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Cheque-livro de 20 euros? Plataforma não funciona e prazo está a acabar

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. xpto says:

    É criminoso a forma como se esbanja dinheiro neste país

  2. Joao Ptt says:

    Com alguma sorte a plataforma entra em funcionamento a 1 de outubro de 2024 com a informação de que o período da medida terminou e que o Estado poupou (até) 4,4 milhões de euros com o atraso do lançamento da plataforma.
    As famosas cativações.

    Foi interessante ver a indústria querer que o Estado apoiasse a indústria dos livros com 100 euros, o Estado chegou-se à frente com 20 euros, e no fim foi como se não tivesse acontecido nada.

  3. says:

    Os livros de graça já existem há décadas. Há uma coisa chamada Biblioteca. Uma não, centenas pelo país fora.
    A indústria dos livros não precisa de apoios. Precisa é de gerir o seu negócio. Os livros, os jornais e outros não podem fazer o mesmo que faziam há 50 ou 100 anos atrás. O mundo mudou e eles agarrados ao mesmo. Já desapareceram as cassetes, CDs, DVDs. Porque raio andamos agarrados aos livros? Já não compro um livro em papel há anos e leio que me farto, escolho o que quero (até consigo ter mais escolha). Andamos a gastar papel para quê?

    • R says:

      Posso te dar razão numa coisa. O gasto de papel. De resto, posso dar te mil e um argumentos para não te dar razão. “O mundo mudou” lol..

      • says:

        Sim, o mundo mudou. Aliás, está em constante mudança. Tal como os canais de televisão foram, em boa parte, ultrapassados pelo streaming, as lojas de CD’s e DVD’s já quase desaparecem. CD, DVDs, VHS, K7 já só mesmo para recordação. Talvez a seguir sejam as livrarias. Os Jornais cada vez vendem menos em papel e foram (alguns) diversificando a oferta. Os que não se mexeram foram desaparecendo ou estão sempre aflitos. Até os CTT. Hoje em dia quem é que envia cartas ou postais? E já pouco ou nada recebemos.
        Eu há anos que só leio em digital. Não ocupa espaço em casa, não gasta papel, não dá trabalho a limpar o pó e é muito mais “móvel”. Cabem não sei quantos livros, o que é perfeito para umas férias. Além de podermos andar com o leitor ebook (quase) no bolso. Outro grande benefício é a facilidade de termos livros de outros mercados. Quem tiver a facilidade de ler em outros idiomas pode facilmente ler um livro (por exemplo) editado nos EUA e que ficaria estupidamente caro enviar (em papel) para cá ou que demoraria anos a ser traduzido e editado em Portugal.
        Na semana passada fui levantar os livros da escola e é um autêntico disparate a quantidade e peso dos mesmos. Já se fala nos conteúdos digitais há anos e anos e continuamos a carregar as mochilas como se os putos estivessem na recruta.
        Mas os livros continuam e continuarão a existir. Continuam a ser escritos por escritores e a ser vendidos. Em formato distinto. Aliás, temos hoje mais facilidade de publicar livros em digital por não haver necessidade do “suporte” papel (que obriga sempre a quantidades mínimas para ter um preço aceitável), mais facilidade de distribuição (menos camiões e carros nas estradas). E, para o caso dos clássicos, livros totalmente grátis. Se antes podíamos debater que um livro em papel custa dinheiro a produzir, hoje em dia existem inúmeros projetos na internet que se dedicam a transcrever livros cujos direitos de autor já expiraram (em geral 70 anos após a morte do autor, mas difere por país). Livros esses que são disponibilizados gratuitamente. Curiosamente, existem editoras e lojas que vendem esses livros em papel ao mesmo preço, mesmo que já não paguem direitos de autor. Também há lojas online a vender livros digitais a com direitos de autor expirados, como se ainda estivessem a pagar. Mas enfim…
        Acho que faz sentido continuarmos a ter livros em papel, mas pessoalmente já me deixei disso.
        Agora esta medida não faz sentido nenhum. 4,4 milhões de euros faziam um bem enorme às muitas bibliotecas espalhadas pelo país que essas sim, vale a pena apoiar. Certamente que haveria mais oferta. Agora estar literalmente a oferecer 1 livro aos miúdos não vai ter grande impacto (se é que vai ter algum além de ajudar as editoras).

    • Joao Ptt says:

      O papel em teoria continuará a existir daqui a 1000 anos, já as cassetes, CDs, DVDs provavelmente ou desapareceram ou ninguém saberá como ter acesso aos conteúdos dentro desses formatos arcaicos… basta umas explosões solares que destruam a electrónica toda, ou explosões de armas nucleares um pouco por todo o mundo e lá se vai a electrónica toda ou quase toda à vida… mas os livros que sobreviverem continuarão legíveis por qualquer pessoa que compreenda o idioma.

      • says:

        Há muitas formas de salvaguardar a informação das “radiações”. Os satélites e sondas espaciais, p.e., levam carradas de radiações todos os dias e não desprogramam. Já a eletrónica, será muito difícil ser toda destruída pelas radiações. Claro que pode simplesmente não haver eletricidade, mas será sempre um cenário extremo.

    • Rlopes says:

      Xiça, as bibliotecas dos países civilizados emprestam e-books há anos. Basta ver a plataforma da overdrive por exemplo ….

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