Dica Linux: Troque o endereço IP por um nome
Neste “mundo dos computadores” as máquinas são alcançáveis através de um endereço IP ou de um nome que depois é "traduzido" para o respetivo endereço IP.
Para tal necessitamos de um serviço de DNS que faz a tradução de um nome para um endereço IP e vice-versa. No entanto a instalação, em concreto a configuração de um serviço de DNS é algo complexo! Hoje ensinamos como podem facilmente ter um serviço de DNS local.
Para que serve um servidor de DNS?
Um dos serviços mais importante em qualquer rede de dados é o DNS (Domain Name System). Tal como o nome sugere, o DNS traduz nomes em endereços IP e vice-versa. Por exemplo, quando acedemos ao site www.google.com, o nosso sistema precisa de saber qual a máquina a contactar e pede ao servidor de DNS (que tem configurado) para que este lhe traduza o nome num endereço IP.
Do lado do cliente o utilizador apenas tem de indicar qual o servidor de DNS a usar. Já do lado do servidor há um conjunto de parâmetros que temos de definir.
E quando não temos um servidor de DNS?
Configurar um serviço de DNS não é propriamente uma tarefa simples e em situações onde possuímos poucos computadores podemos dar a volta por outro lado para que a tradução de nomes em IPs e vice-versa seja realizada.
Para quem não sabe, em máquinas Linux e até Windows, antes de uma máquina consultar o servidor de DNS definido na parte das configurações de rede, consulta um ficheiro designado de hosts.
Vamos considerar o seguinte cenário (nome de maquinas e respetivo endereço IP).
- asterisk.pplware.com - 10.10.10.1
- obelix.pplware.com - 10.10.10.2
- ratix.pplware.com - 10.10.10.3
Para que a nossa máquina passe a conhecer o nome das restantes máquinas, e considerando que estamos num PC com Linux, vamos abrir o ficheiro /etc/hosts e adicionar as seguintes linhas:
Depois de adicionada essa informação, gravem e saiam do ficheiro. Para saber se tudo está a funcionar, ou seja, ao introduzir um nome a nossa máquina deve conseguir resolver para o respetivo endereço IP vamos recorrer ao comando ping.
Se quiserem saber uma situação onde esta configuração pode ser interessante, leiam o artigo que partilhamos a seguir.
Leia também...
Este artigo tem mais de um ano
Sim Sr. (Pedro).
Mais um excelente artigo à Pedro Pinto!
Parabéns! 😉
Abraço e obrigado amigo.
PP
Ora aqui está uma máquina com estilo: macbook pro powerd by ubuntu 🙂
Bonito 😀
Boas Pedro Pinto,
Eu até gosto da vossa dinâmica em apresentar diariamente conteúdos nas diferentes rubricas, mas ter uma rubrica sobre Linux em que praticamente só se vê ubuntu ou derivados do Debian ou do fedora, parece me muito redutor não? E ainda para mais quando a publicidade à Apple é constante, pois não havia necessidade de na primeira foto estrategicamente aparecer o nome da marca do portátil, fica feio… para isso existe a rubrica Apple acho eu, nao?
Se têm uma rubrica sobre Linux, deviam apresentar realmente coisas diferentes sobre o mundo Linux… apresentar um conteúdo de uma distribuição “baseada no ubuntu”, é chover no molhado, porque aquilo é o ubuntu com umas pequenas diferenças…. qual é a grande vantagem aí apresentada? Qual a grande novidade? Nenhuma claro…. mas há alguém que ainda não conheça o gestor de pacotes apt? Qual é a novidade nisso? Dizer que saiu a distribuição x ou y baseada no ubuntu ( ou Debian) ou então uma variante do fedora (red hat), é querer dizer que não se quer ter muito trabalho e anunciamos um monte de pouca coisa… e com isto não estou a dizer que têm pouco que fazer, respeito o vosso trabalho, mas o mundo Linux não são só duas distros e variantes…
houve uns tempos em que apareceu o arch Linux, apoiado no seu pacman, depois apareceu variantes, ou seja mais do mesmo mas com nova roupa, e vocês, e bem, fizeram referências, mas por exemplo, pesquisando no pplware sobre algo coreOS e temos zero artigos… pesquisando sobre nixOS e temos de novo zero notícias… ora aqui estão dois SO que trazem quer coisa (muitas) de novo ao mundo linux…
Se se não têm tempo, ou conhecimentos, ou recursos para fazer artigos sobre tópicos destes, talvez possam pedir aqui publicamente se algum leitor do fórum pode colaborar…
Aqui ficam uns links para os leitores apreciadores de Linux explorarem:
https://en.wikipedia.org/wiki/Container_Linux_by_CoreOS
https://coreos.com
https://nixos.org
https://en.wikipedia.org/wiki/NixOS
Zé é a tua opinião. Há milhares de distros…
Zé como diz o Pedro e muito bem há Milhares de distros linux e vou completar essa informação com o facto que o /etc/hosts existe em UNIX há muito tempo e em TODOS os LINUX, portanto este artigo é valido para QUALQUER UX ou UX like…
Caro Nelson Lopes,
ja tentou mudar o apontador do DNS resolver do seu computador (ubuntu) nos ultimos tempos, para por exemplo, usarmos o do google em vez do nosso isp? Sabe que antigamente bastaria editar um ficheiro (/etc/resolv.conf) , mas tente lá fazer isso agora… Sabe quanta chatice dá fazer isso no ubuntu? Portanto nem tudo são as rosas no ubuntu…
Meu caro, o problema é bem mais grave do que mencionou. Tenho scripts que pura e simplesmente deixaram de funcionar. Com estas modernices estão distanciar-se da filosofia do UNIX. Para mim, o Linux já começou a caminhada para ter os problemas à moda do windows da microsoft. O System V é que era. Agora com estas invenções do systemd estão a estragar tudo. É uma pena pois, os scripts que durante anos funcionaram, agora não servem para nada. Refiro-me a directorias , ficheiros de parâmetros, scripts, etc. Antigamente, o systema operativo era um tiro, agora funciona à moda do windows da microsoft, pesado, consumidor de recursos, etc.
