Nova rede de satélites tornará impossível que um avião comercial desapareça
Ainda está na memória o desaparecimento do avião Malaysia Airlines MH370. Conforme foi veiculado, a aeronave, um Boeing 777-200ER, transportava 227 passageiros e 12 tripulantes na rota regular e internacional entre Kuala Lumpur e Pequim. Depois de uma hora de voo, o avião desapareceu na madrugada de 8 de março de 2014, enquanto sobrevoava o Golfo da Tailândia, no Mar da China. Os satélites não conseguiram saber onde caiu.
Agora, pela primeira vez, existe uma nova rede de satélites que poderá em breve monitorizar todos os aviões comerciais em tempo real, em qualquer lugar do planeta.
Quem vigia os mais de 200 mil voos comerciais diários?
Atualmente, os aviões são amplamente verificados e seguidos por radares no solo (comerciais e militares). Contudo, não é solução que funcione em grande parte dos oceanos do mundo. Isto é, há mais de 200 mil voos todos os dias, quem os vigia do ar?
Os últimos dez satélites foram lançados na sexta-feira para encerrar o esforço de 3 mil milhões de dólares para substituir 66 satélites de comunicação, como foi veiculado pela CBS News.
Deste modo, para termos uma ideia, em qualquer dia, só nos EUA estão 43.000 aviões a voar. Assim, quando estes aviões descolam, são monitorizados por radar e estão equipados com um transponder GPS. Todos os voos comerciais que operam nos EUA e na Europa são obrigados a ter esta tecnologia instalada até 2020.
Por outras palavras, é este dispositivo que fala com estes novos satélites. Isto permite saber exatamente onde estão os milhares de voos no ar em simultâneo.
SpaceX Falcon 9 levou 10 satélites para completar a rede Iridium
A boleia para o espaço foi do foguete SpaceX Falcon 9, lançado ao espaço na sexta-feira. Dentro viajaram os 10 satélites avançados da Iridium Communications. Cada um destes satélites tem um tamanho de um MINI Cooper.
Uma vez ativos, irão alimentar as comunicações por telefone via satélite, a banda larga baseada no espaço. Além disso, estes novos satélites carregam um dispositivo que resolverá uma questão que está a atormentar a aviação há décadas.
Setenta por cento do espaço aéreo mundial não tem vigilância. As aeronaves sobrevoam os oceanos e relatam as suas posições ao controlo de tráfego aéreo a cada 10 a 15 minutos, e entre esses períodos ninguém sabe onde eles estão.
Referiu o CEO da Aireon, Don ThomaDon.
O mundo vai mudar, pelo menos em termos de vigilância aeronáutica
Aireon, com sede em McLean, Virgínia, estava a desenvolver a tecnologia para mudar este problema antes mesmo do vôo MH370 da Mayalasia Airlines desaparecer no Oceano Índico. Contudo, poderá ter sido este acidente, que fez desaparecer também 239 pessoas, a alertar as autoridades e entidades para a mudança urgente na segurança.
Posso encontrar os meus filhos a fazer ping no seu iPhone. Não deveríamos ter aeronaves que desaparecessem em qualquer lugar do mundo hoje.
Disse a ex-presidente do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes, Debbie Herman, em 2016.
Constelação de satélites irá "vigiar" o mundo, para a nossa segurança
Para que estes satélites possam de facto "olhar" pela segurança dos aviões que estão no ar, algo tem de mudar. Assim, a tecnologia Aireon está a aproveitar a boleia para o espaço como parte da maior troca de tecnologia que o universo já viu. A Iridium está a substituir a sua constelação existente de 66 satélites e 9 peças, que estão a orbitar a Terra. Esta rede foi construída e lançada em meados dos anos 90.
Os novos satélites serão colocados em posição, enquanto os velhos serão retirados de órbita, onde serão queimados na atmosfera terrestre.
É como trocar um pneu num autocarro a 25 mil quilómetros por hora. Com estes novos satélites que estamos a instalar, temos mais capacidade de processamento, mais memória ... estamos a agarrar num telefone antigo e a atualizá-lo para um smartphone.
Referiu Walt Everetts, vice-presidente de operações de satélite da Iridium.
Embora por concluir, a rede atual gravita o globo a cerca de 780 quilómetros e já monitoriza os aviões. A tecnologia da Aireon foi capaz de confirmar instantaneamente a última localização conhecida do voo 610 da Lion Air, o Boeing 737 Max que caiu no mar de Java em outubro passado.
Com o sistema Iridium-Aireon, cada avião está ao alcance de um controlador de tráfego aéreo. Portanto, não importa o que aconteceu com o avião, saberíamos em poucos segundos onde o avião estava.
Concluiu Matt Desch, CEO da Iridium.
