Os “olhos” dos submarinos classe Tridente
Nos anteriores artigos já falamos da construção dos submarinos da classe Tridente e de como se navega sem qualquer referência exterior, nem mesmo dos satélites GPS.
Agora iremos falar nos importantes equipamentos que permitem executar uma das principais e mais importantes tarefas de um moderno submarino: vigiar e recolher informação do meio que o rodeia acima da linha de água.
Depois da segunda guerra mundial, o desenvolvimento dos submarinos centrou-se no aumento das suas capacidades em permanecer em imersão profunda, quer para aumentar a autonomia para o seguimento de outros submarinos, quer para aumentar a sua discrição numa determinada área de operação, agindo como navio de ataque por excelência.
Nos dias de hoje, onde um conflito aberto se tornou mais improvável, a evolução tecnológica das capacidades de recolha de informações acima da linha de água é fundamental para qualquer moderno submarino. Actualmente, as missões dos submarinos são executadas maioritariamente à chamada “cota periscópica”, onde é possível içar os mastros acima da superfície, recolhendo assim as mais diversas informações, sempre de uma forma discreta e sem perturbar o meio ambiente.
No caso dos submarinos da classe Tridente, os sensores disponíveis para este tipo de vigilância e recolha de informação, centram-se no tradicional periscópio, no sistema optrónico e, para a vigilância do espectro electromagnético, nos sistemas de detecção dos radares e das comunicações.
PERISCÓPIO
O periscópio que equipa estes nossos submarinos, além de permitirem uma visibilidade directa para o exterior, pouco mais têm em comum com os tradicionais periscópios que equipavam os submarinos de umas décadas atrás. Dotados de diversos equipamentos, é considerado um sistema em si mesmo, estando ligado à rede central do designado “sistema de combate”, o que permite a partilha de todos os dados que recolhe com outros sistemas.
Assim, neste moderno periscópio temos disponível uma máquina fotográfica, uma câmera intensificadora de luz (Low Light Level TV ou LLL TV) e uma câmera de TV que garante a partilha da imagem do exterior com outros sistemas. A sua operação pode ser feita remotamente de diversos locais ou da forma mais habitual: diretamente na Ocular box. Esta última, permite que o operador tenha uma percepção espacial do que está a ver, uma vez que roda para observar o que pretende.
Sendo o principal meio de vigilância quando o submarino está à cota periscópica, e também mais vulnerável, é exigido um elevado treino a quem o opera, quer seja para conseguir manter uma noção espacial do que observa em poucos segundos, quer para evitar a detecção que mantém o periscópio içado.
Para facilitar a sua operação, este periscópio está equipado com uma série de funcionalidades que permitem fazer face às diferentes condições de utilização. Uma das que mais facilita a sua operação é a estabilização em azimute (i. é, em direção) e elevação, que garante uma visualização estabilizada e portanto independente do estado do mar e do balanço, por vezes extremo, do submarino. Existe também um conjunto de filtros que melhoram a visibilidade quando as condições de luz são mais extremas, facilitando a observação nos setores onde o sol brilha com maior intensidade.
Outra funcionalidade importante é a obtida pelo Optical Range Finder que, de forma passiva e recorrendo apenas à informação da altura do objecto observado (normalmente um outro navio), permite calcular expeditamente a sua distância. A vantagem desta medição de distância ser efectuada de forma passiva, é que mantém a discrição do submarino, dificultando assim a sua deteção.
Cumpre também fazer referência à informação que é disponibilizada ao operador do periscópio na ocular. A disponibilização destas informações no campo de visão, permite que o operador não tenha que interromper a vigilância desviando os olhos para saber um conjunto de dados. A informação apresentada inclui o azimute e a marcação para onde está a olhar, a ampliação selecionada, o filtro introduzido e mais alguns dados adicionais.
