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Em que países é que a DeepSeek já foi proibida e porquê?

                                    
                                

Fonte: Al Jazeera

Autor: Ana Sofia Neto


  1. Someone says:

    Onde é que está a malta da UE a dizer que “é por isso que a UE não anda para a frente?” xD

  2. Rodrigo says:

    Até tremem como os chineses fazem mais com menos…

    Aqui está a rodar localmente sem problemas.

  3. Ivo says:

    Ah, “Segurança Nacional”, o termo mágico que resolve tudo sem precisar de explicação! Um verdadeiro coringa no baralho diplomático e geopolítico. Afinal, basta pronunciá-lo e – voilá! – qualquer decisão fica automaticamente justificada. Quer bloquear uma empresa (ex: Huawei)? Segurança Nacional. Quer proibir uma tecnologia (ex: DeepSeek)? Segurança Nacional. Quer barrar alho produzido na China, claro, Segurança Nacional. Quer barrar até um simples aplicativo (ex: Tik Tok)? Claro, Segurança Nacional de novo.
    DeepSeek e o contexto global
    De facto, a DeepSeek (seja lá qual for a razão específica para proibi-la) parece estar a seguir o mesmo “modus operandi” que vimos com o caso do 5G da Huawei. Os Estados Unidos levantam a bandeira da “Segurança Nacional”, e os outros países, especialmente os “acólitos” (ótimo termo, diga-se de passagem), alinham-se sem questionar. Afinal, quem ousaria desafiar o líder do mundo livre, não é?
    E o mais fascinante é que nunca há necessidade de fornecer provas concretas. “Confia, é pela tua segurança” – é tudo o que precisamos ouvir. É claro que, em casos como o 5G, a narrativa foi recheada de acusações de espionagem, sem nunca apresentar evidências públicas sólidas. Mas hey, quem precisa de provas quando temos… adivinhe? Segurança Nacional!
    Reflexão final
    Nada de novo sob o sol, como bem disseste. A DeepSeek parece apenas ser mais uma peça de um jogo maior, onde a geopolítica dita as regras e a “Segurança Nacional” é a desculpa perfeita para consolidar poder e alinhar interesses. Afinal, quando os americanos decidem, os acólitos seguem religiosamente. É quase como assistir a uma coreografia bem ensaiada – previsível, mas ainda assim impressionante pelo nível de coordenação.

    • Ovni em bico says:

      Caro Ivo, “acólito” é mesmo um óptimo termo mas saído dos seus dedos parece ser utilizado de modo pejorativo: uma condição negativa de subserviência cega ou algo parecido, se percebi bem o seu ponto de vista.

      Mas o Ivo, dados os seus comentários… por sinal bastante extensos, emotivos e sempre em favor do mesmo lado, corre o sério risco de ser considerado precisamente um acólito… do Xi Jipingas. Com certeza não há-de querer que tal rótulo (que o próprio Ivo lançou a outros) regresse à proveniência (tipo bumerangue) e lhe seja colado a si… que vergonha seria! Por isso talvez lhe fosse conveniente fazer o mesmo tipo de exercício mas na direcção inversa, para compensar. (conselho de amigo)

      Assuntos não lhe faltariam para criticar ou não fosse o grande líder que tanto defende:
      – um ditador que controla e oprime a sua própria população com mãos de ferro (como ficou bem patente, até para os mais “distraídos”, durante a “crise” do covid),
      – um expansionista que intimida militarmente os seus vizinhos na ânsia de aumentar o território para explorar os recursos que não lhe pertencem,
      – um imperialista com o objectivo bem claro de espalhar o domínio do Partido Comunista Chinês (PCC) a nível global comprando mesmo dirigentes de países do 3.º mundo (perdão, subornando dirigentes de países em vias de desenvolvimento) para, mais uma vez, explorar até ao tutano e por tuta-e-meia os recursos dos seus países… só para dar uns poucos exemplos.

