Governo quer investir 40 milhões de euros em apoios para baterias
Na semana passada, o Governo português enviou para Bruxelas uma proposta de reprogramação das dotações do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), por via da qual procura canalizar 60 milhões de euros para baterias e gases renováveis.
Conforme apurado pelo Expresso, a ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, vai anunciar um investimento de 60 milhões de euros para baterias e gases renováveis, durante a sua audição conjunta nas comissões de Ambiente e Energia e Orçamento, Finanças e Administração Pública, no contexto do debate, na especialidade, da proposta de lei do Orçamento do Estado para 2026.
Inserida na proposta de reprogramação das dotações do PRR, enviada para Bruxelas na sexta-feira passada, o investimento vai permitir canalizar verbas adicionais para os seguintes objetivos:
- 40 milhões de euros para apoiar a instalação de novos sistemas de armazenamento de energia elétrica;
- 20 milhões de euros para projetos de produção de biometano.
O Governo português submeteu à Comissão Europeia a proposta de revisão final do PRR, encerrando o ciclo de reprogramações iniciado há mais de dois anos.
A nova versão, a última oportunidade formal do país para introduzir alterações, ajusta metas, montantes e prazos para garantir que todos os investimentos são executados dentro do calendário imposto por Bruxelas.
Todos os investimentos têm de estar concluídos e devidamente comprovados até 31 de agosto de 2026; o último pedido de pagamento à Comissão Europeia deve ser submetido até 30 de setembro; e Bruxelas terá até 30 de novembro de 2026 para concluir a avaliação final.
40 milhões de euros para armazenamento de energia elétrica
Ao Expresso, o Ministério do Ambiente e da Energia (MAEN) confirmou os reforços nas duas vertentes, explicando que no caso das baterias serão "repescados" os projetos que ficaram de fora no primeiro aviso, em vez de ser lançado um novo procedimento concorrencial.
Os promotores que, em janeiro de 2025, viram os seus projetos para instalar sistemas de armazenamento de eletricidade apoiados pelo PRR têm dirigido queixas relativamente aos prazos demasiado apertados para colocar as baterias em operação.
Segundo o MAEN, no entanto, foi já pedido mais tempo a Bruxelas, estando o processo "em fase de negociação".
Lançado no verão de 2024, o concurso do Fundo Ambiental para investimento em "Flexibilidade da Rede e Armazenamento" recebeu um total de 79 candidaturas para um valor de quase 100 milhões de euros para implementar projetos de baterias.
Segundo o Expresso, foram aprovados 43 projetos, que receberão financiamento para a instalação de pelo menos 500 megawatts (MW) de potência de armazenamento de energia na rede elétrica pública.
Além da espanhola Iberdrola Renewables Portugal, com um apoio aprovado na ordem dos 19,7 milhões de euros para seis projetos de armazenamento no país, foram aprovados os seguintes projetos:
- Da Solara4 Phase4: central solar de Alcoutim, dos irlandeses da WElink, com 16,5 milhões;
- Da Revendosol: Central Solar de Santas, no Alentejo, com 14,8 milhões de euros.
20 milhões de euros para produção de gases renováveis
Relativamente aos 20 milhões de euros para a produção de gases renováveis, o Governo português diz que "são preferencialmente para projetos de biometano, com base no potencial ainda não explorado nesta área".
Neste contexto, se o leilão já realizado anteriormente concedeu apoios aos custos operacionais, "os 20 milhões agora referidos são de apoio ao investimento", conforme citado pelo Expresso.
No último aviso de apoio ao hidrogénio e gases renováveis foram selecionados nove candidatos para biometano, no total das 17 candidaturas aprovadas, pelo que se antevê um forte interesse dos produtores deste gás renovável num novo aviso.
Em junho de 2025, o Governo português anunciou que o Fundo Ambiental aprovou 17 projetos no âmbito do concurso referente ao reforço de hidrogénio e gases renováveis, uma medida financiada pelo PRR com dotação total de 70 milhões de euros.
Entre os beneficiários estão entidades como a Mota-Engil Bioenergy, Recivalongo, Bioenergia GBP I, AGERE, Laboratórios Basi, PTSunHydrogen, Paradigma Milenar, Símbolo Exigente, Sãra Green Energy, H2Zone e La Sabina Green Energies.
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Imagem: BusinessWire
Neste artigo: armazenamento, baterias, biometano, energia elétrica, PRR






















Como não deve haver mais nada em gastar o dinheiro… e se ainda sobrar uns milhoes, podem mandar para a Ucrania tambem.
Palhaçada do costume e ninguém faz manifestações por sermos roubados todos os dias.
Exacto,
Com Portugueses a viver na Rua, meninas a se prostituirem, pessoas quase sem tecto, e 35% do País em pobreza, 45% em risco de pobreza, e decidem gastar 40 milhões em baterias???
