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Finalmente! Pode-se escrever e riscar nos manuais escolares

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. Max says:

    Desde o ano letivo 2016/2017 que os manuais escolares do 1º ciclo (1º ao 4º ano) são gratuitos. As fichas de atividades e outro material pedagógico não.
    Por razões de sustentabilidade financeira, eram devolvidos e reutilizados.
    A devolução foi suspensa no período do COVID-19 para que os alunos pudessem recuperar ou adquirir a aprendizagem anterior.
    No final do ano letivo 2022/2023 foi decidido retomar a devolução, o que foi muito criticado por a informação ser tardia.
    Mas em janeiro de 2024 foi publicado um diploma que dispensava de proceder à devolução no final do ano letivo, mas deviam ser devolvidos no ano seguinte. Ou seja, em setembro de 2024 todas as crianças recebiam manuais novos.
    O que agora foi aprovado é que que cessa definitivamente a obrigação de devolver os manuais escolares. Na prática, desde o COVID-19 que não eram devolvidos.

  2. Silvas says:

    Acho muito bem . O que acho mal é serem todos coloridos e no papel mais lustroso que há para justificar o preço enorme dos mesmos. O que deveriam fazer era edições com a qualidade/preço do género borda d’água.

    • Max says:

      Exatamente! Nem era preciso capa nem colar. Nem mesmo cortar as folhas, bastava dobrar e cada um cortava em cima com uma faca, à Borda d’Água. E cada um que comprasse micas para por cada folha.
      Segundo o “Jornal de Negócios” tem custado ao Estado entre 30 e 35 milhões de euros por ano e representa uma poupança para as famílias de 35€ por aluno.

      • Hugo Nabais says:

        35€ por aluno por ano?!Se fosse isso que fizesse alguma diferença!

        • Max says:

          É o que diz o Jornal de Negócios:
          – “a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros aponta para que o custo médio dos manuais escolares seja de 35 euros no 1.º ciclo.”
          https ://www.jornaldenegocios.pt/economia/educacao/detalhe/manuais-gratuitos-ate-ao-12-ano-custam-mais-100-milhoes-do-que-o-estimado-pelo-governo-

    • Brito says:

      Concordo que o preço indicado possa (e deve) ser “excessivo”, mas não concordo que a qualidade tenha que baixar para tipo “borda de água”. Com a utilização diária dos alunos e o transporte escola casa (sim alguns fazem-no mais do que é normal) ao longo do ano lectivo, a meio do ano, já muitos não tinham livros.

      Ainda vou mais longe, com a gratuitidade, porque é que os livros não são entregues diretamente pela escola, tento apenas os pais que se preocupar em comprar os de fichas (quando na escola em questão é necessário – existe várias que não é).

      E ainda existe outro tema, porque é que em escolas diferentes mas perto umas das outras, existe livros diferentes? O Ensino não é todo igual?

      Por isso, devia ser:
      – Entrega dos manuais diretamente na escola, sem passar pelo lobby das livrarias;
      – Livros iguais para todos através de concurso publico;

      Menos custos.
      Menos desperdicios porque sabem exatamente quem precisa (todos os alunos).
      Aprendizagem igual para todos.

  3. Brito says:

    Penso que o decreto lei indicado não é o correto com o conteudo da informação que estão a prestar, visto que não é esse DL que revoga ou altera a entrega dos manuais escolares (podem validar isto no art.º 75), e tanto mais que é um decreto que saiu em Março e não na passada sexta, pelo que ainda poderá não ter saído em diário da republica, o que pode induzir em erro.

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