Homebrew: gestor de pacotes que simplifica a vida no macOS e Linux
O Homebrew tornou-se, ao longo da última década, uma das ferramentas mais úteis para utilizadores de macOS e Linux que procuram instalar e gerir software de forma simples e rápida.
Criado em 2009, este gestor de pacotes open source permite adicionar programas que não estão disponíveis de forma nativa nos sistemas operativos, tornando a experiência do utilizador mais flexível e produtiva.
O que é o Homebrew?
Na prática, o Homebrew funciona como uma espécie de “loja invisível” acessível a partir do terminal. Com apenas um comando, é possível instalar aplicações, bibliotecas e utilitários essenciais para desenvolvimento, produtividade ou até lazer.
A utilização do Homebrew assenta no comando brew.
Para instalar programas de linha de comando, basta escrever...
brew install nome-do-pacote |
Para instalar aplicações gráficas, recorre-se à opção --cash...
brew install --cask google-chrome |
Além disso, o Homebrew facilita a atualização de software já instalado (brew upgrade) e permite verificar potenciais problemas no sistema (brew doctor).
Pode também usar o Homebrew Formulae para obter o comando para instalação das ferramentas.
A popularidade do Homebrew deve-se à simplicidade, à comunidade ativa que mantém milhares de pacotes disponíveis e à compatibilidade com diferentes necessidades, desde utilizadores comuns até programadores avançados.
No macOS, onde a instalação manual de aplicações pode ser morosa, o Homebrew tornou-se quase indispensável. Já no Linux, embora existam gestores nativos como o apt ou o dnf, o Homebrew destaca-se pela sua consistência entre distribuições e pela facilidade em lidar com software mais recente.
Como instalar o Homebrew?
Para começar, basta abrir o terminal e executar o seguinte comando disponibilizado no site oficial:
/bin/bash -c "$(curl -fsSL https://raw.githubusercontent.com/Homebrew/install/HEAD/install.sh)" |
O Homebrew é muito mais do que um simples utilitário: é uma ponte entre os utilizadores e milhares de ferramentas, ajudando a transformar o terminal num verdadeiro centro de controlo de software.





















O macOS é um sistema Unix certificado oficialmente, e tbm o melhor 🙂
BSD sff
BSD é derivado do Unix v5 e v6, que tinha sido disponibilizado à Universidade de Berkeley pela AT&T num ambito de partilha de conhecimento e investigação. Que depois o distribuiu com licença própria. Já o macOS é herdeiro do BSD 4.3 e do NeXTSTEP e do OpenSTEP com acrescentos do MAC OS X Server. Já o Linux, apesar de ser também um sistema POSIX compatível, tem origem independente.
A malta dos macs sempre gostou de ter tudo organizado e bonitinho, lembro-me quando andava na faculdade, não tinha dinheiro para comprar algum software e recorria com frequência ao Serial Box, ainda em PPC, os meus colegas ficavam roídos de inveja porque tinha de testar dezenas de cracks e serials até um funcionar e no Mac até a pirataria era mega organizada e funcional.
Bom revivalismo para quem se lembra do que era o Serial Box, ja nao isso isso desde PPC, nem sei se isso chegou a portar para Intel..
Prefiro o MacPorts!