Carteira de criptomoedas: o que é e como escolher a sua
Se quer começar a explorar o mundo das criptomoedas existem certas coisas que primeiro deve saber. As moedas digitais permitem-lhe transferir dinheiro de uma forma diferente daquilo a que estamos acostumados e sem a intervenção dos bancos. Assim sendo, deve dispensar algum tempo para dominar alguns conceitos e procurar informar-se o melhor possível sobre o tema.
Hoje trazemos-lhe um artigo muito importante em que lhe vamos explicar o que é uma carteira de criptomoedas, quais as que existem e como é que deve escolher a sua.
O que é uma carteira de criptomoedas?
Uma carteira de criptomoedas é um programa (software) que guarda chaves públicas e privadas e que interage com a base de dados onde estão guardadas as transações, permitindo que os utilizadores recebam e enviem moedas digitais. Além disso, permite consultar e controlar a quantia que possui de cada moeda virtual.
Para começar a usar Bitcoin ou outra moeda que queira ter, precisa de uma carteira digital. A maioria das moedas virtuais têm a sua carteira oficial, mas existem outras opções e que lhe permitem usar mais do que uma moeda virtual.
Como é que funciona?
Existem milhões de pessoas por este mundo fora que usam e tiram partido das criptomoedas. No entanto, se perguntar a alguém que usa criptomoedas como é que uma carteira digital funciona, é muito provável que não obtenha uma explicação tão clara como gostaria.
Ao contrário das carteiras que andam connosco todos os dias nos nossos bolsos e que guardam o dinheiro e cartões, as carteiras digitais não guardam as moedas. Na verdade, as moedas não são guardadas em lado nenhum. Tudo o que existe é um histórico de transações e o Blockchain (no caso da Bitcoin).
Deste modo, na sua carteira apenas existe um conjunto de chaves privadas (código digital seguro que fica apenas na sua carteira). Essas chaves privadas, por sua vez, estão ligadas a uma chave pública (um código público que pode ser visto por qualquer um e que está ligado a uma certa quantia de uma determinada moeda virtual).
As carteiras podem suportar várias criptomoedas
Apesar de a Bitcoin ser a moeda virtual mais conhecida e popular do mundo, centenas de outras criptomoedas têm surgido nos últimos tempos, cada uma com diferentes ecossistemas e infraestruturas.
No entanto, se está interessado em usar várias criptomoedas simultaneamente não precisa de uma carteira para cada uma. Pode simplesmente usar uma carteira digital que suporte várias criptomoedas simultaneamente.
O que acontece quando se faz uma transação?
Quando uma pessoa envia Bitcoins para outra pessoa, por exemplo, aquilo que faz é simplesmente transferir o controlo de uma certa quantia das suas Bitcoins para outra pessoa. Ou seja, atribui uma certa quantia de Bitcoins ao endereço que está ligado a uma determinada carteira, neste caso, à da pessoa que vai receber as Bitcoins.
Para que seja possível transferir uma determinada quantia, a chave privada que está guardada na carteira da pessoa que quer fazer a transferência deve corresponder à chave pública que está ligada a uma determinada quantia de Bitcoins. Quando isto acontece, é possível fazer transferência de fundos, a quantia de Bitcoins que está disponível na carteira de quem recebe as Bitcoins aumenta e quem envia perde esse mesmo valor.
Deste modo, no caso da Bitcoin, uma transação é apenas uma mudança de proprietários de uma certa quantia no Blockchain e do valor que está disponível nas carteiras envolvidas.
Que tipos de carteiras existem?
Existem diversas carteiras que fornecem diferentes formas de guardar e aceder às suas moedas digitais. Deste modo, as carteiras podem ser distinguidas em, basicamente, três tipos distintos: software, hardware e papel. As carteiras em formato software podem ser Desktop, mobile (móvel) ou online.
Desktop
Estas carteiras são descarregadas e instaladas num computador fixo ou portátil e apenas é possível aceder-lhes a partir do computador em que estão instaladas. São das mais seguras que existem, no entanto, se o computador for roubado, atacado ou se apanhar vírus, pode perder todos os seus fundos.
Online
As carteiras online estão guardadas na Cloud e é possível aceder-lhes a partir de qualquer dispositivo (computador, smartphone, tablet) e em qualquer lugar desde que tenha acesso à Internet.
Apesar deste tipo de carteiras ser mais conveniente para garantir o acesso em qualquer altura, são geralmente controladas por terceiros, logo estão mais vulneráveis a roubos e a ataques.
Mobile
As carteiras Mobile estão disponíveis através de uma app no smartphone e são práticas porque podem ser utilizadas em qualquer lado, incluindo lojas físicas. Normalmente são mais simples de utilizar do que as carteiras para desktop devido ao espaço limitado que existe num smartphone. Por isso, podem ter menos funcionalidades.
