MWC19: Huawei MateBook – o portátil foi reinventado e integra-se agora com o smartphone
Depois de ter conseguido conquistar o mercado dos smartphones, a Huawei tem procurado outras áreas de negócio e onde possa satisfazer os seus clientes. Encontrou o lugar para o fazer, conseguindo também fechar um ciclo que lhe faltava com o portátil Huawei MateBook que promete ligar-se ao seu smartphone.
Agora, com a chegada do novo Huawei MateBook, a marca chinesa deu um passo ainda maior. Assim sendo, vamos conhecer a nova máquina.
Quando abraçou o desafio de criar portáteis, a marca tomou para si a responsabilidade de criar máquina potentes, mas ao mesmo tempo que fossem a extensão natural dos seus smartphones e tablets.
Pretendia criar o ecossistema perfeito e tem trabalhado para isso. Depois de ter dado passos firmes e com provas dadas, reinventou agora o seu portátil e deu-lhe as ferramentas para ser a máquina perfeita de trabalho.
O que temos agora no novo Huawei Matebook
A oferta em portáteis da Huawei é já variada e cobre áreas onde qualquer consumidor vai conseguir encontrar a oferta que procura. Mas como é uma área em constante mudança, reinventou agora o MateBook e apresentou uma máquina que está renovada, tanto ao nível do hardware como do próprio software.
Temos um portátil de 13 polegadas com um ecrã generoso, que ao mesmo tempo consegue ser menor que as restantes propostas com créditos firmados.
Também o seu peso não é dos mais baixos dos mercados, mas consegue estar no topo do que o mercado oferece. Temos assim um portátil de 1,3kg, que não se mostra demasiado pesado de transportar.
Claro que depois alguns extras que são já normal nos portáteis da Huawei. O leitor de impressões digitais está presente, integrado com o Windows Hello, e extremamente rápido a desbloquear esta máquina.
Especificações de topo num portátil muita apelativo
Temos assim um processador i5, de 8ª geração, 8GB de RAM e com 265 GB de disco, que são mais que suficiente para o dia a dia, quer em cenário de trabalho ou de lazer.
Também a sua construção é robusta, não se mostrando frágil nos pontos mais expostos. Isto promete uma boa resistência numa utilização mais intensiva ao longo dos seus anos e vida.
especificações do MateBook
Ecrã
- Tamanho - 13’’ (polegadas)
- Resolução - 2160 x 1440 píxeis, com 200 píxeis por polegada (ppp)
- Tecnologia - IPS LCD
Processador
- CPU: Intel Core de 8.ª geração i5- 8265U
- GPU: Gráficos Intel UHD 620
Sistema operativo
- Windows 10 64-bits
Peso
- 1300 gramas ou 1,3 Kg
Conectividade:
- Wi-Fi: IEEE 802.11a/b/g/n/ac, 2,4 & 5 GHz, 2x2 MIMO
- Bluetooth 5.0, compatível com padrões anteriores
Alimentação
- Adaptador USB (Tipo C) de 65 W
- Entrada: 100 - 240 V AC, 50/60 Hz
- Saída: 5V/2A, 9V/ 2A, 12V/ 2A, 15V/3A, 20V/3,25A
Dimensões
- Largura: 286 mm de largura
- Espessura: 14,9 mm
- Altura / profundidade: 211 mm
Memória
- Interna: 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento
Portas
- Porta áudio de 3,5 mm (jack) x1
- Porta de alimentação
- Porta USB do Tipo C x1
Câmara
- Frontal de 1MP
Áudio
- 2 altifalantes, Dolby Atmos
- 2 microfones
Sensores
- Sensor de luz ambiente, leitor de impressões digitais, acelerómetro, sensor “Hall”
Bateria
- Material: polímero de lítio
- Capacidade: 41,7 Wh; 3360 mAh @ 11,4 V
- Autonomia: Reprodução de vídeo - 10,3 horas. Navegação na web - 7,3 horas. Trabalho de escritório - 9,1 horas
- Tempo de carregamento - cerca de 2 horas.
