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A Internet promove o romance nos adultos

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. Navyseal says:

    Resumidamente, quem tem problemas sociais, até online está condenado a não ter parceiro/a, pois as redes sociais só se restringem a quem já tenha amigos e queira conhecer o/a amigo/a do/a amigo/a.

    • Marisa Pinto says:

      @Navyseal
      Não necessariamente
      Simplesmente, num contexto “offline” temos mais tendência a tornarmo-nos amigos de alguém próximo da pessoa que nos interessa, para nos irmos aproxirmarmos mais desta. Já num conteúdo virtual, quer se tenha ou não problemas sociais, como não se tem que estar frente a frente com a pessoa, estamos mais desinibidos e o confronto é mais facilitado, não sendo tão necessário o factor “amigo da pessoa que interessa”, mas vamos mais facilmente logo conversar com a pessoa de interesse.

      Cumrpiementos 🙂

  2. Ricardo says:

    Só um aparte, escreve-se STANFORD e não stanDford. 😉

  3. António says:

    Navyseal não é bem assim. De facto, nas redes sociais, é natural as pessoas que são amigas criarem as ligações entre elas, mas não se restringem só a isso. Basta ver que há várias situações de pessoas que se conhecem sem ser apenas através dos amigos.
    Aliás, eu penso até que isto das redes sociais começa a ser cada vez mais utilizado para arranjar amizades.
    Bom artigo, Marisa! 😉

  4. NazgulTuga says:

    Eu não me fiava muito nestes estudos americanos.
    Nós estamos atrasados em termos de mentalidade, cerca de 20 anos.
    O nosso país é idoso, e só agora estamos a entrar no mundo das tecnologias.
    Além disso, os americanos gastam quase o triplo do que nós gastamos cá em portugal, por isso se alguma vez virem um documentário americano, a dizer que em média uma pessoa no mundo gasta X, façam a conta arredondada e dividam-na em 2 ou em 3, e é esse o valor que cada um de nós gasta.

    Quando fizerem um estudo europeu, aí já acredito.

    • Marisa Pinto says:

      @NazgulTuga
      Não sei se estamos assim muito atrasados.
      Há pessoas que ainda têm uma mentalidade retrógrada, é certo, mas olha que já estamos a avançar muito, nomeadamente nas tecnologias. Eu vejo pelo Facebook que, quer queiramos quer não, é a Rede Social que mais se fala e com razão. Já há muitas pessias com mais de 30 anos que estão na rede, e o objectivo é para encontrarem amigos, terem facilidade em encontrarem pessoas com os mesmos interesses para futuros relacionamentos, ou simples divertimento. Mas uma coisa é certa, já muitos casais a Internet juntou! 😀 E alguns duraram mais que os que se juntaram “naturalmente”, eheh

      Cumprimentos

      • miguel says:

        “já há muitas pessias com mais de 30 anos..”

        eu tenho 33.
        é suposto estar velho e atrasado/ultrapassado tecnologicamente?

        • Marisa Pinto says:

          @miguel

          Acho que leste mal o meu comentário.

          O que disse foi que pessoas com maus de 30 anos estão activas na tecnologia.

          Cumprimentos

          • miguel says:

            estou lisonjeado com a resposta.

            Marisa,

            eu não li mal o teu comentário. limitei-me a perguntar se com 33anos estaria no target de pessoas velhas … ou não começasse o artigo com “É muito comum encontrarmos pessoas mais velhas nestes sites, casadas, solteiras, ou até em busca do amor.”

          • Marisa Pinto says:

            @miguel

            Estás num “target” de pessoas mais velhas que aquelas que se pensa que usam mais a Internet, tal como referi na introdução ao artigo, ou seja, os ditos jovens como crianças e adolescentes. Por pessoas “mais velhas”, não se pode entender idosos, eheh, mas sim, mais velhas que ao que se está a comparar, neste caso a faixa etária dos jovens que começam a mexer no computador até aos adolescentes [15/16 anos].

            Cumprimentos

    • a Friend® says:

      Isso que disseste é muito subjectivo, até porque a Europa em termos tecnológicos está muito na linha da frente.

      Os EUA são em maior quantia apenas, mas não julgues uma nação inteira (que é enorme) por exemplos que vês na TV e Internet de grandes cidades como Nova Iorque ou Los Angeles, que é onde há uma percentagem elevada de utilizadores de tecnologia.

      Eu recordo-me bem, por ex… que nos EUA (geração antes do iPhone) ter um Nokia era um luxo e cá coisa banal. O “Boom” tecnológico nos EUA é recente (cerca de 5 anos) com crescimento da Google, Youtube… e a explosão foi em 2007 com o aparecimento do iPhone que banalizou as redes sociais, facebooks, youtubes e afins… e desde então tem sido um crescimento a pique…

      Quanto a mentalidades é igual… a mentalidade Americana é a coisa mais esquesita que já conheci. São de extremos…. e nós por cá caminhamos. O mundo em geral anda a ficar muito “Americanizado”… basta olharmos para a geração “morangos com açucar” para ter essa percepção. 😉

  5. M.Manuelito says:

    Eu sou um dos que fazem parte da excepção à regra. Tenho internet quase desde que ela apareceu em Portugal, e nunca tive nenhum relacionamento facilitado por este meio. Ao ser algo introvertido também não tenho grande disposição para andar no a meter conversa com quem não conheço nas redes sociais. Das duas uma, ou sou um bocado “anormal” ou sou apenas mais um entre outros que pensam como eu. Gosto de falar com pessoas que conheço, não ignorando que, para muitos, a internet é um meio facilitador de contacto com outras pessoas.