Por fim, resta referir que com a qualidade de construção de toda a parte óptica, garantida pela vasta experiência de uma empresa como a Zeiss, este periscópio dispõe de três ampliações ópticas de 1,5x, 6x e 12x o que permite um alcance visual extraordinário.
OPTRÓNICO
O optrónico é o sistema por excelência para a recolha de informação do espectro do infravermelho, electromagnético e, naturalmente, do visível. Para esta panóplia de capacidades, dispõe uma câmara de alta definição (1080p), uma câmara de infravermelho e uma antena para a detecção das transmissões de radares, sejam elas de outros navios ou de sistemas de vigilância costeira.
Operado apenas remotamente, uma vez que é um mastro não penetrante, i. é, que não atravessa o casco resistente, é utilizado um joystick para controlo das diversas funcionalidades.
O sistema de controlo deste sistema apresenta um conjunto de modos de operação que permitem uma enorme flexibilidade e uma redução da sua exposição ao exterior, contribuindo para a indispensável discrição essencial de um submarino. Nestes modos de operação, consegue-se programar, com o mastro ainda arriado, a rotação (sectorial ou os 360 graus), a elevação, a velocidade de rotação, qual das câmaras a utilizar (HD ou IR) e até a opção de gravar a imagem numa memória FIFO para, depois do mastro se encontrar novamente arriado, poder ser feita a sua reprodução em diversas velocidades.
Esta funcionalidade permite adotar uma rotação mais rápida, para reduzir a exposição do mastro e evitar a detecção. Como exemplo, o mastro pode ser içado, rodar uma volta completa, gravar em alta definição ou IR e arriar quando terminar, permitindo ver o que se encontra no alcance visual. Outra possibilidade é a de içar para um objectivo concreto arriando logo de seguida, expondo o mastro por breves segundos, mas permitindo observar posteriormente a imagem gravada.
Sempre que se pretende, as imagens captadas podem ser comparadas com outras existentes na base de dados do sistema, facilitando a identificação de um determinado navio ou objectos de interesse. Basta imaginar a dificuldade de observação de um navio a grande distância onde apenas se consegue identificar uma pequena silhueta sendo essencial a identificação dos mais subtis pormenores.
Realça-se ainda a importância da capacidade IR que, numa situação de total escuridão e mantendo a invisibilidade do submarino, permite ter uma imagem que apresenta as diferentes temperaturas. No caso de um navio de superfície, seja de guerra ou apenas uma pequena lancha, consegue-se distinguir importantes características ou tão somente manter o seu seguimento.
GUERRA ELECTRÓNICA
Esta designação de Guerra Electrónica é atribuída à “disciplina” que lida com a detecção, transmissão (para jamming ou outras técnicas) e tratamento dos dados recolhidos pelos sistemas de deteção das emissões eletromagnéticas oriundas quer dos radares, quer dos sistemas de comunicação de outros navios.
Para quem anda no mar nos tradicionais navios de superfície, a utilização do radar é tão usual como andar com os faróis do carro ligados à noite. Todos os navios, em condições normais, têm pelo menos um radar ligado, mesmo os navios de guerra em situações de rotina. Há muitas situações em que são definidas políticas mais restritivas para a utilização destes equipamentos mas não deixa de ser um equipamento muito utilizado. Como tal, um submarino pode aproveitar esta situação para, com uma simples antena acima da linha de água, detetar a presença de um determinado navio muito antes de se encontrar dentro do alcance de detecção dos sensores desse navio.
No caso dos submarinos da classe Tridente, existem três antenas disponíveis: uma no mastro do periscópio, outra no mastro optrónico e a terceira no mastro dedicado à recolha de dados no espectro electromagnético.
Considerando os avanços tecnológicos destes sistemas, tanto no que respeita à sua sensibilidade como na capacidade de processamento, é possível identificar o tipo de radar, fazendo a correspondência com o tipo de navios que o utiliza (se é um navio mercante, de pesca ou de guerra e, dentro destes qual a sua classe), assim como qual o navio é em concreto.