Caro Pedro Pinto,
nao percebi bem o seu curto comentário… A minha opinião à cerca do quê? Das distros?
Quando me refiro a distros… alias, quando alguém se refere a distros, temos de definir distro… é que linux é o kernel e uns utilitarios, tudo o resto são distros construídas em cima disso… Agora distro é um “barco” grande, mas para mim, e aposto que para si, distro é um conjunto de kernel e utilitarios base, um “sistema de gestão de pacotes” (ou a falta dele), um “modo” de configuração do sistema (com alguma ferramenta), um ambiente grafico e toda a gestão do ambiente grafico e depois um conjunto de programas (utilitarios) que já vem incluidos na instalação da distro (bem, há distros despidas disso, tipo gentoo, arch, nixOS, etc). Agora, diz o Pedro “há milhares de distros”…. sim e não… realmente quantas distros há que são realmente diferentes? Porque os programas/utilitarios tipo browsers e ambientes graficos, editores de texto e de imagem, e por ai fora, são transversais a todas as distros… o que realmente importa então numa distro para se diferenciar de outra? Principalmente duas coisas, gestão de pacotes e configuração do proprio sistema.
No https://distrowatch.com/ há muitas para lá, mas clicando nas top 10, por exemplo, e temos que ou são debian/ubuntu dependentes, ou arch dependentes, temos o openSuse e fedora (red hat)… 4 tipos diferentes em que o sistema de configuração nem muda assim muito (sim, numas os logs vão mais para ali, noutras mais para outro lado, os ficheiros de conf podem mudar um pouco de lugar, o sistema de arranque pode ser diferente e tal… pronto são um pouco diferentes), e depois temos a gestão da instalação de software, umas com um sistema de gestão de pacotes, outras com outros… Agora a coisa é, distros baseadas nestas, são estas mesmo distros com uns programas/utilitarios a mais ou a menos, umas têm o browser Y ou tras o X, umas usam Gnome, outras KDE, etc… mas isso não é ser diferente da original, é acrescentar um pacote e tirar outro….
Portanto Pedro, nao existem milhares, existem realmente uma meia dúzia ou pouco mais, o resto são copias…
E já agora, as distros copias não têm mais utilidade que as originais, não acrescentam valor à original… sim podem simplificar o processo de instalação, ou podem ja vir com uns pacotes a mais ou a menos que a original, mas de resto não passa disso.
O Pedro trabalha no “mundo da computação” imagino eu, portanto aqui vai um exemplo pratico: em que diferem os problemas de instalarmos e usarmos diferentes versoes do Python e/ou diferentes versoes das bibliotecas associadas, num Debian ou num Ubuntu ou num Mint???
Bem, na realidade nada, porque como são copias uns dos outros, os problemas das copias são os problemas das distros originais…
E há distros que tentam tratar deste problema (e a outros problemas)? Há, mas se voces so apresentam as copias, para o publico que le o pplware não existem outras…
Finalizando, caro Pedro Pinto, há muitas marcas e modelos de carros, mas nem todos servem para o mesmo, e se nos focamos apenas na mesma gama, então sim, os carros são praticamente iguais (dum polo a um ibiza passando por um otavia break, é tudo igual debaixo do capo)…
Esqueceu apenas de informar que neste caso os computadores deveriam ter ip’s fixo para que numa eventual mudança não fiquem perdidos!
Tem razão, se as maquinas tiverem numa rede em que o ip é atribuido via dhcp, não é o mesmo cenário em que o ip é fixo, como no caso dos servidores. Se se puser em pratica o que foi mostrado, vai haver problemas. A relação ip , nome da maquina deixa de ser verdade.
Há distros baseadas em outras distros. Mas se verificarmos o Mint que é baseado em Ubuntu … O Mint, apesar de ser baseado é completamente diferente do Ubuntu…. E essa de haver só 6 ou assim principais distro Linuxs é só para eu rir de certeza… Esqueceu-se do ReactOS …. do Minix Os …..do Kolibris Os …..do Haiku Os….do FreeBSD…. só para enunciar alguns…