Hardware
As carteiras de hardware são diferentes das carteiras de software porque guardam as chaves privadas dos utilizadores num dispositivo parecido com uma pen USB. Apesar das carteiras de hardware efetuarem as transações através da Internet, são guardadas offline o que aumenta o nível de segurança.
Podem suportar várias criptomoedas, tudo depende daquela que se escolhe. A grande vantagem destas é que tornam as transações muito fáceis e mantêm as moedas digitais fora da Internet e livres de perigo.
Papel
Carteiras de papel são muito fáceis de usar e providenciam um elevado nível de segurança. O termo carteira de papel pode simplesmente referir-se à cópia física ou impressão das chaves públicas e privadas. Além disso, pode também referir-se ao software que é usado para gerar de forma segura um par de chaves que depois são impressas.
Para gastar as moedas virtuais basta transferir os fundos que estão na carteira de papel para a carteira em formato de software.
As carteiras de criptomoedas são seguras?
Esta é talvez uma das perguntas mais difíceis de responder porque existem vários graus de segurança. Tudo depende do tipo de carteira que utiliza e de quem está por detrás dela.
Um servidor web é uma escolha muito mais arriscada do que utilizar uma carteira que permite guardar as moedas virtuais offline. As carteiras offline não podem ser hackeadas porque simplesmente não estão ligadas à Internet e não são geridas por terceiros.
De qualquer das formas, as carteiras de criptomoedas são desenvolvidas para serem seguras, mas depende de carteira para carteira. Sem dúvida, a segurança de uma carteira vem das boas práticas que se adotam: tenha sempre um backup da sua carteira, não guarde grandes quantias na mesma carteira e encripte-a.
Este artigo tem mais de um ano
OK, tenho um txt com a conta corrente e o saldo é o que eu tenho disponível.
Posso transferir ou receber unidades monetárias, incrementando/decrementado o txt e o mesmo acontece no txt remoto da outra entidade.
Saindo do jogo do monopoly virtual e transpondo para o mundo real e prático, o que é que eu posso fazer com isto em Portugal ?
Posso ir ali ao hypermercado pagar as compras ?
Posso pagar a prestação da casa ?
Posso pagar uma refeição ?
Já é possível usar criptomoedas para pagamentos em alguns estabelecimentos, aqui em Portugal! São cerca de 40, salvo erro.
Sim podes. Vendes as tuas moedas e usas os euros como quiseres. 🙂
tens um conceito errado do que é o dinheiro.
Em vez de pretenderes enriquecer o teu conhecimento, desdenhas daquilo que desconheces.
O que posso fazer com o Iene?
(…)
Posso ir ali ao hipermercado pagar as compras ?
Sim já paguei 2 dos 3 itens com o que chamas de dinheiro do “jogo do monopoly”.
Através do cartão de debito visa do BitPay que aprovisionei com bitcoins (ou como lhes chamas “unidades monetárias do monopoly virtual”) pago as compras do hipermercado e restaurantes (qualquer comerciante que aceite visa)
A prestação da casa não paguei, no entanto vou adquirir casa com o produto resultante da venda de algum do dinheiro do “jogo do monopoly”, serve?
Para mim, Não! Até porque é comercialmente aceite, é a moeda corrente em cada país, ou eventualmente doutro, como seja dólares. Claro, nesta última situação, fica dependente de se fazer de imediato o câmbio, pois corre-se o risco do contra-valor à data/hora da transacção, ser inferior uns dias depois. O contrário também pode acontecer, é claro. O correcto, na minha opinião, são as transacções serem feitas com a moeda nacional, não em “géneros”, que é o que considero as criptomoedas. É, noutra vertente de pensamento, como se pagássemos com barrinhas de ouro.
Não percebo a dificuldade de muitas pessoas em compreender que as cryptomoedas são tão virtuais como o dinheiro no banco ou impresso em papel
Ora aí está.
São sim senhor. A maneira de obter o dinheiro no banco ou impresso em papel, é que não é virtual. É com suor e trabalho, não da forma virtual como as cryptomoedas são obtidas. Que no fundo, não existem!
Caro amigo, o meu “suor” é pago por transferência bancária, e a única coisa que altera é um valor numérico do saldo da minha conta bancária. Através desses valores digitais bancários, pago a electricidade, o gás, a agua, as compras da mercearia….
Não percebo porque insistem que para ser dinheiro, tem de ser papel impresso.