Todos estes sistemas de detecção, vigilância e recolha de dados, permitem ao nosso submarino, à semelhança de outros, ter uma vantagem enorme, não só por conseguirem recolher informação sem perturbar o meio onde operam sem condicionar a ação dos diversos actores, como também pela capacidade de detecção antes de serem localizados.
Este artigo tem mais de um ano
Continuem! Estava a ver que não voltavam os artigos dos nossos submarinos!
🙂
Por Portas e travessas acaba-se sempre por ir lá parar. Um “case study é sempre um case study”…
muito bom. uma excelente aposta no combate aos incêndios. água não falta….
E o que é que o submarino tem a ver com os incêndios?
Os Hospitais combatem incêndios? Não….. então vamos acabar com os hospitais!
As escolas combatem incêndios? Não….. então vamos acabar com esse desperdício!
E a lista continua sem nunca acabar…..
Infelizmente as redes sociais (este fórum é de certa forma uma rede social), dá voz a pessoas que nem sabem muito bem o que estão a dizer ou sobre o que falam. Apenas ouviram uma graçola lá no café, no meio de uma ronda de bebidas que secalhar nem foram facturadas para não dar chatice ao senhor!
Ainda bem que temos liberdade de dizer tudo o que pensamos, incluindo as alarvidades que foristas escrevem, porque a vida também se faz com anedotas, mas convém não abusar para não espalharmos informação falsa 🙂
Na minha terra diz-se “Vira o disco e toca o mesmo”…Falamos de Submarinos e vão-se buscar temas que não têm nada a ver. Falar em incêndios é falar em SIRESP e afins..
i·ro·ni·a
(latim ironia, -ae, do grego eironeía, -as, dissimulação, ignorância)
substantivo feminino
1. [Retórica] Expressão ou gesto que dá a entender, em determinado contexto, o contrário ou algo diferente do que significa.
2. Atitude de quem usa expressões ou gestos que dão a entender o contrário ou algo mais do que aquilo que parecem significar.
3. [Por extensão] Atitude ou dito em relação a algo ou alguém que serve para fazer fazer rir ou é assim entendido. = ESCÁRNIO, SARCASMO, TROÇA, ZOMBARIA
4. Acontecimento ou resultado totalmente diferente do que eram as expectativas (ex.: ironia trágica).
Confrontar: erronia.
“ironia”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/ironia [consultado em 04-07-2017].
Nem todos entendem isso….
Não tem nada e tem tudo.
Antes de mais é um comentário de ironia. O mesmo que colocaria se tivessem a gabar os adornos em ouro de povos que morrem à fome….Portanto não tendo nada a ver com incêndios…mas tem porque é o que se compra em Portugal para defender os portugueses…Quantas vidas salvou ou acham que irá salvar cada investimento desses? Se fosse um lancha, um navio, um helicóptero, etc, eu nem ironisava … talvez. Esses sim salvam vidas, protegem a população. Temos falta de meios mas não se resolve com submarinos e já não falo de incêndios. Socorro no mar e intervenção rápida para evitar clandestinos e entrada de droga, não é com submarinos. Portanto se não entendes ironia, não tenho mais nada para acrescentar. É um bonito equipamento tecnológico? É. Mas não serve a população, essa tem falta de hospitais, tem fraca escolaridade, e recentemente morre por falta de meios de combate a incêndios e evacuação, mas pronto tem submarinos de topo…
Sabe que a sua linha de pensamento, de não fazermos ostentação com nada, especialmente com armamento militar é exactamente igual ao que pregava e exercia Salazar, não sabe?
Deixo-lhe esse comentário também irónico para o fazer refletir 🙂
Ostentamos furtos no paiol de Tancos … mas já vi que gosta mesmo é dos submarinos, visto que acha ser o investimento ideal…
Tanta asneirinha
Então e os 2 MILHÕES de Km2 de água e de Plataforma Continental?
