Vamos começar a programar em Python? (Parte II)
Actualmente são muitas as linguagens de programação ao dispor dos programadores e curiosos pela “arte” de programar. O desenvolvimento de aplicações está hoje em dia direcionado para a Web e para os dispositivos móveis mas há ainda muito a fazer no que diz respeito à integração de sistemas.
Depois de iniciarmos a nossa rubrica sobre a linguagem de programação Python, hoje iremos começar a explicar alguns elementos/sintaxe que fazem parte desta.
As variáveis são dos elementos mais fundamentais em qualquer linguagem de programação. Estas permitem armazenar e manipular dados. Neste tutorial é descrita a utilização básica de variáveis em Python
Comecemos por iniciar o Python em modo interativo:
$python |
A regras para variáveis em Python são simples: Todos os dados em Python são case-sensitive, e as variaveis possam conter maiúsculas, minúsculas, números, e o caractere _ (underscore), e necessariamente a primeira letra da variável tenha de ser uma letra.
As variáveis podem ser dos tipos:
- Int - números inteiros (exemplo: 1, 2, 3, 4, 9753);
- Float - números com vírgula flutuante, isto é com casas decimais. O separador em Python é o . (ponto) (exemplos: 2.3, 5.8, 3.0);
- string [str] – texto.
Declarando a nossa primeira variável: Para tal ba0sta escrever o nome da variável, seguido do sinal igual e do valor que lhe queremos atribuir. Para modificar posteriormente o valor da mesma é da mesma forma.
>>>Variavel_1=5 |
O nome da variável é “Variável_1” e o seu valor é “5”, o que faz da variável de tipo “int”.
Mais exemplos:
Variavel_2=”pplware” Variavel_3=4.0 |
Neste caso criamos uma variável do tipo “string” e outra do tipo float (note-se que para python o valor <4> é um int mas <4.0> é um float).
Agora se não soubéssemos de que tipo são as nossas variáveis?
Felizmente o Python inclui uma função que nos permite saber o tipo das nossas variáveis:
type(nome_da_variavel) |
E assim podemos confirmar o dito anteriormente:
As variáveis suportam as operações entre os tipos suportados (ex. :podem-se fazer quaisquer operações algébricas entre quaisquer duas variáveis do tipo numérico). O operador de comparação em Python é o == (dois sinais de igual).
Nota: Em python 4.0==4 resulta em “True” embora uma variável seja do tipo int e outra do tipo float.
Exemplificando:
Variavel_1+Variavel_2 Variavel_1+Variavel_3 |
Como se pode notar tentar somar um inteiro com uma string resulta num erro, enquanto que somar um inteiro com um numero decimal resulta sempre num numero decimal.
E por hoje é tudo. Esta é apenas o nosso primeiro tutorial sobre Python e tentaremos trazer novos tutoriais semanais. Para isso contamos com todos os que queiram colaborar neste rubrica, partilhando o seu know how sobre esta linguagem. Podem enviar os vossos tutoriais para ppinto AT pplware.com. Num próximo artigo iremos aprender mais algumas operações básicas…estejam atentos.
Este artigo tem mais de um ano
Boas..
A primeira linguagem de programação, que consegue, não sei se no seu todo, mas pelo menos em grande parte, atingir os objectivos para a qual o java foi criado…
O objectivo é era criar uma linguagem , de alto nivel, que seja muito facil de programar, abestraindo os utilizadores de muitas questões tecnicas e chavões…
O java(pioneiro) ficou a meio gás neste objectivo, o C# também…mas o Python conseguiu la chegar…
No entanto esta linguagem é tão simples que arrepia, pouco mexi nela, mas é demasiado simples utiliza-la e isso mete-me medo…de quanto mais a utilizar ir perdendo skills noutras…
tem tido um forte crescimento a nivel mundial , e muitas empresas de prestigio ja usam Python…isso é bom.
No entanto nãi sei como se encontra noutros campos…por exemplo no Java podemos compilar uma aplicação usando varios métodos, utilizando os procedimentos usuais, utilizando Jit, ou native compiling…mas neste caso perde-se o grande trunfo das vms…
Não sei se aqui existe algum tipo de abordagem…pelo menos era bom que houvesse jit compiling?!
…engraçado… a parte decimal não se perde…
Parabéns ao Rui Oliveira e ao pplware pelo artigo 😉
cmps
Obrigado eu pelo feedback positivo!
Boas…
Parece que existe JIT para ARM…logo existira para x86…
cmps
nome = raw_input(“insira o nome: “)
id = input(“insira a idade: “)
print “Nome:” ,nome,”\nIdade:” ,id,”anos”
Não sei se já foi comentado/referido, mas existe um interface mais interactivo, o bpython (na verdade existem outros 🙂 ). Com este interface temos acesso a coisas como o autocompliction que para aprender e fazer uns testes é excelente na minha opinião
Já agora deixo aqui um outro interface que é o ipython. É o que utilizo com o “django extensions”.
Excelente artigo Rui. Ficamos há espera dos próximos 🙂
Obrigado.
Certamente mais virão!
Parabéns pelo artigo, para mim programação devia ser ensinada obrigatoriamente nas escolas.
Se puderem aconselho visitar o site http://www.code.org que é uma iniciativa ao incentivo à programação.
Retornando ao tópico, não sei programar em python, mas vejo aí muitas semelhanças com Objective-C que é a linguagem que mais utilizo atualmente, espero que venham mais tutoriais para que possa alimentar os nossos conhecimentos.
Esta muito bom! Aguardando os próximos posts.
Parabéns, por estes toturiais. Estou fico à espera de mais.
Por acaso a uns tempos comecei a a mexer nesta linguagem, parece-me muito interessante, no entanto ainda não consgui como é que se pode criar um vector/lista/linkedList só de um tipo de objectos, por exemplo uma lista só de inteiros que não aceite outros objectos…. como criar uma hashtable, e uma matriz sem ser um lista com listas….
Deste meu pequeno contacto com esta linguagem uma das coisas que fiz foi procurar uma boa ferramenta para progamar. E encontrei umas coisas interessantes:
> Komodo que é pago
> Ninja IDE que é gratuito, leve, e muito fácil de utilizar
> PyDev que é um plug-in para o eclipse. Este até agora pareceu-me o melhor, pois é gratuito e tem autocomplete e mais algumas coisas. Para que já tenha programado em java no eclipse, como eu, este é capaz de ser a melhor opção