Meta acusada de usar 81,7 TB de livros com direitos de autor para treinar a sua IA
No âmbito do processo judicial Kadrey contra a Meta, a empresa de Mark Zuckerberg está a ser acusada de ter utilizado livros protegidos por direitos de autor para treinar os seus modelos de inteligência artificial (IA). Esta acusação ganha novas evidências substanciais com a revelação de emails internos.
O "Anexo A", parte integrante do caso, inclui vários emails trocados entre funcionários da Meta que confirmam downloads massivos de dados na forma de livros protegidos por direitos de autor. Melanie Kambadu, empregada da Meta, expressou a sua oposição a esta prática já em outubro de 2022.
Num email de abril de 2023, Nikolay Bashlykov, um dos responsáveis pelo processo de recolha de dados, fez piadas com emojis, mas também alertou para os riscos legais associados ao uso de torrents para este fim.
A partir de setembro do mesmo ano, Bashlykov abandonou os emojis e advertiu que o uso de torrents poderia resultar na distribuição ilegal de material protegido, reconhecendo a ilegalidade da prática.
Frank Zhang, investigador da Meta, discutiu internamente sobre evitar o uso dos servidores da empresa para downloads, visando minimizar os riscos de monitorização durante a aquisição desses dados.
Segundo informações reportadas pelo Ars Technica, a Meta descarregou pelo menos 81,7 terabytes de dados através de torrents, incluindo material de bibliotecas como Z-Library e LibGen, que foi encerrada recentemente.
Meta nega qualquer acusação
A Meta alega falta de provas de que qualquer livro tenha sido descarregado por funcionários através de torrents ou distribuído posteriormente pela Meta. O caso continua a desenvolver-se.
Este caso reflete as práticas questionáveis que as empresas de IA adotam para treinar os seus modelos, um tema também presente com outras gigantes como a Google e a OpenAI, que enfrentaram críticas parecidas.
"Fair use" ou abuso?
O conceito de "fair use" (uso justo) tem sido constantemente invocado para justificar estas ações, o que permite o uso limitado de material protegido sem autorização direta. No entanto, o debate sobre os limites éticos destas práticas continua em curso, especialmente no contexto da IA generativa.
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Se pagaram os livros, qual é o problema?
HAHAHA Estamos perdidos! Este pessoal não sabe o que é direitos de autor.
A questão é que mesmo que tenhamos pago por esses livros, filmes, músicas, jogos querem que não sejamos donos de nada! Daí a “pressa” em terminar com os meios físicos em tudo onde for possível! Lembre-se que tudo o que permitia ao consumidor ter o melhor da tecnologia está a ser retirado das suas mãos: blurays 4K, SACD, DAB, jogos devidamente concebidos, e até aonde for possível os livros (aqui chocam de frente com outra industria há muito instalada -. (que por cá até parecei terem acido), Até o automóvel é para ser alugado e não uma propriedade. Esta gente andam a a destruir tudo pelo qual tantos trabalharam de deram o melhor de si. A ideia é mesmo de não sermos donos de nada, mas apenas “consumidores” passivos e ao dispor das marcas! Daí termos, negociantes e donos de empresas de nível mundial a tentar meter o pé nos governos! Isto não é capitalismo, nem comunismo. É servidão, um velho conceito que de vez em quando vem à tona na mente de alguns doentes mentais com a mania que são Napoleão!
Ai agora os torrents pagam-se?
“Segundo informações reportadas pelo Ars Technica, a Meta descarregou pelo menos 81,7 terabytes de dados através de torrents, incluindo material de bibliotecas como Z-Library e LibGen, que foi encerrada recentemente.”
Eles pagaram os livros para os lerem, não foi para os usarem ara seu próprio proveito. Duvido que a IA quando se faz uma pesquisa sobre qualquer coisa ela responde e depois diz com base no livro tal do autor tal. A IA “leu” (não leu, copiou e fixou) e agora usa no seu código ideias de outros para responder a pessoas tótós que usam IA para tudo e mais alguma coisa e com isso a META faz dinheiro á custa da ideias dos outros.
É pior que plágio! Mas da META não se pode esperar muito mais. Esses bilionários não são nada mais do que autênticos criminosos. Mas os tótós deste mundo adoram os musks e zuckebergs deste mundo porque têm esperança de num dia de sorte serem como eles ou terem um filho como eles e tal, mas na verdade são os tótós o grande problema do mundo.
O Aaron Swarz suicidou-se na sequência de tornar acessíveis ao mundo publicações científicas (financiadas largamente por dinheiros públicos).
Na terra dos techbros, a lei é ditada pelo dinheiro em caixa.
Bem visto, a lei é utilizada para manter o poder de quem manda e não a força de quem obedece.
Direitos de autor? São os próprios “autores” a copiar e adulterar outros “autores”, uma estratégia de plágio dissimulada pela denominação “direitos de autor”. Desde literatura à música, venha o diabo e escolha.
Quanto aos “pseudo-autores”, sempre podem meter uma ordem judicial à Meta já que são tão únicos, tenho a certeza que vão ganhar… juízo.
Esta IA realmente é mais um papagaio que organiza texto do que qualquer outra coisa, não cria novas ideias apenas recicla sem noção.