Sleipnir 2.8.3
Sleipnir, segundo a mitologia nórdica, significa suave ou aquele que plana no ar. Um mágico equídeo esguio e robusto. Este browser, sim falamos de um navegador, que teve alguns percalços no seu início de vida. Em 2004 a empresa nipónica Fenrir lança um browser com características únicas. Este "anfíbio" pode utilizar o motor Tridente, que potencia o Internet Explorer, ou o Gecko, motor do Firefox e afins navegadores Mozilla.
Não está longe da verdade se disser que tem características únicas para um browser actual, este permite ao utilizador personalizar a sua navegação graças às muitas ferramentas que possui. RSS, cliente de mail, navegação por separadores, permite a adição de plugins, utiliza os movimentos do rato como comandos, gestor de favoritos, dispositivos de segurança activa, recursos de Drag-and-Drop, proxy e muitas outras ferramentas, sobejamente conhecidas e utilizadas noutros browser.
É relativamente leve, sim é verdade, tendo em conta o que nos permite realizar. Podemos personalizar, podemos ter um browser à nossa medida, o que hoje em dia não é bem assim com os "líderes" de mercado. Permite importar os favoritos dos seus concorrentes, como por exemplo do Firefox, do IE, do Opera, entre outros.
A empresa que o desenvolve, tem uma meta de 5% do mercado mundial de utilização de browsers, quer que 5% dos milhões de utilizadores usem este browser, meta ambiciosa, o que se prevê incentivar ao desenvolvimento desta poderosa ferramenta de navegação.
Conclusão O Sleipnir é um browser com pernas para andar. Na verdade, a falta de divulgação não faz justiça à sua qualidade. Ainda assim, num frente-a-frente com outros browsers, mais maduros, como o Maxthon ou o Opera, o Sleipnir ainda perde bastante. Na prática, vários conceitos e funções estão lá, mas muito pouco desenvolvidos, acabando por se tornarem, de alguma forma, inúteis. O ponto forte do Sleipnir será mesmo a capacidade de trabalhar tanto com o Trident (motor do Internet Explorer) como com o Gecko (motor do Firefox) - mas não na versão portable, note-se!!!
Licença: Freeware Sistemas Operativos: Windows 9x/2k/XP/Vista Download: Sleipnir 2.8.3 [4.56MB] Download: Sleipnir 2.8.3 Portable [4.83MB] Homepage: Fenrir-inc
Este artigo tem mais de um ano
Uau! Parece exelente. Vou experimentar
Com um nome desses é natural que não tenha sucesso.
O Opera anda cá há anos, e é bom, bem melhor que o sleipnir, e só consegue, quê? 1.5% de mercado, na melhor das hipóteses. Isto só prova como é difícil entrar no mercado sem algo que o destaque claramente dos outros e que toda a gente queira, ou sem uma grande empresa por detrás. O Internet Explorer vive às custas da Microsoft, o Safari às da Apple, e aí estão dois dos três grandes browsers. O outro é o Firefox, obviamente, que tem um Unique Selling Point incrível: personalização total.
E acho que deviam dizer que a licença é proprietária, não é “freeware”, ou lá como dizem. Acontece o mesmo várias vezes. “freeware” não é um tipo de licença.
Morbus tens razão sim senhor. Preciso que faças um post para o Pplware onde descrevas todos os tipos de licenças existentes para software, pode ser?
Acho que faz falta um post desses para compreendermos a utilidade de referir a licença.
Abraço.
ás vezes a melhor maneira de calar alguem é ‘forçar’ alguem a falar – na esperança de que esse alguem se consciencialize e pare de falar antes de chegar a ser ridiculo, absurdo, triste…
Ao que parece o Maxthon e o quinto browser mais usado no mundo…
afinal enganei-me:
Uso dos browsers:
2008 IE7 IE6 Chrome Fx Moz S O
October 26.9% 20.2% 3.0% 44.0% 0.4% 2.8% 2.2%
Uso dos sistemas operativos:
2008 WinXP W2000 Win98 Vista W2003 Linux Mac
October 72.2% 1.9% 0.2% 14.4% 1.7% 3.8% 5.5%
@ Vítor
Ui, tenho que recusar por várias razões. A primeira e mais forte é que não ando muito dentro do assunto. Se bem que posso sempre fazer pesquisa. E a segunda é que ando com muita falta de tempo… Mas posso escrever algo sobre isso, mas não já. Quando tiver tempo. C:
@ viperbruno
Ui, essas estatísticas devem ser da Europa só. Do mundo nem por sombras o Firefox tem tanto. Um contador com reputação é este:
http://marketshare.hitslink.com/report.aspx?qprid=0
@Morbus
Já que não andas muito dentro do assunto, deixa-me elucidar-te:
Freeware, embora não seja um tipo de licença sobre a qual um desenvolvedor ou empresa possa proteger a sua criação, é um tipo de software segundo o qual o produto é distribuído livremente, sem qualquer custo, para o end-user. Embora seja pouco comum, certos produtos, rotulados como Freeware, estão sujeitos a determinadas “cláusulas”, que limitam o seu uso em determinados meios (comerciais, académicos, etc.). Recentemente, o termo Freeware passou a ser utilizado para referir os vários tipo de licenças de software grátis (free software licenses). Assim sendo, uma aplicação open-source poderá ser considerada Freeware, embora o contrário possa não ser aplicável.
Por ser difícil separar uma licença de free software de uma licença de software open-source, tendo em conta que as segundas derivam das precedentes, porque a maior parte das licenças de free software, aprovadas pela FSF, são simultaneamente licenças de software open-source, e porque o termo Freeware pressupõe uma série de condições na distribuição e utilização do produto, muitos destes não estão ao abrigo de qualquer licença/documento específico.
Este tipo de questões levaram já a grandes discussões, no passado, por ser na altura usual, nos artigos do Pplware, classificar determinada aplicação com licença open-source. Embora open-source não seja uma licença, mas antes um conjunto, ou um tipo, de licenças com determinadas características em comum, segundo a OSD, e aprovadas pela OSI, podemos dizer que a licença de determinada aplicação é open-source. Não será certamente a licença open-source, mas sim uma licença open-source.
Entendo bem o que dizes, e é por essa razão que não concordo que se diga que a licença é (dois pontos, ou seja, igual) freeware. A licença do firefox, por exemplo, a MPL/GPL/LGPL triple license, é completamente diferente da licença do opera, que não conheço, é toda closed-source e proprietary brand e não sei que mais. São tudo licenças freeware, como dizes, mas a licença não é a licença freeware, porque essa não existe. Os dois pontos depois de “licença” implicam que é a licença freeware, ou que freeware é algum tipo de licença. Podem optar por tirar os dois pontos, ou por incluir um link para a EULA ou assim. Tirar os dois pontos talvez seja a melhor escolha, e já agora incluíam informação sobre ser código aberto ou fechado, com versões pagas e coisas do género.