Na caixa
- Huawei MateBook
- Huawei MateDock 2
- Adaptador de 65 WHuawei USB do Tipo C
- Cabo de carregamento USB do Tipo C
- Guia de iniciação rápida
Ao nível da ligação USB, o novo MateBook tem apenas 2 portas USB-C, o que para muitos poderá ser algo limitativo, uma vez que uma será para o carregamento nos momentos necessários. Presente está também uma porta áudio, onde podemos ligar um headphones.
No campo da bateria, também a Huawei apostou em criar uma máquina que irá durar muitas horas de utilização. A marca anuncia que consegue 10,3 horas em reprodução de vídeo, 7,3 horas de navegação web e 9,1 horas de utilização em escritório.
Um ecossistema que se torna uma ferramenta de trabalho
Mais importante que o próprio MateBook, é o próprio ecossistema que a Huawei está a criar. Assim sendo, este pretende-se que se consiga integrar toda a informação que existe num smartphone ou tablet da marca com os MateBook. Por conseguinte, o objetivo último é a sincronia perfeita entre smartphone e computador portátil.
Assim, temos agora a app Huawei share, que liga de forma direta, rápida e muito discreta todos estes pontos de informação. A intervenção do utilizador é mínima e a conetividade máxima.
Isto leva a que possamos ter uma visão global e unificada de todos os nossos dados, mesmo que espalhados por vários dispositivos. Claro que isto leva também a que possamos partilhar informação de forma mais simples e direta com outras pessoas. Entre o smartphone e o portátil, um só ecossistema.
A promessa de integração com o smartphone
Olhar para a galeria do nosso telefone é tão simples como aceder a uma área do Huawei Share, podendo depois ser descarregado, alterado e reenviado de volta para o equipamento. Em seguida poderá ver o nosso primeiro contato com o portátil Huawei Mate.
Curiosa é a forma como podemos simplesmente encostar o nosso smartphone na área ao lado do touchpad e recebemos ou enviamos imagens, texto ou outro qualquer documento.
Este passo é essencial para podemos ter uma única área de trabalho, distribuída fisicamente, mas unificada de forma transversal. Não existe um local de armazenamento, mas sim um desktop virtual alargado.
Quando chega o novo portátil Huawei MateBook
Assim sendo, a nova máquina chega a Portugal já no próximo dia 21 de março, na versão com o processador i5 da Intel. Por fim, este terá um preço de 1099 Euros.
Já mais tarde, em abril, a Huawei terá também disponível um segundo equipamento, com processador i7, que terá um preço de 1299 Euros.
Assim, o novo MateBook promete ser uma máquina muito capaz, com caraterísticas cativantes e que poderá mesmo ser um caso de sucesso no nosso país. A sua ambição de conseguir uma sincronia entre smartphone e portátil é sem dúvida atraente.
A promissora integração com o smartphone
A decisão de entrar no mercado dos portáteis foi arriscada para a Huawei, mas que está a provar-se muito acertada. Por conseguinte, a marca continua a expandir-se para novas áreas. Assim, tornando-se já numa visão familiar em Portugal, não só no mercado mobile.
Em suma, evolução natural dá-se agora, com a criação de um ecossistema transversal. Algo que permite a integração completa e direta de todos os equipamentos da marca.
Este artigo tem mais de um ano
com uma Intel UHD e 8GB ram aquilo não vai longe… sinceramente, quando olhei para as especificações pensei que seria um computadorzito para 800€, não mais…
O meu Asus Flip 14″ tem uma gráfica Nvidia e o dobro do SSD e custa o mesmo. Aquele ecrã QHD com uma Intel UHD 620 vai voar… como uma tartaruga!
A bateria desilude. Já há portáteis (exemplo Asus UX433FA) da mesma gama/preço a fazer:
Idle (without WLAN, min brightness) – 19h 06min
NBC WiFi Websurfing Battery Test 1.3 – 10h 30min
Load (maximum brightness) – 3h 16min
Mas existem mais modelos com melhor bateria (50Wh, 61Wh ou mais) este tem uma bateria de 41,7 Wh.
offtopic:
Alguém conhece os portáteis da inphtech? queria feedback sobre eles.
são clevo.mesmo muito bons
Tenho um já há alguns anos, nunca tive problemas
“…um portátil de 13 polegadas com um ecrã generoso…”
Ter 13 polegadas é generoso?