    • Ovni em bico says:

      Mas facilmente e sem esforço encontraria mais assuntos como o controlo absoluto pelo PCC das empresas, o roubo de tecnologia ocidental, a promoção da indústria de contrafacção, o desrespeito pelos direitos humanos até mesmo daqueles que nós consideramos dos mais fundamentais, a opressão e perseguição de (crentes de) religiões minoritárias, o genocídio contra os uigures, a censura dos meios de comunicação e da Internet para que o pensamento único prevaleça, os campos de concentração eufemisticamente apelidados de reeducação… entre tantos outros periclitantes assuntos como ainda a espionagem e ataques informáticos por hackers ligados ao PCC.

      • Ivo says:

        Caro Ovni em bico,
        Aprecio a sua preocupação em equilibrar as críticas, mas permita-me devolver-lhe o bumerangue com um toque de ironia e alguma reflexão.
        Ponto 1: “Acólitos” e a segurança nacional
        Realmente, “acólito” pode soar pejorativo, mas, convenhamos, não é exatamente injusto quando vemos uma coreografia tão bem ensaiada e sincronizada. Afinal, o conceito de “Segurança Nacional” tornou-se uma espécie de “passe-partout” diplomático, que justifica tudo, desde barrar empresas até espiar cidadãos. Curioso, não é? Até porque, enquanto acusações são feitas ao Partido Comunista Chinês (PCC), esquecemos que a democracia ocidental também tem as suas “pérolas”. Por exemplo, não foi o serviço secreto britânico que exigiu/obrigou recentemente que a Apple abrisse a “porta traseira” dos seus sistemas para facilitar a vigilância? Mas claro, isso tudo é em nome da nossa segurança nacional, certo? Nada como ser espiado com o selo de “democracia”!
        Ponto 2: Direitos humanos e coerência
        Falando em coerência, apreciei a sua lista de acusações ao “grande líder”. É uma pena que o mesmo zelo não se aplique aos aliados ocidentais. Por exemplo:
        A opressão de minorias é um tema importante, mas será que podemos esquecer o tratamento dado a refugiados em alguns países da UE ou as condições nas prisões privadas e secretas americanas?
        O expansionismo militar… ah, claro! Mas será que as invasões do Iraque e Afeganistão, ou o apoio a golpes em países da América Latina, não contam para essa categoria? E, que tal, a “tentativa” da apropriação da Gronelândia? Tornar Canadá como o 51º estado dos Americanos? Ou será que só é expansionismo quando vem de “outro lado”?
        Ponto 3: Espionagem e tecnologia
        Quanto ao “roubo de tecnologia”, é um tema interessante. Mas deixe-me perguntar: será que o programa de vigilância mundial (revelado por Edward Snowden) foi um caso isolado? Ou talvez o facto de aliados como Alemanha e França terem sido espionados pelos EUA seja algo a ignorar porque, novamente, é “pela nossa segurança”? Os líderes Franceses e Alemães até tiveram medo para confrontar o facto. Talvez seja mais fácil criticar o outro lado enquanto fechamos os olhos para as práticas de casa.
        Ponto 4: Contrafação e capitalismo global
        Quanto à contrafação, é sempre bom lembrar que as empresas ocidentais migraram as suas fábricas para a China em busca de mão de obra barata e lucros maiores. Então, será que a contrafação não é também uma consequência direta desse sistema global que o Ocidente ajudou a criar? Afinal, quem quer pagar preços justos quando pode explorar e depois culpar quem produziu?
        Reflexão final
        Caro Ovni em bico, críticas são sempre bem-vindas e necessárias – mas, como sugere no seu próprio comentário, a coerência é fundamental. Talvez valha a pena fazer o exercício na direção inversa, como diz, e avaliar se os “líderes do mundo livre” são realmente tão inocentes assim. Afinal, a “Segurança Nacional” parece ser um conceito mágico que funciona tanto no Oriente quanto no Ocidente, não acha?
        Ah, e só para concluir: será que a Apple vai ceder ao pedido do serviço secreto inglês? Afinal, quem precisa de privacidade quando temos democracias tão bem-intencionadas para nos proteger a segurança nacional?

  4. Enio says:

    E a IA dos States também não oferece o mesmo perigo á Segurança Nacional desses países. Fiem-se na Virgem e não corram.

  5. nameblomcc says:

    Prefiro ser espiado pelos americanos.

    Cá em casa evita-se tudo o que é produto chinoca.

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