Talvez não saiba mas os Submarinos tem das funções mais importantes na Marinha Portuguesa. Para além de fazerem serviço para as Policias tanto Nacionais como Estrangeirasna investigação de que são pagos, também trabalham para as Empresas de Comunicação Estrangeiras e Portuguesas e também muito bem pagos, quando trabalham nos cabos de fibra optica submarinos. Os Submarinos Portugueses raramente estão parados.
Cada coisa no seu sitio.
Anos depois dos submarinos serem comprados, o então ministro da administração interna que hoje é primeiro ministro comprou elicopteros Kamov, o negocio ainda hoje está envolta numa nuvem suspeita e parte deles não funcionam, mas não sei porque raio não apontam o dedo em relação a isso…. e de repente o Costa é o salvador da pátria….
Salvador ??? Epá que eu saiba está ausente, foi de férias quando as coisas começaram a aquecer, SIRESP, Pedrogão Grande, Tancos.
Grande chefe que nas alturas em que é necessário liderança, dá de fuga. E o engraçado ao longo destes 2 anos de governação que os responsáveis são sempre os outros, analisando a fundo, o culpado destas situações foi mesmo o Salazar, e se aprofundarem mais quiçá foi o Afonso Henriques, do grande chefe actual, isso é que nunca, lol.
… tem que se salvaguardar por causa das sondagens. ^^
Salvador da pátria??? Aprendi que era o D. Sebastião, mas, nunca apareceu… Se a memória não me atraiçoa os Kamov foram a compensação por uma dívida que a russia tinha a portugal; bem visto, foi um pagamento em espécie. Teria sido preferível um pagamento em forma de petróleo que dava mais jeito, mas, isso é outra história, tal como tantas outras como as comtrapardidas dos submarinos que o estado português nunca recebeu e que ficou a arder foram os tugas cujos impostos são para colmatar os tiros nos pés sucessivos… Creio que uma disciplina chamada “cidadania e boas prácticas” devia mandatória para toda a vida escolar!!!
Por acaso até estás muito enganado, intervenção rápida para evitar clandestinos e entrada de droga é mesmo com submarinos, os nossos submarinos têm uma ação direta no controlo da costa no que toca a contrafação, drogas, pescas ilegais, etc… Não esquecer também que temos 2 Arquipélagos para defender , temos talvez a maior plataforma continental do mundo e somos um ponto de entrada na Europa…
Devemos dar valor ao que temos ao invés de estar sempre a criticar!!!
O que o devia preocupar e muito é a forma incompetente de quem nos governa está a gerir 2 casos gravíssimos, o incêndio de Pedrógão Grande e o roubo de armas e explosivos em Tancos.
Os militares têem razões para estarem chateados (para além de termos helis com mais de 50 anos, navios com mais de 30 a G3 da guerra do ultramar!) ainda assistem a 5 chefes militares demitidos mas nenhum político foi despedido! E ao lado há o caso de Pedrógão Grande onde é patente o absoluto desnorte do combate ao incêndio, em que o SIRESP e os raios que não existiram é que são os culpados (mas o SIRESP registou que o pedido geral de socorro só foi dado muitas horas depois do início e já havia mortes a lamentar!!!!) e nesse caso para além de não haver demissões políticas, mantiveram todas as chefias a produzirem relatórios que criticam uns aos outros. Nesse caso as demissões não se impunham para haver um inquérito isento e sem perturbações dos envolvidos?
Os militares têem razão para se queixarem do tratamento diferente que tiveram!
