Samsung reduz vantagem da Apple no segmento dos tablets

Independentemente das guerras das patentes e de todas as confusões em que as duas marcas andam sempre metidas, a verdade é que são das duas melhores marcas de smartphones e tablets que conhecemos, senão mesmo as melhores.

Produzem tecnologia e software de ponta para os mercados de consumo, sempre focadas no utilizador e certamente que quase todos os que nos visitam aqui no Pplware têm ou já tiveram um dispositivo de uma destas marcas.

Agora, a IDC revelou resultados interessantes de um estudo de mercado em relação aos tablets.

Os resultados sobre as vendas do primeiro trimestre de 2014 no mercado dos tablets, foram revelados e mostram que este segmento continua a crescer, mas a um ritmo mais lento, ao compararmos os resultados de 2013 com os deste ano, o aumento foi apenas de 3,9%.

Entre as marcas que contribuem para este aumento temos a Apple, que conseguiu vender 16,4 milhões de unidades o que representa uma quota de 32,5% do mercado dos tablets. Curiosamente, apesar de continuar a ser a líder de mercado, os números não são tão agradáveis para a empresa de Cupertino, que no período homólogo do ano passado vendeu 19,5 milhões de tablets, representando 40,2% do mercado.

E se quando uns caem os outros sobem e, quem subiu foi a Samsung. A sul-coreana passou de 8,5 milhões de unidades vendidas no primeiro trimestre de 2013 para 11,2 milhões no último trimestre, tendo desta forma um aumento de 17,5% para 22,3% na quota de mercado, reduzindo assim a distância em relação à Apple.

A ASUS, mantém a terceira posição na lista top 5, com números quase imutáveis e a Lenovo na quarta posição, cresceu, aumentado a distância para a Amazon que sofreu uma ligeira queda. Aliás, a Amazon reduziu a sua distribuição para 1 milhão de unidades (contra 1,8 milhões do mesmo período de 2013), ficando com um quota de 1,9%.

  Estes números mostram uma subida ligeira nas vendas neste segmento, mas esta quebra na subida pode levantar algumas questões, será que os utilizadores estão a ficar cansados? Será a "crise" um factor determinante na quebra das vendas a nível mundial, ou simplesmente o consumidor pensa que não justifica o upgrade?