Nothing procura investimento de 100 milhões para crescer, expandir-se e lançar um flagship
Desde que foi lançada em 2021 que a Nothing se mostra como uma das mais interessantes fabricantes de smartphones. As suas propostas ainda não cobrem todo o mercado e nem estão em todos os mercados. Agora, a marca de Carl Pei quer cativar investimento para crescer, expandir-se e lançar um flagship.
Carl Pei continua a dar passos para um crescimento orgânico que apoie a expansão internacional definitiva da Nothing. Não é em vão, embora a empresa britânica tenha smartphones muito atrativos como o Nothing Phone (2a) Plus, ainda falta no seu catálogo um flagship que o próprio CEO confirmou para este ano de 2025.
Não sabemos se será o Nothing Phone (3) que vazou nos últimos dias e semanas. O que é público e notório é que o fabricante precisa de dinheiro para realizar estes projetos e continuar a crescer tanto em imagem como em capacidade de produção. Isso leva Carl Pei e o seu pessoal a preparar uma nova ronda de financiamento que deveria atingir pelo menos 100 milhões de dólares.
Esta informação foi publicada pela Bloomberg, pelo que considerada fiável. Foi o conhecido Mark Gurman, também uma fonte com provas dadas, que fez a publicação, que deverá em breve ser usada na gestão mediática do executivo nascido em Pequim e agora CEO da Nothing.
A Nothing procura financiamento para um projeto de crescimento orgânico muito mais ambicioso. Querem angariar 100 milhões de dólares para invadir os Estados Unidos, expandir com outros tipos de dispositivos e apresentar-nos um telemóvel ‘flagship’ que os ajude a melhorar a imagem da sua marca.
Após ter angariado até 96 milhões de dólares em 2023, parece que a Nothing quer agora angariar um valor mais elevado. Isso irá apoiar uma sólida expansão internacional e alcançar uma maior reputação de marca. Para isso, é fundamental estar no pódio da indústria, pelo que a Nothing prepara um flagship. O próprio Carl Pei confirmou recentemente num e-mail circular interno enviado aos seus funcionários.
No geral, a empresa está bem. Em 2024 duplicou o seu volume de negócios para 500 milhões de dólares, tendo vendido 7 milhões de dispositivos. Apresentando um volume de negócios de cerca de mil milhões de dólares no total desde começou em 2021. Aumentar a sua presença nos Estados Unidos e expandir-se para novos mercados e outros tipos de dispositivos também está no roteiro de Carl Pei.
E assim começam os anúncios numa marca que era contra isso, mas depois quando precisa de investimento já se moldam. São todos uma cambada…
Flagship killer como nos tempos do OnePlus1 ou dos saudosos Nexus? Isso é que era, mas estou a sonhar demasiado.