Telemóveis para uma melhor gestão do tráfego
E se os telefones portáteis servissem de retransmissores para estabelecer o estado do tráfego nas grandes cidades? O MIT (Massachusetts Institute of Technology) estuda a possibilidade de estabelecer mapas em tempo real que indicam as zonas de densidade em telemóveis.
Fornecer uma informação sobre o estado do tráfego em tempo real não é fácil. A existência de filas ou de um abrandamento é na maior parte das vezes só assinalado depois de já estar formado há algum tempo. Um pequeno objecto comunicante, que levamos (quase) todos, o telemóvel, poderia no entanto ajudar-nos a descongestionar certas zonas densas de uma cidade.
É pelo menos o que tenta desenvolver o MIT para a cidade de Roma, regularmente paralisada por engarrafamentos monstros. A ideia de Real Time Rome é utilizar os dados de posicionamento dos telemóveis em relação às células da rede móvel do seu operador para criar mapas da cidade que indicam onde encontram-se os portadores de telemóveis.
Fornecer uma informação sobre o estado do tráfego em tempo real não é fácil. A existência de filas ou de um abrandamento é na maior parte das vezes só assinalado depois de já estar formado há algum tempo. Um pequeno objecto comunicante, que levamos (quase) todos, o telemóvel, poderia no entanto ajudar-nos a descongestionar certas zonas densas de uma cidade.
É pelo menos o que tenta desenvolver o MIT para a cidade de Roma, regularmente paralisada por engarrafamentos monstros. A ideia de Real Time Rome é utilizar os dados de posicionamento dos telemóveis em relação às células da rede móvel do seu operador para criar mapas da cidade que indicam onde encontram-se os portadores de telemóveis.
As zonas de engarrafamento podem assim ser identificadas pelo aumento da densidade de telemóveis na mesma infra-estrutura rodoviária e eventualmente permitir a outros motoristas tomar vias alternativas. Se a informação sobre a situação dos grandes eixos é geralmente bem dominada, a das vias secundárias continua a ser geralmente mal conhecida, e é lá que o sistema imaginado pelo MIT toma o seu sentido.
O conhecimento do estado do tráfego em tempo real tem outras vantagens. Permite uma melhor gestão em recursos dos transportes públicos. As horas de passagem já são consideradas, mas combinadas com o conhecimento dos pontos densos em população, é possível redimensionar a rede dos autocarros para uma melhor resposta às necessidades.
Fonte: Tecnologia Digital
Este artigo tem mais de um ano
A ideia é boa. O problema é a quantidade de gente que usa dois telemóveis. Vai dar uns “engarrafamentos virtuais” do caraças. Um carro de 4 pessoas vai dar o equivalente a 4-5 carros.
Quem andar a pé tem que desligar o telemóvel senão ainda engarrafa mais 🙂
Os autocarros ou o metro também poderão criar a ilusão de congestionamento do tráfego.
Boas ideias @Aver
tens de as enviar para o MIT 😛
O princípio parece interessante mas voltam a colocar-se questões de violação de privacidade, muito na onda “big brother”!! 😐
@m4n_in_bl4ck
Tem aí dois parágrafos repetidos ou estou com problemas de visão?
@aver
Esqueces-te que essas tais pessoas com 4 ou 5 estão em todo e lado e não só nos engarrafamentos! Em termos estatísticos o efeito vai ser igual 😀
Abraços
LOL
Á parte do tal “Big Brother” devia de ser engraçado ver uma porrada de pontinhos todos no ecrã! Havia de parecer uma chuva de estrelas no monitor do nosso GPS, vá lá….
A ideia era boa se o Mundo não fosse tão picuinhas e os vizinhos do lado não metessem o bedelho onde não são chamados… mas como não é assim, esse não era um serviço que aprovava, deixem lá que as cameras da Brisa estão a funcionar, e as rádios também.
CUMPS
se considerares um tamanho médio para cada carro e o representares como um rectângulo, todos os pontos dentro desse rectângulo contarão só como um carro.
quanto ao metro, é facilmente despistável se tiveres o mapa da cidade com essa informação.
um autocarro poderá ser “visto” como mais que um automóvel… mas é o q acontece na verdade.