“….ainda assistem a 5 chefes militares demitidos mas nenhum político foi despedido …” Miguel, percebo o que diz mas não foi bem assim. 1. Os militares não foram despedidos e nem perderam a patente, quando muito deixaram de ter as funções de chefia que tinham. 2.Quem guarda o armamento militar são os militares! Deixaram levar material que dá para começar uma pequena guerra (pequeno exagero meu!) 3. As medidas de proteção do paiolins/paióis, como descrito pela comunicação social(!), são no mínimo hilariantes. 4.Este roubo, apesar de poucos o dizerem, são uma vergonha nacional e um embaraço internacional de todo o tamanho 5. A credibilidade das nossas forças armadas e assim a do país foi colocada em causa. 6. O que aconteceu em Tancos, nos comandos e agora os elementos da força área que foram presos por corrupção quanto a mim mostra o estado das nossas forças armadas (FA), estado esse que também é um reflexo da sociedade em que vivemos. A culpa não é de um modo geral das mulheres e homens que lá servem o país, mas sim do desinvestimento que existe desde o fim da guerra colonial, um certo desprezo que existe por parte da classe politica em relação às FA e também da sociedade que de um modo geral não compreende a necessidade de ter FA modernas e bem apetrechadas. Isto para não falar da redução brutal de efetivos. Mas voltando ao que interessa, por uma questão de honra e dignidade alguma chefia militar teria que assumir a responsabilidade. Ninguém o fez!!! Como se ninguém fosse o responsável pela segurança! Um quartel ou base ser assaltado é mau, um roubo destes é uma vergonha de todo o tamanho! Em relação ao ministro, a partir do momento em que assumiu a responsabilidade política, obviamente o caminho era a porta de saída!
Concordo sem dúvida com o que afirma (um aparte, não sou Miguel 🙂
Não tenho dúvidas de que quer os militares, os políticos, nós em geral, somos portugueses, se um político é mais ou menos sério, devemos olhar todos para nós, porque são o reflexo da população. Ainda ouço muita gente dizer que o político A rouba mas faz obra….. e isso é que lhes interessa, esquecem que a factura somos todos nós que pagamos.
Voltando ao assunto dos submarinos, certamente já deu para perceber pelos comentários, que o único ou dos únicos meios que temos de disuasão são achincalhados, ora porque não combatem fogos…… e esta fuga de material certamente coloca em cheque a credibilidade dos militares e dos portugueses em geral.
O que eu tenho visto sobre o sucedido em Pedrógão e em Tancos, apetece fechar os olhos e desligar a TV, é mau de mais.
O Rui isto está um bocadinho desarrumado os militares sabem o que têm armazenado e tem de zelar por isso, se nem isso conseguem fazer algo está mal, depois temos mais uns quantos presos hoje parace-me que a muito deixaram de honrar a farda dos politicos já não esperamos nada porque já percebemos o que são mas as Forças Armadas ????? e para quem e contra os Subamarinos basta ver que o SIRESP que é um barrete desde o principio custou o preço de um submarino e caso para perguntar o que foi caro.
De seguida acho que se podia falar nos aviões, nos outros navios e nos veiculos de combate.
De seguida acho que se podia falar nos aviões, nos outros navios e nos veículos de combate.
Bom artigo! 😀
Gostei do artigo, mas acho que seria mais positivo falar de instrumentos de paz, como por exemplo, podiam falar de toda a extraordinária tecnologia por trás de um aparelho de ressonância magnética médica. Tinham muita tecnologia que falar desde detectores, monitores, processadores de imagem etc. Deixo a sugestão!
Não será o submarino um instrumentos de Paz? Sendo a Paz um período de ausência de guerra… não serão as Forças armadas e o armamento um fator de dissuasão, que permite a PAZ!?
Os submarinos também são considerados instrumentos de paz. As forças militares desempenham um papel fundamental na dissuasão da guerra.
