3 ferramentas para correr programas do XP no Linux
No passado dia 8 de Abril, a Microsoft decidiu por fim ao suporte para o “velhinho” Windows XP, passados 13 anos do seu lançamento.Isto quer dizer que não haverão mais correcções de bugs, actualizações de segurança, o que poderá levar à vulnerabilidade do sistema.
Apesar de se saber que algumas Empresas e Governos ainda vão manter o sistema por mais alguma tempo, há informações que muito outros já migraram para Linux. Depois da migração, é importante que os utilizadores se adaptem as ferramentas disponibilizadas na distribuição Linux…mas o utilizador pode sempre ter a maioria das aplicações que usava em Windows XP.
Hoje apresentamos 3 ferramentas para correr programas do XP no Linux.
Wine
Certamente que já lhe aconteceu estar no Linux e lembrar-se que precisava de uma determinada aplicação mas essa não se encontra disponível para sistemas Linux. Wine é a solução! Wine (acrónimo para WINE Is Not an Emulator) é um projecto para sistemas operativos UNIX que permite executar em ambiente Linux, software especificamente concebido para o Microsoft Windows.
Homepage: Wine
PlayOnLinux
PlayOnLinux é um excelente programa que nos permite instalar aplicações e jogos no Linux, que foram inicialmente desenvolvidos, para correr em exclusivo no sistema operativo Windows.
Homepage: PlayOnLinux
Crossover
Crossover é um dos software mais fantásticos que conheço, uma vez que permite “levar” as aplicações do mundo windows para outras plataformas, sem a necessidade de licença. Apesar de não ser muito popular (certamente devido ao preço e custo de suporte), os utilizadores acabam por optar pelo wine que está disponível gratuitamente. O Crossover assenta no Wine mas apresenta uma interface mais user friendly e melhor suporte para “emulação das aplicações”.
Homepage: Crossover
Enquanto utilizador do Linux,tal como referido, é importante que o utilizador se adapte ao novo ambiente e as novas ferramentas…mas nada impede que tenha algumas das aplicações que usava no Windows XP no Linux.
Das 3 ferramentas apresentadas, qual a vossa favorita?
Este artigo tem mais de um ano
Quando conseguirem por Meo Music (antiga music box) no linux eu mudo definitivamente eheheheeh
Somos dois! Mas a meo já dava suporte para Linux do MeoMusic. Até podia ser em CLI como a MeoCloud :p
Se for como no resto das aplicacoes do MEO, entao instale o pipelight e o chromium, pois e’ uma versao do Wine para plug-ins.
O pipelight é do melhor que há para silverlight em linux.
O antigo music box funcionava na boa… Este novo meo music já experimentei e não consegui. Aquilo ate directx usa…
Grooveshark meus amigos. Apesar de ser necessário pagar para poder utilizar a aplicação, com uma conta gratuita pode aceder-se a todos as músicas através do browser.
Fica a dica, uma vez que deixa o Meo music a milhas!
E tb o Google Music, e o Spotify que já tem cliente nativo para Linux 🙂
Se nao for pedir muito…. Fassam um um pequeno manual de como utilizar o wine. Existem certos truques que gostava de saber. E para muita gente que provavelmente nem sabe mexer
…e que tal saber escrever? “Fassam???”
…E que tal saber regras básicas de boa educação?
No teu caso é melhor utilizares o Play on Linux.
Também assenta no WINE e é muito mais user friendly.
Pois, no meu caso é quando criarem o League of Legends para Linux. Aí eu mudo.
Se utilizares o PlayOnLinux funciona. Já joguei… Havia casualmente falhas ao comprar runas na loja. Mas tirando isso funcionava a 100%.
Deixei de jogar LoL para jogar dota 2 que pareceu-me mais fixe e é nativo…
Ora aí está 😉 Também sou ávido jogador de DotA2 visto ser nativo.
LoL, em princpio funciona através de wine/playonlinux
funcionar até funciona mas, usando o meu caso como exemplo, os FPS são brutalmente mais baixos que a correr o cliente nativamente. Com o wine tinha 15FPS no LoL, no windows tenho 140 🙂
Pode nao ser disso, mas tens a certeza que tens os drivers proprietários instalados? 😉 É que fps tão baixos, mesmo no wine, parece-me sintoma de estar a usar drivers open source e não os proprietários.
Pois… para mim quando deixarem jogar o Diablo 3 no Linux fico a um passo para mudar para o linux (ele funciona mas hà relatos que a Blizzard considera como alteração do jogo, e bloqueia as contas).
Tenho jogos quase todos no Steam, e muitos já têm suporte para linux. Só os da Ubisoft e da Blizzard é que ainda não têm…
ponham bluescreen nisso e eu mudo!
Eu pessoalmente utilizo o PlayOnLinux + wine apenas para jogos.
O jogo que tenho jogado ultimamente é o Batman Arkham Origins no ubuntu 13.10:
… PlayOnLinux… Diablo III 🙂 Funciona na perfeição.
Mas, diz-me uma coisa, existem muitos relatos na internet que dizem que a Blizzard anda (ou andava) a bloquear as contas do pessoal que jogava no linux. Explicação: Alteração do jogo…
Isso é lixado, compra-se um jogo e 24h depois é bloqueado…
Existe alguma coisa para linux semelhante ao modo de coerência do parallels para Mac ?
Não…
Claro que existe.
O VirtualBox, que também existe para Mac, Windows e Solaris, permite utilizar uma máquina virtual com 3 modos de visualização:
1. Janela, onde o ambiente de trabalho do guest OS está numa janela normal de aplicação.
2. FullScreen, onde o ambiente de trabalho do guest OS ocupa o ecrã de um dos ambientes de trabalho virtuais
3. Seamless, onde o ambiente de trabalho do guest OS é “fundido” com o ambiente de trabalho do Linux, tal e qual o coherence mode do parallels no MacOS.
O VirtualBox é um software de virtualização desenvolvido pela Oracle e é gratuito.
Eu uso o VirtualBox à muitos anos (antes até de ser adquirido pela SUN e antes de ser adquirido pela Oracle) tanto em Linux como em Windows e nunca dei por esse modo. Se está lá, então tiro-te o meu chapéu. É daquelas coisa em ficarei parvo comigo próprio por usar um software tantos anos e não dar com uma “feature” tão interessante.
Abraço
Estar ele está. Não tenho é a certeza se tens que ter as guest additions instaladas ou não. Mas quando chegar a casa eu digo qualquer coisa.
Apesar de não ser fã desse modo, já o utilizei várias vezes.
Já testei e fiquei marabilhado 😀
O facto de por a barra do XP (o OS que testei) cá em baixo a toda a largura do ecrã ainda é mais espectacular que o Parallels.
Muito obrigado pela diga 😉
Eu acho é que ele não percebeu que perguntaste especificamente pelo modo de coerencia e não por software de virtualização 😉
O Parallels não é um software de virtualização?
O modo de coerência não é um modo onde o desktop do guest OS é “escondido” e “fundido” com o do host?
Já descubri… Não é bem a mesma coisa. O Seamless mode do virtualbox “esmaga” o desktop linux.
http://www.howtogeek.com/171145/use-virtualboxs-seamless-mode-or-vmwares-unity-mode-to-seamlessly-run-programs-from-a-virtual-machine/
O wine não é só para XP é para todo o RuimWindows…