Concordo perfeitamente com o que diz. Mas esses esses valores digitais, podem ser traduzidos SEMPRE na mesma unidade monetária física, sem qualquer dependência de conversão monetária, com variação diária. Portanto, imaginando que recebeu 1000€ digitais na sua conta hoje, amanhã serão os mesmos 1000€, e que os pode traduzir em moeda física, em euros. Já as criptomoedas…..é o que se tem visto. No meu entender, face ao que se rem constatado, as criptomoedas são um bem com determinado valor, que sobe e desce, como se fosse na bolsa. As unidades monetárias correntes, são a unidade de medida com que são valorizados os bens e serviços. A diferença, para mim e de forma simplista, é como medir determinado objecto. Se medir com fita métrica, aqui e na China, hoje e daqui a um ano, o objecto mede sempre Xcm. Se for a palmo, eu meço o objecto e dá Ypalmos, ao parceiro do lado dará Z palmos. Mas, resumindo é expeculativo. Com a agravante que só podem existir determinadas quantidades de moeda.
@GM é falacioso pensar que o EUR mantém sempre o mesmo valor. 1€ hoje valerá cerca de 2% menos em 2019 devido à inflação. Neste momento tenho este problema que é o de evitar esta desvalorização para as bitcoins que converti em EUR. As contas a prazo têm uma taxa de juro muito proxima dos 0%. Houve apenas 1 banco que me ofereceu 0,3 % para um depósito a prazo de 6 meses com um valor de 100.000€. As alternativas são investimentos com um maior risco, nomeadamente fundos de investimento, mas neste caso a somar ao risco inerente aos fundos tenho ainda o risco de insolvencia do banco.
Resumindo – dizer que 1000 € serão sempre 1000 € é como dizer que 1000 bitcoins serão sempre 1000 bitcoins. No entanto o valor de cada unidade irá mudar.
Para quem pretende estabilidade recomendo investigar as cryptomoedas “stablecoins” que através de mecanismos como posições de débito colateral conseguem manter uma reduzida volatilidade (Ex (ligada ao USD): https://coinmarketcap.com/currencies/dai/ ). No limite será possível criar uma stablecoin indexada à taxa de inflação mundial por exemplo
Podes pagar tudo o que quiseres.
Bastar trocar por euros ou utilizar um cartão de débito.
Nesse caso, mantinha-se só com Euros. Anda para lá e para cá, para quê? Para estar na moda, só pode!
Para acompanhar…
Como é que apareceram as primeiras unidades monetárias ?
O que é minerar (imagino que esteja relacionado com a questão anterior) ?
Um artigo onde poderás ver respondidas as questões: https://pplware.sapo.pt/informacao/bitcoin-uma-breve-historia-do-nascimento-da-criptomoeda/ 🙂
https://pplware.sapo.pt/truques-dicas/cloud-mining-saiba-o-que-e-e-como-funciona-parte-i/
Da uma vista de olhos. Segunda parte do artigo para breve 🙂
Neste momento existe esta wallet/exchanger:
https://uphold.com
Com um dos responsáveis português de braga. Excelente carteira com opção USD/EUR e com a hipótese de Exchange várias cryptos… e com baixos fees…
Eu utilizo e adoro, e a publicidade é porque é muito fiável… Mas tenho outras (freewallet, coinbase, cryptopay, payeer, blockchain), mas esta é a melhor pelo menos por website, a app não sei porque tenho telemóvel rot e a app não funciona com rot… 🙂
Tlefones com root não funcionam moedas virtuais devido à insegurança. Se tiveres um Samsung e fizeres root, o Samsung Pay também não funciona.
Artigo muito bom.
E uma pen de Tails com uma partição encriptada, para guardar a carteira em software?
Não funciona. Tem de ser uma pen específica como as referidas em cima
Começo por dizer que tenho poucos conhecimentos sobre criptomoedas contudo fiquei algo confuso com os esclarecimentos dados relativamente ao funcionamento das carteiras virtuais.
1- Na carteira estão guardadas as chaves digamos que estas permitem o acesso a uma conta que pode ser consultada através da chave publica. Esta consulta permite ver o número de moedas? Quando é feita uma transacção as chaves permanecem as mesmas? Cada moeda tem as suas contas ou cada broker ou exchange tem várias contas para cada tipo de moedas que dão suporte?
2- Uma vez que as criptomoedas são descentralizadas então a carteira guarda também a morada para este conta correto? O que acontece se a morada ficar inválida? Na realidade estamos a guardar vários acessos a diversas moedas ou a bancos (brokers)?
3- O montante apresentado pelos dispositivos de hardware (como na imagem) refere-se ao montante existente na altura da gravação, podendo este estar desactualizado no caso de por exemplo do utilizador ter mexido na conta através de um backup correto?