Bem, os coreanos do norte vão ficar agradados com o teu post, pois, seguem-no à risca…
Como hoje em dia parece que a memória das pessoas desvanece muito depressa, deixo-lhe um pensamento romano já com uns 2000 anos de idade:
Si vis pacem, para bellum
Quer dizer, se queres a paz, prepara-te para a guerra. Até o maluco do Trump vem à Europa (essa mesmo que já provocou 2 guerras mundiais), lembrar que devemos defender-nos sozinhos, e não sermos sempre aquele miúdo que quando se mete em sarilhos refugia-se debaixo da saia da mãe! Mas sei que na Europa a sua linha de pensamento é dominante. Espero apenas que abram os olhos a tempo.
Vejam o que fazem os vizinhos da Europa (Rússia, EUA, China um pouco mais afastada…….). O senhor não está preocupado? Pois eu estou.
Muito interessante, excelente. Se o pplware tiver possibilidade, gostaria de ver também um artigo detalhado sobre o Embraer KC-390.
Sem dúvida que seria interessante, mas como ainda há apenas 2 protótipos, muita coisa pode mudar até ser lançado.
Mas acho um pedido interessante 🙂
e na certeza o melhor investimento do ano ….. pelo menos temos 50% do produto comprado…. já no que toca a bancos onde para o guito que o pobre que não tem comer na mesa anda apagar. nunca se sabe se um dia não tendo mais nada para vender sempre temos os sub para dar como garantia bancaria.
Será que não é possível construir periscopios stealth afim de se evitar a detecção por radar destes?
Apesar de não o ter referido no artigo, tanto o periscópio como o optrónico, são pintados com uma tinta RAM (https://en.wikipedia.org/wiki/Radiation-absorbent_material) o que reduz a detecção por radar.
Há também que ter a noção que em ações em que o risco de detecção é maior, qualquer um destes mastros apenas são expostos por breves segundos.
Cá não fiamos em tecnologia de terceiros! navegar sem GPS, só com as estrelas!
Coitado dos americanos. Quando ficam sem GPS no terreno têm que chamar sempre os portugueses para os ajudar!
Tive a oportunidade de ter uma visita guiada, aquilo é um mundo, apesar que é um pouco claustrofóbico para mim..
Deve ser uma destas coisas que precisam lá em tancos será que funciona dentro de um tanco?
Se me permitem, e em relação aos submarinos e a todos os meios navais da MGP, peçam por serem tão poucos e muitos deles completamente fora de prazo. A imensidão de ZEE, é patrulhada por escassos navios, e alguns desses a precisar reforma urgente, enquanto isso é um tal “roubar nestes mares” fartos de peixe, e não só. Devia haver mais submarinos, mais navios patrulheiros, mais meios aéreos para detecção, mas enfim, há uma certa relutância em dotar alguns ramos das FA. com meios suficientes, só para a política é que há €€€€€.
E para os bancos também não pode faltar o dinheiro! Não interessa que desde o início desta crise, em 2008, o estado português já tivesse injectado + de 20 mil milhões de euros nos bancos (públicos e privados). E estivemos quase a “comprar” o TGV por uma bagatela de 12 mil milhões de euros!!!!!!!
… e mais 3 autoestradas para o Porto, e o Governo Sócrates a indemnizar quem queria fazer especulação imobiliária na Ota, grande parte deles do PS, que por não se confirmar o aeroporto da Ota foram todos indemnizados. Com o dinheiro de todos nós.
@Carlos: se fores por essa rua é como diz o Rui; saiu do bolso dos tugas + de 15 mil milhões directos a fundo perdido e ainda por cima levamos em cima com um empréstimo de 75 mil milhões que foi para salvar os bancos e seus investidores, que são tudo menos “vermelhos”, de facto, parece existir uma tendência nata para vitamina C 🙂 É como diz o outro: We kept the receipts right? O grande problema da tugalândia é que queremos ser sempre os maiores, os melhores, os bonzinhos, etc, etc, mas, somos o que somos e isto não significa que sejamos os coitadinhos! Temos de estar à altura da nossa dimensão, fazer o que está certo e não o que dá jeitinho!