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Recorde: Transferir 14 GB em apenas 0,12 segundos?

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. CaptianObvious says:

    Tudo muito bem e espetacular, mas a partir do momento que o tempo de transferência de grandes conteúdos multimédia já é de ordens de grandeza inferior ao tempo real do conteúdo, o resultado é um pouco irrelevante. Isto é, se um filme é de 2h, e já só demora 19min a 100mbps(o que já baixo hoje em dia) a transferir, é um pouco irrelevante poder fazer isso em menos de 1s uma vez que quase tudo já é baseado em streaming.

    É óbvio que a tecnologia é bem vinda, e quanto mais melhor, etc. A questão é que entramos num campo em que se estica o que não é preciso esticar, levando a que tudo o resto também tenha de evoluir (armazenamento, processamento, projeção, etc), levando a que fique tudo mais caro sem real necessidade.

    Dir-se-á, e se amanhã se transmitir um filme a 16k e em 5D? Faz todo o sentido, mas a natureza humana já mostrou várias vezes que se habitua a uma dada qualidade. Estatisticamente, o 4k ainda é muito pouco usado e o 3D, bem, ninguém usa.

    Venha a tecnologia, mas principalmente aquela que nos seja útil.

    P.S. Desculpem é Domingo, e estou em casa na pausa do trabalho, é a frustração a falar 😀

    • José Lapao says:

      Dou-lhe toda a razão, pois essa velocidade é bem-vinda, mas para telemedicina (operações feitas remotamente, ou condução autónoma com comunicação em tempo real entre todos os veículos na estrada num raio de X km – os necessários para não haver assistentes) para esses e outro tipos de cenários essa velocidade é bem vinda, mas para os domésticos vulgares essa velocidade é desnecessária.
      Esse é o meu ponto de vista talvez não o será para uns outros tantos.

    • Toni da Adega says:

      Para streaming não faz diferenca e as velocidades actuais chegam perfeitamente.
      Mas para transmissão de outros dados faz imensa diferenca. Copiar ficheiros de uma rede remota para rede local ou Computador, edicão de video ou outras actividades

  2. Celso says:

    Estava a lembrar-me da velhinha placa v90 a 56kb ;p

    • Zé nabo says:

      Se você acha isso velho..nem vamos falar de 9600bpm ou 14.4kb… A Primeira vez que acedi a uma BBS foi num 14.4kb e a primeira vez que acedi à internet foi num 28.8 KB… Desesperante =)

  3. FilipeB says:

    Desculpem a ignorância, mas como é que fazem estes testes exactamente ao nível de leitura e escrita de dados?
    Usam uma RAID de nvme’s?
    Estas velocidades têm de ser lidas e escritas em qualquer lado para serem medidas, certo?

    • iDroid says:

      Uma RAID de nvmes parece-me uma boa solução, e provavelmente terá sido usada.

    • RicM says:

      Acho que os dados não têm que ser escritos para a medição da velocidade. penso que basta que o equipamento de receção contabilize os bytes que recebe na memória e os apague imediatamente.
      Logicamente que para garantirem a integridade dos dados precisarão sempre de os guardar para os validarem.

    • Urso says:

      iperf3 ou se quiseres mesmo ter ficheiros no filesystem, podes usar o /dev/shm (tmpfs).

  4. Z3cAntunes says:

    Bons velhos tempos em que acedi ao website do museu do Louvre em 1995 e esperei uns 2 minutos para a página com uma foto carregar! LOL
    Em 1996 já tinha pc e lá comprei um modem pra ligar a 56kpbs.
    Quando comecei a trabalhar, em 1999, o moem era linha RDIS a 64kbps.
    Depois veio o ADSL um bocadinho mais generoso (instalação com CD da Clix).
    Depois a evolução lá em casa passou pelo cobre da TV Cabo/Cabovisão.
    Em 2011, em Angola, ainda se trabalhava com WiMax a 512kbps, depois satélite a 2Mbpps, depois fibra a 8Mbps.
    Depois lá vieram os 100Megas já em fibra da Vodafone, depois os 500, e neste últimos anos Gigabit.
    Agora estou à espera que a Digi diga alguma coisa pra testar o serviço deles!

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