  6. Ze Maria says:

    Há um espaço para o ter e um outro para o ser, ou pelo menos assim deveria. Em nome da sacrossanta tecnologia que objectivamente serve para tudo e mais alguma coisa, inventou-se a “amizade on line”. Serve para quê? Que Valores defende e que valores despreza? Os amigos das redes sociais são bons/maus OBJECTIVAMENTE para quê e em que sentido? Não seria – perdoem-me a ambição – mais interessante passar a cumprimentar aqueles com quem habitualmente nos cruzamos nos diversos locais onde a nossa vida se faz? É que, pelo menos, desta forma, sempre íamos arregimentando um talvez boa rede social de conhecidos….De verdade!

    • Marisa Pinto says:

      @Zé Maria
      Sim, isso era o ideal, mas já pensaste que as pessoas da “vida real” não são também elas, más, pelo menos algumas? O bom e o mau há em todo o lado, quer seja na Internet, quer não seja. Se fossem todos bons na vida real, aí sim, decerto não havia tantas pessoas a usar um computador para conhecerem pessoas novas 🙂

      Cumprimentos

  7. Ze Maria says:

    Minha cara Marisa Pinto,
    Não posso estar mais em (des)acordo contigo. Essa coisa do bem e do mal, a que me referi no meu post anterior, foi somente para adjectivar, repito, adjectivar a substantiva qualidade- ou a falta -dela dos “amigos VIRTUAIS”. Com toda a sinceridade, sou dos que acredita que aqueles “amiguinhos” do FaceBook são, ALI, como diria o velho Mao, de papel….e manhoso. Também percebo que “este mundo anda muito mal frequentado” e por isso as pessoas se retraem. Mas o pior é que vivemos – é uma opinião pessoal, Marisa, em sociedades onde o medo se instalou. Cheira a medo. Se é um facto que as pessoas vivem mal, assim, por outro lado, nada fazem ou parece nada fazerem para viver melhor:em Paz e sem medo. O medo desencadeia, porque as pessoas são gregárias e não parecem querer disso abdicar, uma série de sucedâneos que lhes possam dar apenas a ilusão de que não estão sós. Nada mais. Ou pior, a “patetice” sem qualquer razão lógica aparente “ter” mais amigos que..
    Nada, mesmo nada, fosse o que fosse, poderia e deveria ser substituto manhoso de um franco cumprimento, saudação ou simples sorrir.
    Sou dos talvez ingénuos que acredita que a amizade é quase aquilo a que os gregos chamavam agape.
    Marisa, as minhas saudações e agradecimentos pela tua resposta
    OM SEJA

    • Marisa Pinto says:

      @Ze Maria
      Concordo com a tua perspectiva do dever, e até educação, de se cumprimentar e saudar as pessoas que vemos na rua. E sei que hoje em dia, e cada vez mais, esse é um hábito que vem a ver negligenciado, e já pouco frequente.

      Por outro lado, as redes sociais também permitem um fácil acesso ao contacto com pessoas que estão longe, por exemplo, imagine-se que um alguém ia viver para longe e, desta forma utilizaria a Internet para se manter em contacto com pessoas da terra, como a família, amigos ou até mesmo alguém que, na altura que esteve na terra, se sentiu inibido em falar/meter conversa e agora com um simples clique e umas palavras já pensadas, até pode ser que consiga ter alguma ligação mais forte com essa pessoa. este é só um exemplo de uma situação que, decerto já aconteceu a muitas pessoas. E há mais exemplos diferentes, e muito por intermédio da Internet.

      O que quero dizer é que a Internet foi, e é importante para juntar pessoas, mas claro isso não serve de desculpa para que depois sejamos mal educados quando passamos pelas pessoas na rua, 🙂

      Cumprimentos

  8. natacha says:

    lol , obrigado marrise por te teres lembrado de mim.lol Tem logica isto acontecer uma vez que cada vez mais se usam redes sociais, como ja foi referido por ti noutro artigo. De entre tanta coisa ma das redes sociais alguma coisa teria de ser positivo.BOAS FERRIAS MARRISE

  9. aver says:

    As redes sociais têm múltiplos aspectos. Entendo-as melhor se se tratar de amigos que se conhecem efectivamente, da escola, actividades desportivas, etc, mas também não é obrigatório. Podem não se conhecer e ter interesses comuns (e mais coisas, que agora não vêm ao caso).

    Agora, há uma coisa que ainda não consegui perceber. Qual é a piada dos jogos em flash do Facebook que vejo a miudagem a jogar horas e horas seguidas para bater um record do pessoal do grupo ?! Então quando me vêm com a frase “A mãe da (amiga/amigo) esta semana está a bater o record do jogo X” fico burro.

    Já percebi que em algumas redes sociais os adultos, adolescentes e pré-adolescentes se misturam um bocado. Desde que se conheçam uns aos outros até tem uma certa piada. Há uns tantos adultos que preferem participar nas redes sociais com os filhos.

    Agora o que está no post, das redes para “começar-se um romance, sobretudo entre casais do mesmo sexo” 😉 não tenho experiência.

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