Assim, a tecnologia permitirá aos controladores autorizar mais voos no ar simultaneamente, em rotas movimentadas nos oceanos Atlântico e Pacífico. De maneira idêntica, estas alterações poderão também permitir trajetos de voo mais diretos, curtos e em maior quantidade.
Este artigo tem mais de um ano
Na verdade este sistema de pouco valera caso alguem no aviao opte por desligar o sistema ou uma avaria faca co m que ele deixe de funcionar.
O sistema sera algo como os smartphones actuais, os avioes enviarao dados de localizacao a intervalos regulares que poderao ser monitorizados.
Mais um big brother
A rede iridium e apenas uma rede de comunicacao movel que ao inves de usar torres como as operadoras conv encionais usam satelites.
Por acaso o aviao da Malasia ate foi rastreado usando essas comunicacoes, mas como o sistema tinha sido aparentemente desligado ou avariado apenas conseguiram informacao basica.
Acredito bem mais que a rede iridium esteja obrigada a implementar um sistema de localizacao em tempo real para todos os seus clientes por muitos bandidos usarem telefones satelite e serem desse modo mais dificeis de localizar……
Difíceis de localizar quando utilizam telefones via satélite? Mas isto é alguma brincadeira? O Osama Bid Laden não levou com um míssil na carola ao utilizar um telefone via satélite porque teve a inteligência de colocar a antena de transmissão a uns quilómetros de distância e depois comunicava com a antena por um cabo estendido, caso contrário tinham-no feito em pó.
E falar via satélite nunca foi seguro/ privado para quem utiliza telefones via satélite… qualquer país com o mínimo de dinheiro têm uma estação de intercepção de satélites.
O sistema ACARS já envia a localização periodicamente via VHF há muito tempo.
O AirFrance que caiu no Atlantico estava a enviar com intervalos de 15 min, os TAP enviam com intervalos de 5 min.
Este sistema é somente a evolução do que já existia
Sim no MH370 desligaram o ACARS mas os ping continuaram a chegar, creio é que nao foi por VHF mas por satelite, mas aceito correccoes caso esteja errado.
Deviam era trazer os satélites reciclados e não destruídos. E só deitar rios de dinheiro fora onde podiam reaproveitar os metais para novos satélites ou para implementar noutros sítios.
É muito mais caro trazer o satelite de volta para o solo do que o valor dos materiais irá gerar. Então não vale a pena essa estratégia.
ACARS funciona em vhf , satélite mas sobretudo também em onda curta. Os aviões que não se localizaram tinham o acars danificado ou desligado… De um destes ” desaparecidos ” desconfia-se de suicídio do piloto… acho bem investirem em mais tecnologia, mas do dizerem que a tecnologia que já existe não estava a funcionar vai um grande passo…se o acars tivesse pings mais regulares (estavam muito espaçados) localizavam mais depressa, e sobretudo que o sistema não pudesse “ser desligado”. Ainda assim com pingos , digamos, de minuto a minuto, a 10000 metros de altitude, a 870 km/h, a área não fica lá muito localizada, fica sempre em kms. E se com mar revolto e quando começam as buscas (sempre muitas horas depois) já os destroços podem estar a dezenas de km…
Se houver interesses em que um avião desapareça, pode haver o sistema mais avançado de todo o universo que isso irá sempre acontecer.
…o Malaysia Airlines MH370 não caiu, mas ninguém tem dois neurónios para pensar que um avião que cai deixa sempre bocados espalhados, tem partes que flutuam, coletes, malas? O avião foi desviado, as pessoas que não interessavam foram mortas…porquê? Nesse vôo ia uma equipa que estava a trabalhar num novo CPU para mísseis teleguiados e a Patente, caso certas pessoas desaparecessem, ficaria entregue a nada mais, nada menos do que o Jacob Rothschild
“Peidong Wang, Suzhou, China, (20 per cent)
Zhijun Chen, Suzhou, China, (20 per cent)
Zhihong Cheng, Suzhou, China, (20 per cent)
Li Ying, Suzhou, China, (20 per cent)
Freescale Semiconductor (20 per cent).” a quem pertence esta? Jacob Rothschild
Ora leiam um bocado:
https://www.snopes.com/fact-check/patent-pending/
https://www.independent.co.uk/news/uk/home-news/murder-man-zahid-raza-mh370-conspiracy-theories-missing-plane-blaine-gibson-madagascar-malaysia-a7930891.html
https://www.youtube.com/watch?v=_MVYrL1CqyA
Do jeito esse mundo anda não duvido nada.
E um satélite que detetasse dinheiro dos contribuintes a ser desviado para os bolsos dos políticos! Isso é que era tecnologia de ponta.
Os terra planista ver uma matéria dessa pira o cabeção! Kkkkkkk
E o Sistema ELT todo mundo esqueceu?