicos têm medo de se aproximar dos doentes, quando os corpos não são sequer recolhidos das casas, porque as autoridades não querem recolhê-los, sim há mortos.
Sobretudo quando estás a falar de uma das populações mais envelhecidas da Europa.
talvez os médicos tenham medo porque há muitos mais médicos a morrer ou a ficar com sequelas do que o normal, apesar dos seus conhecimentos e preparação, talvez tenham medo porque a doença é bastante contagiosa e com mortalidade mais elevada. Talvez tenham medo porque nos países mais atingidos a mortalidade subiu a níveis que não se viam há décadas. Mas pronto são médicos, o que é que eles sabem…?
Deve depender dos médicos com que se fala.
@saldoso
Enganas-te…Na verdade, os Governos saem reforçados. Porque lidaram e contiveram uma ameaça tal que a população aprova. Aliás, vês que a oposição concorda com todas as medidas. Por altura das eleições não poderão criticar, porque concordaram em pleno e apoiaram até, sem reservas.
Quando na altura das eleições a oposição fizer campanha e criticar, caem-lhe em cima e quem perde são eles por incoerência.
Quanto à economia, o corona justifica tudo e a culpa morre solteira. O cidadão médio não conseguirá distinguir entre efeitos da própria economia (que já não estava de muito boa saúde), dos efeitos do corona, é tudo uma misturada para as pessoas.
E vais ver, quase mil milhões injectados no BES e ninguém bufou 😀 Já viste?
Uma coisa é dizerem que o vírus foi lançado de propósito, outra é existirem aproveitamentos políticos… Que os há.
Fiquei com a mesma duvida.
“os investigadores referiram também que o novo coronavírus pode manter-se ativo até três dias numa superfície de plástico ou metal”
Afinal sempre se matem em superficies.
A ver se eu consigo explicar.
– A questão principal não é quanto tempo é que o vírus se mantém ativo (pode infetar) numa superfície artificial, como um corrimão ou a maçaneta de uma porta – ou seja, por quanto tempo uma superfície pode permanecer infetada. Assim, o último parágrafo do post não é importante – mas seria útil saber qual é esse tempo, em laboratório (anunciado em várias horas ou mesmo dias) e no mundo real.
– A questão principal é da transmissão do vírus – tocando num objeto ou superfície infetada (não importando há quanto tempo o vírus lá está).
Creio que a coisa se percebe melhor transcrevendo o que Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA dizia antes e o que diz agora, em linha com a OMS e o CDC Europeu:
– Antes (01 de Maio): “Pode ser possível que uma pessoa possa apanhar COVID-19 tocando numa superfície ou objeto com o vírus e, em seguida, tocando na boca, nariz ou , possivelmente, os olhos. Acredita-se que esse não seja o principal meio de propagação do vírus, mas ainda estamos a prender mais sobre esse vírus. ”
– Actualmente: “O vírus espalha-se facilmente entre as pessoas. O vírus não se espalha facilmente de outras maneiras. Tocar em objetos ou superfícies contaminadas não parece ser um modo significativo de transmissão. O mesmo vale para a exposição a animais infectados.”
Note-se bem que não se diz que tocar em objetos ou superfícies contaminadas não pode transmitir o vírus – mas sim que os casos em que essa transmissão possa ocorrer não são significativas.
Então o que diz o diretor do CDC dos EUA, Rasmussen, sobre esse “antes e depois”:
“Eu não mudei de hábitos. Para reduzir o risco lavo as minhas mãos depois de manusear pacotes e limpo as superfícies compartilhadas [será o caso de corrimões e maçanetas de portas] com desinfetante doméstico”. E acrescenta “Se as pessoas encontrarem conforto em “colocar em quarentena” a sua suas correspondência ou limpar as embalagens plásticas com desinfetante, não há mal em fazer isso – apenas não limpem os alimentos com desinfetante.”
A melhor resposta que vi nos últimos tempos. O grande problema destas últimas notícias nada tem a ver com a ciência efetuada (ou não efetuada) mas sim com o modo como se propagam noticias e como se continuam a escrever coisas de áreas para as quais não têm a minima formação.