Ainda bem que é rara a pessoa que tem problemas de visão, e o problema está a diminuir.
…Sei que o mercado de PC e Portáteis está “na mó de baixo” faz algum tempo. Mas; ou é só de mim, ou os preços subiram anormalmente muito de Setembro para cá?…
Ainda não há muito tempo era possível encontrar qualquer coisa básica, mas durável aí por uns EUR400-450. Hoje essas mesmas propostas estão praticamente nos EUR550-600, se não mesmo mais! Alguma justificação para isso?…
E esqueçam os preços destes novos Intel de 8ª geração! Parecem os preços dos PCs de meados da década de 90!… Dos tempos do 486DX100 ou coisa do género!… 🙂
Vá lá que aqui e ali ainda aparece qualquer coisinha razoável com processador AMD a preços “decentes”, mas mesmo assim uma coisa durável vai por mínimo para uns EUR515!… 🙁
Muitos preços começaram a subir porque diversas razões:
– os CPU de 8ª geração atualizados (ou seja, na mesma de 8ª geração mas com mais velocidade porque…os de 9ª geração são limitados)
– SSD (até há pouco tempo traziam HDD ou eMMC)
– alguns atualizaram os ecrãs para 1080p (até há pouco os entrada de gama não eram Full HD)
Todas estas “atualizações” vieram com um preço acrescido. Eu tenho um i5 de 8ª geração e o único que a Intel devia era ter vergonha de ter um GPU TÃO FRACO e cobrar tanto por CPU tão banais. A 8ª geração é das melhores a nível de IPC/W e nota-se, mas o preço é inconcebível…
…Tem razão em tudo o que diz… Talvez estejamos a passar por uma fase de transição… Mas; ou é de mim ou há algo mais para uma diferença que nos base de gama pode chegar aos EUR200 e nos topos pode ser estratoesférica; sendo que esta diferença apareceu em tão pouco tempo!… E a razão pode ser mesmo porque a tecnologia está a ter dificuldade em vender-se: Porque o consumidor mudou os seus hábitos de consumo em direcção aos smartphones e tablets, por um lado, e porque o senhor Trump quis arranjar uma guerra comercial com a China, por outro… Esperemos que as coisas normalizem porque estes preços actuais são de todo fora da caixa…
podiam lançar uma versao com o 3700u, ao menos tinha uma vega 10. agora um uhd é horrivel
“portátil muita apelativo”???!! aderimos ao pretoguês?
A Huawei está a entrar num caminho de copiar a Apple durante uns tempos pode funcionar mas depois começamos a ver que outros fabricantes também fazem bom e mais barato.
Por exemplo para quê comprar um Huawei se posso comprar um Honor ou um Xiaomi ou outros.
Especificações fracas e como Windows LOL ! Sinceramente com Windows NUNCA! Metam um vídeo do mesmo portátil mas com um Linux a ver se funciona da mesma forma.
…E depois é toda a questão do ecossistema… Um dos grandes trunfos da Apple é ter um ecossistema só deles. A Samsung se quiser faz o mesmo em pouco tempo… Já as restantes marcas não sei. Sim: cria-se uma app toda “catita” e depois mete-se no portátil e no smartphone… Está feito… Mas, não é a mesma coisa. Vamos ver como reage o mercado se a Google quiser matar o Android que apesar de tudo é grandemente open source por um sistema totalmente fechado e a pagar… Aposto que a Samsung sai fora até porque nas suas smart TVs ou em parte delas pelo menos já tem alternativa…
Quanto ao SO que corre nas máquinas para os utilizadores isso será irrelevante. Já toda a gente sabe que há mais mundo para lá do Windows! O que é necessário é que haja coerência e consistência nos ecossistemas, para lá de uma retrocompatibilidade aceitável com outros equipamentos de outras marcas.