Chegou o Li-f-e – O OpenSuse para a escola
As distribuições têm vindo a ganhar popularidade e a ser a escolha principal para os mais diversos projectos/organizações/Instituições. Ainda ontem referenciávamos aqui que a NASA que tinha migrado algumas máquinas de Windows para Linux mas, sabe-se também, que recentemente a Google Compute Engine adoptou o Debian 7 como sistema operativo por omissão. Já no passado tínhamos informado, por exemplo, que a companhia de seguros Tranquilidade tinha migrado 750 máquinas de Windows para Linux.
Para quem necessita de um GNU/Linux direcionado para a educação, a nossa sugestão de hoje vai para o openSUSE Edu Li-f-e.
Como utilizador Linux devo confessar que nunca fui muito adepto do openSUSE estando sempre virado mais para o CentOS ou Ubuntu. No entanto, a popularidade do openSUSE (a analisar pelo site ditrowatch) tem crescido muito nos últimos tempos e tenho lido que alguns utilizadores insatisfeitos com o Ubuntu têm migrado para esta distribuição.
O projecto openSUSE é um projecto comunitário, patrocinado pela Novell com o objectivo de promover o uso de Linux em todo o mundo.
Como temos vindo a referir, factores como a estabilidade, fiabilidade, performance e custo são certamente trunfos das distribuições Linux na hora da mudança. Quando se fala em distribuições direcionadas para a educação, o nome mais popular é o Edubuntu - uma distribuição para ser usada em salas de aula e que traz consigo muitas aplicações educacionais e jogos.
No entanto, a equipa responsável pelo OpenSuse (vertente educacional), anunciou o Li-f-e (Linux for Education) 12.3-1,a primeira versão que é totalmente baseada no OpenSuse 12.3, com todos os update oficiais aplicados.
O Li-f-e inclui as ultimas versões estáveis dos ambientes gráficos de trabalho KDE, Gnome e Cinnamon e também um conjunto vasto de aplicações muito úteis direcionadas para a educação.
Para saberem qual o software presente neste distribuição, basta que consultem a página do projecto Li-f-e. Por exemplo, para a a educação existem sofware para desenho, para simulação de circuitos electrónicos, CAD, tabela periódica, matemática, IDEs de programação, etc etc. De referir que a maioria das aplicações está desenhada para que crianças dos 6 aos 12 anos possam trabalhar com as mesmas.
Como distribuição direcionada para a educação, incluir também já o Moodle instalado (uma plataforma gratuita para ensino, usada por muitas Instituições de Ensino superior em Portugal), assim como a plataforma ATutor para gestão de conteúdos e o FreeSMS.
Como ferramentas de desenvolvimento, o Li-f-e vem com o LAMP, Bluej, Mono, Anjuta, Git, entre outros. A nível de requisitos, o Li-f-e necessita apenas de 1 GB de RAM e 15 GB de espaço em disco, sendo que a instalação demorar cerca de 40 min.
Curioso com esta distribuição? Aqui ficam os links para download. Para quem pretender espreitar alguns screenshots, pode fazê-lo aqui.
Download: Escolha aqui a versão que pretende Homepage: OpenSuse Li-f-e
Este artigo tem mais de um ano
muito boa matéria:)
penso que deveríamos sim nas instituições de ensino somente usar GNU/linux, alem de todos os grandes fatores que o torna sua adoção em relação aos softwares proprietários e a condição dos utilizadores porem fazer as alterações que são necessárias para sua comunidade sem muita dificuldade.
e estas vantagens vão a alem.
sucesso.
Sou um grande adepto do Linux mas aqui sou obrigado a discordar a 100%. Usar apenas Linux será fazer exactamente o mesmo que têm feito todos os que defendem o Windows contra tudo e todos. Esse radicalismo em nada ajuda o país nem os jovens quer como estudantes actuaisquer como futuros profissionais.
Deve-se mostrar aos estudantes o que existe à disposição, explicar as diferenças e apoiá-los nas escolha e não impôr.
Quanto à infra-estrutura das escolas e à parte administrativa a opção deve racional e feita pela relação custo/benefício e nunca por gostos, modas, filosofias de vida ou qualquer outra questão sentimentalista.
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🙂
uau!!!
não percebi uma!!
ha em pt?