Google Maps mais verde: novas ferramentas com IA trazem viagens sustentáveis na Europa
A Google anunciou um novo conjunto de atualizações para o Google Maps na Europa. Para isso vai usar a IA para promover opções de viagem mais sustentáveis e ecológicas junto dos seus utilizadores.
Google Maps mais verde na Europa
Uma das principais funcionalidades recorre à IA para comparar os tempos de viagem entre a condução, os transportes públicos e os percursos pedestres. Quando os tempos são semelhantes, a aplicação sugere ativamente as alternativas com menor pegada de carbono.
Segundo a empresa, esta abordagem está a ter um sucesso grande na sua utilização prática no dia a dia. Do que foi revelado, já preveniu "dezenas de milhões de viagens de carro" e será em breve expandida para cidades como Copenhaga, Estocolmo e Varsóvia.
Os ciclistas também recebem novidades, com o Maps a fornecer informações mais detalhadas sobre as rotas. Passam a estar disponíveis dados sobre a existência de ciclovias dedicadas, as condições de trânsito em tempo real e a presença de subidas íngremes. Esta melhoria abrange 17 novas cidades, nove das quais na Europa, com o objetivo de dar mais confiança a quem opta pela bicicleta.
A IA traz viagens mais sustentáveis
Para os condutores, a aplicação continuará a identificar as rotas mais eficientes em termos de consumo de combustível, para além de emitir alertas sobre a entrada em zonas de baixas emissões em várias cidades europeias, permitindo assim o planeamento de percursos alternativos.
Além das ferramentas para o utilizador final, a Google aposta na colaboração com os municípios através do "Project Green Light". Esta iniciativa utiliza dados de tendências de condução e modelos de IA para analisar os padrões de tráfego em cruzamentos. Com base nessa análise, a plataforma gera recomendações para otimizar os tempos dos semáforos, visando reduzir as emissões no trânsito urbano.
Este conjunto de atualizações demonstra uma estratégia coesa por parte da Google, posicionando o Maps não apenas como uma ferramenta de navegação, mas como um agente ativo na promoção da sustentabilidade. Ao fornecer dados detalhados tanto a cidadãos como a municípios, a empresa reforça o papel da tecnologia como um aliado fundamental na construção de cidades mais inteligentes.






















Além do disparates que fez na viagem de Fajão (concelho de Pampilhosa da Serra) para a Gois (no meio de um pinhal, disse-me “chegou ao seu destino”), à saída de Gois para a Sertã, levou-me por uma estrada florestal – literalmente, as copas das árvores cruzavam-se por cima do carro.
Fiquei convencido que a estrada florestal foi devido a, na navegação, ter ativa a opção de “trajeto eficiente”, que há de ser o mesmo que se fala no post e também é referido como “trajeto ecológico” ou “fuel-eficient route” – em que as “rotas mais diretas ou com menos complicações são priorizadas quando possível”. Mesmo desligando essa opção continua na mesma, o Google Maps, para ganhar um minuto ou dois, continua a mandar por estradas, desde que pavimentadas, com outras perto muito melhores.
Repito a recomendação:
– fora de zonas urbana/suburbanas, confiram se a rota do Google Maps coincide com outros navegador, como o Waze. Se não coincidir prefiram a do outro navegador.
– mas, se gostarem de andar à aventura e conhecer o “Portugal desconhecido” usem o Google Maps.
Por falar em viagens, convém abastecer o carro esta semana – na próxima o aumento do preço dos combustíveis vai ser brutal. E os israelitas não atacaram (ainda?) infraestruturas portuárias e petrolíferas do Irão.
Vai promover a adoção de bicicleta, ou calçado confortável.