PplWare Mobile

Meta acusada de usar 81,7 TB de livros com direitos de autor para treinar a sua IA

                                    
                                

Autor: Rui Neto


  1. papamoscas says:

    Se pagaram os livros, qual é o problema?

    • maxapadajáá says:

      HAHAHA Estamos perdidos! Este pessoal não sabe o que é direitos de autor.

    • José says:

      A questão é que mesmo que tenhamos pago por esses livros, filmes, músicas, jogos querem que não sejamos donos de nada! Daí a “pressa” em terminar com os meios físicos em tudo onde for possível! Lembre-se que tudo o que permitia ao consumidor ter o melhor da tecnologia está a ser retirado das suas mãos: blurays 4K, SACD, DAB, jogos devidamente concebidos, e até aonde for possível os livros (aqui chocam de frente com outra industria há muito instalada -. (que por cá até parecei terem acido), Até o automóvel é para ser alugado e não uma propriedade. Esta gente andam a a destruir tudo pelo qual tantos trabalharam de deram o melhor de si. A ideia é mesmo de não sermos donos de nada, mas apenas “consumidores” passivos e ao dispor das marcas! Daí termos, negociantes e donos de empresas de nível mundial a tentar meter o pé nos governos! Isto não é capitalismo, nem comunismo. É servidão, um velho conceito que de vez em quando vem à tona na mente de alguns doentes mentais com a mania que são Napoleão!

      • Um gajo sério says:

        Há muito que deixamos de ter uma economia de propriedade para uma de utilização.
        Repara que todos os equipamentos que tu tens (sistemas operativos, software, telemóveis, TV, colunas, equipamentos domésticos e outros equipamentos chamados de “inteligentes”, os classificados como IoT, tens sempre um contrato de uso que tens de subscrever.
        E como já alguém disse há muitos anos “De borla nem os cães vão à caça, se é de borla a caça és tu”

        • Rui says:

          É algo inevitável e aceitável. Toda a gente quer evolução tecnológica, integração, interligação, rapidez, disponibilidade, facilidade etc. Mas depois acha que não deve pagar, não deve dar acesso a dados, não deve nada. Só receber, portanto. Desejo à direita e reação à esquerda. Vá lê lá compreender estes pequenos cérebros que aqui gravitam.

        • José says:

          Tem razão, mas já há muito que sei disso. Por essa razão, ainda mantenho equipamentos que não necssitam nada disso! E que livre me sinto. Mas tenho equipamentos inteligentes em casa: as máquinas de lavar dão um jeitão. A minha esposa até na praia determina o tempo em que quer ter tudo pronto e lavado ao chegar a casa. O facto é, que as empresas estão a entrar pela nossa casa dentro com a desculpa dos “serviços”! Isso deveria não ser legal. Podemos muito bem ter os nossos sistemas interligados sem estar ligados a um serviço ou depender de uma empresa. Bastaria a Internet ou algo análogo que, por sua vez, já é paga.

          • MLopes says:

            e claro que as máquinas até se carregam sozinhas com loiça ou com roupa 😉 dá mesmo jeito ter uma coisa “inteligente” em que quem é verdadeiramente inteligente é que faz a maior parte do trabalho

    • Cebolas+Verdes says:

      Ai agora os torrents pagam-se?
      “Segundo informações reportadas pelo Ars Technica, a Meta descarregou pelo menos 81,7 terabytes de dados através de torrents, incluindo material de bibliotecas como Z-Library e LibGen, que foi encerrada recentemente.”

  2. maxapadajáá says:

    Eles pagaram os livros para os lerem, não foi para os usarem ara seu próprio proveito. Duvido que a IA quando se faz uma pesquisa sobre qualquer coisa ela responde e depois diz com base no livro tal do autor tal. A IA “leu” (não leu, copiou e fixou) e agora usa no seu código ideias de outros para responder a pessoas tótós que usam IA para tudo e mais alguma coisa e com isso a META faz dinheiro á custa da ideias dos outros.

    É pior que plágio! Mas da META não se pode esperar muito mais. Esses bilionários não são nada mais do que autênticos criminosos. Mas os tótós deste mundo adoram os musks e zuckebergs deste mundo porque têm esperança de num dia de sorte serem como eles ou terem um filho como eles e tal, mas na verdade são os tótós o grande problema do mundo.

  3. Cebolas+Verdes says:

    O Aaron Swarz suicidou-se na sequência de tornar acessíveis ao mundo publicações científicas (financiadas largamente por dinheiros públicos).
    Na terra dos techbros, a lei é ditada pelo dinheiro em caixa.

  4. Factos says:

    Direitos de autor? São os próprios “autores” a copiar e adulterar outros “autores”, uma estratégia de plágio dissimulada pela denominação “direitos de autor”. Desde literatura à música, venha o diabo e escolha.
    Quanto aos “pseudo-autores”, sempre podem meter uma ordem judicial à Meta já que são tão únicos, tenho a certeza que vão ganhar… juízo.

    • José says:

      Estou a terminar mais uma licenciatura em “História da Arte”. Só lhe digo: como tem razão! Mais, se a copia hoje for feita por um país gigante, ninguém se atreve a colocar um travão! Ou no caso vertente, uma emprersa! Um particular copia ou baseia-se em algo, pode ter um processo às costas! Nem uma ideia se pode copiar, note, mas copia-se mais do que nunca, inclusive bens culturais nacionais, que são de todos. Basta ver certos “artistas” como se apropriam de certtos simbolos nacionais e fazem deles seus, afirmando que são uma “interpretação”! Depois temos certos países que pasasma por cima disso trudo e vendem o que muito bem entendem, “sem dar cavaco a ninguém”!

  5. X says:

    Esta IA realmente é mais um papagaio que organiza texto do que qualquer outra coisa, não cria novas ideias apenas recicla sem noção.

    • Um gajo sério says:

      Noutro comentário já expliquei a diferença entre a programação inteligente e a inteligência artificial pelo que me vou abster de o fazer de novo.
      Apenas uma nota, se a origem dos teus dados forem universais (sobre tudo e sobre nada gerados por tudo e por todos) então a qualidade dos resultados será sempre questionável.
      Na ciência da informação (se é que isso existe) é costume dizer que é uma tragédia não existir dados. Pior ainda é existir demasiados dados e não termos modo de os tratar, mas tragédia das tragédias é existirem demasiados dados sem qualidade porque nunca os conseguiremos tratar.
      Como a filosofia nos ensina, se partires de uma premissa errada o teu pensamento será sempre errado, mesmo que seja lógico.
      É disso o exemplo de que “se uma cadeira tem pernas e se as pernas nos permitem andar então todas as cadeiras andam.”
      Podemos então extrapolar que usar dados só porque estão disponíveis não é uma boa estratégia (ou será?).
      Mas é exatamente isso que as “Big Tech” fazem, só porque os dados estão disponíveis são utilizados, mesmo que muitos deles estejam errados. Mas é óbvio que refletem o pensamento de muitos e isso são imensos consumidores.
      Toda a gente sabe que a resposta correta é aquela que confirma o que eu penso, portanto vamos lá validar os pensamentos dessa gente e ajudá-las a consumir.
      Vamos lá conjugar o verbo “Consumir”.
      Eu forneço
      Tu consomes
      Ele/ela consome
      Nós lucramos
      Vós perdeis
      Eles/elas que se lixem

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title="" rel=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*

Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. A administração deste site reserva-se, desde já, no direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.