E que tal arranjarem casas para os Portugueses que estão a passar necessidade?
Problema este criado pelo desgoverno?
E que tal, apoiar projectos novos com viabilidade e que sejam uma necessidade para o País, e tragam postos de trabalho, que nos tornem mais autosuficientes??
E que tal criar novas barragens??
E criar mais e melhores transportes??
E que tal investir em capacidade de resgate, apagar incêndios,e monitorização de areas com drones??
Vão gasta-lo em negociatas para amigos, vai ser mais do mesmo.
Em baterias??
Onde é que Portugal produz essas baterias??
Com as matérias de quem??
Assim ficamos cada vez mais dependentes, e pior, ficamos com um problema gigante, porque as baterias, são uma bomba relógio á espera que algo corra mal, e teem que ser trocadas ao fim de x anos, é um custo colossal, vai estar mais tempo parado que a funcionar…
Ou seja, isto arruina o País por completo!!
Podiam fazer barragens, e durante a noite a agua era bombeada para cima, para outra barragem, dessa forma, claro os motores teem que ser trocados ao fim de x anos.
Mas é uma coisa localizada,e não ha explosões.
Quando as bombas avariarem, deixam de bombar agua, mas o resto do ciclo de geração continua.
Isto cria lençois de agua que podem depois ser usados para agricultura e turismo de luxo, como barcos e hidroaviões,apagar incêndios,etc.
As baterias devem ser usadas em veiculos moveis, e apenas porque não conhecemos outra solução para armazenar energia, para productos moveis.
Em sistemas fixos, não faz sentido nenhum,
É um custo tremendo para o País,tem um custo de manutenção gigante, e vai estar constantemente a haver problemas, e talvez até mortes.
Isto parece-me que o Lobie do Litio está a corremper tudo, já parece o terrorismo imoboliário.
Dar so para deficientes quem pode trabalhar estudar etc tem que trabalhar!
Não é bem assim.
Porque os arabes recebem 600/mes, e podem trabalhar.
E mais 600/filho
Pois é, nunca cá puseram um tostão, nunca vão pôr, e recebem mesmo estando bem para trabalhar.
E quando isto der o peido, saltam para outro País otário, e continuam o negócio de Turismo Social.
Depois vais ter que fazer trabalho de rehabilitação das pessoas afectadas, muitas delas já sufreram estragos pela sociedade enormes.
É muito feio, e dá uma impressão internacional muito negativa de Portugal, ver pessoas a pedir na rua, completamente destruidas, meninas a se prostituir,e depois verem os Asiaticos a mamar 600/mes.
Mas aonde estão os valores de Portugal??
É esta imagem de Pais de nojo, que queres que seja passada para fora?
Primeiro tens que arranjar condições para o Português poder refazer as suas vidas, um tecto, e tentar ultrapassar o trauma, e devolver-lhes a dignidade.
Se o fizeres estás a investir no teu povo, e depois estas pessoas vão ajudar a alavancar o País.
Só o Português é que tem interesse em alavancar o País, os estrangeiros estão cá, mas é só para mamar, não ha duvida nenhuma aqui.
Como vais querer que uma menina deixa a prostituição, se ela de outra forma fica sobe pressão de não conseguir pagar as contas, e acabar como os outros desgraçados, que vivem na rua, sem abrigos?
A prostituição tira-lhe a dignidade humana, mas pelo menos, dá-lhe um tecto.
Se o País resolver estes problemas crassos, não verás mais meninas a se prostituirem.
Da forma que isto está, Portugal é um nojo por completo, pessoal, por amor de Deus só não vê quem não quer!
Não misturemos as coisas, os governos são compostos por ministérios e cada ministério é responsável por determinadas áreas
Não está à espera que o ministério do Ambiente e da Energia vá tratar de assuntos relacionados com, por exemplo, o ministério da educação
Não estamos constantemente a importar gás natural para as centrais elétricas e petróleo para os combustíveis?
Consegue definir “x anos”? As baterias são compradas uma vez e está feito, pelo menos durante uns largos anos não é preciso mais nada, não estou a ver onde é que nos vai criar mais dependência
Em relação às barragens, não está a contar com alturas de seca grave ou severa como já chegou a acontecer em algumas zonas do país, pois não?
As baterias são sistemas redundantes e eficientes da utilização da energia da rede elétrica
O lobie do lítio está a corromper tanto que até já existem baterias que não usam lítio
Se o lobie do lítio é assim tão forte, imagine o lobie dos combustíveis fósseis ou ate do minério de ferro. O líitio praticamente não tem expressão ao pé destes últimos
Sim concordo que cada ministério lida com uma ou mais areas abaixo.
Mas cabe ao Governo perceber o que é mais importante, e ai é um falhanço total, porque mostra que este Governo está completamente desconectado.