– Ora vejamos o caso da notícia do que a OMS disse: No relatório citado, o mesmo onde se refere que lavar as ruas com hipoclorito de sódio (composto encontrado na lixivia) não era eficaz e poderia trazer graves problemas de saúde a humanos, o jornal El país decide pegar numa frase onde diz que o processo de transmissão por superfícies contaminadas não é conhecido (literalmente escrito “unknown”) e escrever que é pouco provável. Todos os jornais portugueses (começando em alguns com a qualidade que todos sabemos) decidem replicar a notícia sem se quer ver a fonte. Até então toda a gente já tinha feito a noticia da desinfeção das ruas e ninguém tinha reparado no mesmo pormenor.
– O facto de dizer que é desconhecido não é o mesmo que dizer que não é possível. Como investigador é fácil perceber que é muito complicado testar isso neste momento. Eticamente, ninguém vai aprovar um estudo onde infetam superfícies e vai alguém lamber ou snifar a seguir como se cocaína se tratasse. Se pensarem que várias réplicas teriam que ser feitas, imaginem a quantidade de pessoas que teriam que servir de cobaias para uma experiência deste género. Normalmente isto pode-se descobrir com estudos epidemiológicos, mas é muito complicado de saber o historial de contaminação de grande parte da população neste momento. Quase nunca alguém se encontra isolado num só sitio. Apenas conseguimos ver que alguém esteve com uma pessoa infetada e que acabou por ficar também. Estudos em animais tornam-se difíceis também, porque a resposta à infeção do virus não é a mesma (daí acharem que o transmissor tenha sido um morcego ou pangolim, etc.)
– Não concordo é com a 1a afirmação do DarkSky. Grande parte dos estudos que fizeram sobre quanto tempo o virus “aguenta” numa determinada superfície foi relativamente à sua capacidade de infetar células humanas em laboratório. Eles continuam com a capacidade de infetar, mas a carga viral pode ser muito baixa em condições reais (não laboratoriais) onde existem muitas outras coisas que podem degradar a cápsula (capside) e/ou a proteína S do vírus.
– A ciência é feita de factos (tirando estudos que são mal planeados). Mas têm que ser interpretados com atenção. São muitas vezes perspectivas lineares. Por exemplo: se eu disser que o sol é um semi-circulo às 20h00 junto ao mar num determinado tempo (porque apenas vi o por-do-sol) não está errado porque tirei várias fotos e fiz várias medições. Mas não estou a ver toda a informação existente porque apenas vi para aquele período temporal. Com esta doença, toda a gente está com muita pressa para fazer notícias, mas esquecem-se que a informação que tiramos com cada estudo cientifico é muito pequena. Temos que ir aumentando o número de estudos e ligar toda esta informação.
É para depois publicarem “notícias” baseadas em afinais. O costuma desta casta de jornas
Como seria de esperar. Isto é um vírus respiratório, portanto a não ser que andem a snifar superfícies com muita carga viral as probabilidades de contágio são insignificantes.
Ou seja aquelas apps para rastrear ao pé de quem andámos poderão ser bastante eficazes.
Ventos alísios não me trouxeram nova
Nada me contam flores de verde pinho
Confinado a sós na mais dura trova
Resta o Correio que lá vem p’lo caminho
Senhor Correio, vede se do meu amor
Tendes muitas cartas prà minha colecção
Trazendo notícias da mais linda flor
Timbre do Cupido selo do coração
Tenho encomenda, é da China, vide !
Não quero, luvas e máscara não tenho
O mais certo era apanhar a Covid
P’la rota da seda seguirá de volta
Posta restante devolva ao remetente
Evitando mal que anda aí à solta
Luís Vaz de Allen Zimmerman – poeta (mui) mal arrimado
LOL Sempre bom.
O que gostava mesmo de saber é onde eles vao buscar o virus para fazer esses testes…
Aos 5.049.390 de humanos infectados com Covid19.
Lavem as mãos…