Não conhece as realidades do País, e não sabe quais são as prioridades, e o que sabe, finge não ver.
É a isso que me refiro.
Se é necessário apoios para alojar familias, ou devolver a dignidade as pessoas, tu vais investir em Baterias??
Primeiro tratas dos seres humanos, depois o que restar compras outras coisas, os productos não desaparecem do mercado, mais tarde podes compra-los.
Já as pessoas não é assim.
Em relação ás baterias,
Estas completamente errado no que toca á tecnologia.
As baterias degradam bastante rápido, e depois disso andas a gastar 100% de energia para as carregares, mas na prática elas já só conseguem reter 50% ou 60% de capacidade.
Ou seja gastas metade ou mais, que depois se traduz em calor interno nas baterias, e que leva a incêndios e explosões, e perdes metade ou mais de eficiencia.
E cada vez que ha uma tragédia destas, os quimicos lançados para o ar, é avassalador, destroi a saude de crianças, e adultos de forma indescriminada, para sempre.
Depois ha cada x tempo é necessário troca-las, vais ter a bateria gigante desligada a maior parte do tempo por causa disto.
A quantidade de toneladas de lixo tóxico que se gera nestas instalações é surreal, e é preciso muita mão de obra para retirar essas toneladas todas de lá e por novas, e muitas das vezes as “novas” já veem com problemas.
E tu de antemão já sabes que mais cedo ou mais tarde, vai acontecer.
Ora se já sabes, não deves avançar com um horror destes!!
As barragens controis uma vez e pronto.
Sim pode haver seca, deves escolher bem os locais onde as vais criar, e as outras represas de agua que servem como uma bateria gigante natural, para onde é bombeada a Agua, podem ficar em zonas estratégicas.
Ficas com excelentes lençoies de agua, para agricultura,incêndios, turismo, e ainda geras electricidade sem poluição, apenas polui na faze de contrução.
E deixas de estar dependentes de dores de cabeça, buracos sem fim de productos toxicos com alto nivel de manutenção, e que acaba, depois por estar a maior parte do tempo desligadas para manutenção.
Por amor de Deus, estas coisas são básicas.
Tu só deves ter productos que são uma dor de cabeça, quando não tens outra solução.
Caso contrário, as baterias ficam relegadas para coisas moveis.
De resto foge disso, o mais que puderes, eu trabalho na Área, sei do que falo.
Continua a misturar as coisas
Os dinheiro que se está a falar é destinado a este fim e não outro
As baterias não degradam assim tão rapidamente como insinua, as baterias estacionaria até são, na generalidade dos casos, do tipo LFP, que têm um período de vida longo e, obviamente só carregam o equivalente à capacidade útil. Não sei onde foi buscar essa ideia de carregar 100% e na prática estar a carregar menos
O problema com a segurança, ou falta dela, podemos considerar que é o problema de legislação. Para variar, primeiro aparece a tecnologia e só depois é que se cria a legislação para a mesma, quer seja na perspectiva da utilização quer seja da segurança. Dito isto, as baterias são bastante seguras
Se sabe do que fala, então sabe que as baterias são bastante pequenas, os packs de baterias é que são grandes. Esses packs são compostos por módulos e esses módulos por baterias. Se uma ou várias baterias se danificarem ou já não cumprirem a sua função, isso não quer dizer necessariamente que todo o pack tenha de ser substituído
Sabe também que as baterias podem ser e são recicladas
E mão de obra é sempre bem vinda, isso significa postos de trabalho 😉
Obviamente que as barragens fazem parte da solução mas tem conhecimento de algum estudo que indique que as barragens podem satisfazer toda a nossa necessidade energética?
As barragens também têm impacto e não é só na altura da produção
Lol, que invistam esse dinheiro na Saúde e nos aumentos de ordenados, ou então desçam o iva, etc…
40 milhões?
Falta de noção
Não podem, seria considerado incumprimento pela UE, os dinheiros têm de ser aplicados nas áreas devidas.
https://healthnews.pt/2025/10/09/orcamento-do-estado-2026-preve-mais-de-17-mil-milhoes-de-euros-para-a-saude/
“Orçamento do Estado 2026 prevê mais de 17 mil milhões de euros para a Saúde”
17 000 000 000 – 100
40 000 000 – x
x=0,235%
Achas que faz diferença na saúde!
Finalmente algo que faz falta, especialmente porque é do PRR…
Para as almas que falam da Saude e outras coisas, irrelevante, a Saude tem orçamento que chega e sobra, tem é de ser bem aplicado…
Sem energia nada funciona e com energia cara não há investimento.
Governo quer investir!! com o dinheiro dos outros!
Baterias, ou outras fontes estáveis, fóssil, nuclear, hídrico, senão vamos ter mais apagões. Penso que fizeram a melhor escolha.
Mal empregado dinheiro.