4- O suporte a vários tipos de moeda esta relacionado com a moeda em si ou com a encriptação utilizada pelo broker/exchange?
Agradeço desde já a quem me possa esclarecer.
Bom dia,
As chaves não permitem o acesso a uma conta. As chaves privadas estão guardadas na carteira de cada utilizador. Essas chaves privadas têm uma chave pública que lhes corresponde e que estão associadas a uma certa quantia de criptomoeda no blockchain. O blockchain é uma espécie de base de dados onde são guardadas todas as transferências.
Aqui não existem “contas”. Existe uma carteira a que as criptomoedas estão associadas. As carteiras suportam várias criptomoedas quando conseguem comunicar com as várias criptomoedas que existem.
Abraço,
Então segundo o que estas a dizer:
– Se mudares a quantia muda o par de chaves?
– cada moeda tem uma blockchain (por exemplo, uma vez que pode mudar o tipo de encriptação usada) centralizada?
– Caso compres duas vezes a mesma moeda tens de ter dois pares de chaves uma vez que correspondem a duas localizações diferentes da blockchain?
Pode não mudar. É te atribuído outro par. Depende da fração da moeda que compras e do endereço da transação no Blockchain (no caso da Bitcoin).
Apesar de grande parte das criptomoedas usar o Blockchain, existe já vários projetos de criptomoedas que não pretendem usar o blockchain.
Abraço,
Muito obrigado Tomás, podes responder às outras duas perguntas sff.
Como assim comprar duas vezes a mesma moeda? Deves estar a falar em comprar duas frações da mesma moeda. Cada transação tem o seu código que está aguardado no blockchain. Se são transações diferentes vais ter que ter um par de chaves diferente para cada transação. Esse par de chaves por sua vez esta ligado à quantia associada a essa transação.
Qualquer dúvida diz! Abraço
No fundo, a chave privada é utilizada para “assinar” as transações constitui uma prova matemática que mostra que uma certa quantia de bitcoins foi, de facto, transferida da carteira em questão.
Ou seja, mesmo que transfiras as Bitcoins, a tua carteira terá sempre a chave privada associada a essa transação. Lembra-te que a ideia por detras do Blockchain é permitir conhecer sempre o rasto das Bitcoins. Assim sabe-se sempre que aquela quantia de Bitcoins esteve na tua posse.
Conhecer o rasto das Bitcoins, não quer dizer necessariamente que se sabe a quem pertence (pessoa identificável) mas sim ao detentor da mesma que na maioria dos casos (situação condenável nos crimes) serão desconhecidas (o lado negro da crypto-moeda [não do blockchain]).
Aliás, bancos vêm com muito bons olhos à tecnologia por detrás da blockchain mas sobre a cryptomoeda, já condenam, como seria de esperar, porque ficam sem controlo.
Eu se conseguir colocar toda a minha grande fortuna com transacção moeda (não transferência numa exchange) num repositório Bitcoin, estou a fugir ao fisco criando um paraíso fiscal sem detecção possível.
Alguém que me ajude a perceber se estou correto no meu raciocínio, por favor. TKS
Exato, mas conhecer o rasto significa conhecer a carteira a que as Bitcoins estão/estiveram associadas. O Blockchain é uma excelente ferramenta porque não permite desvio de fundos. Ou seja, é possível seguir o rasto de determinada quantia, mesmo que não se saiba a quem pertence determinada carteira.
Era bom que existissem centros de explicações para criação de moeda virtual.
Ao comentário do João Roberto de Oliveira Furtado das 11:17:
1000€ serão sempre 1000€, tal como 1000 BTC serão sempre 1000 BTC. O que esses 1000€ ou 1000 BTC conseguem comprar, ou o respectivo contravalor, aí já é outra história. Evidente que com a inflação, o que os 1000€ conseguem comprar será diferente. Mas, dentro da zona Euro, uma nota de 100€ será sempre uma nota de 100€ (quem diz nota diz conta bancária com saldo de 100€). Aonde quero chegar, é que não vale a pena andar-se com a história das criptomoedas como meio de pagamento, pois as unidades válidas nos países são as moedas nacionais. Se quiserem dizer que funcionam como um investimento, tal como quem compra acções, ou barras de ouro, ou libras de ouro, ou diamantes, e vende quando o mercado está em alta, obtendo com isso (ou não)mais valias na unidade monetária corrente, posso aceitar, se bem que não concorde com o conceito. E não concordo e não “compro” o conceito, porque do pouco que já li sobre o tema, nomeadamente nos diversos artigos aqui no PPLWARE, não me convence. Aliás, quanto mais leio sobre o tema, mais me convenço que é simplesmente um esquema, nada mais. Não tem qualquer fundamento (para mim). Menos fácil ainda de aceitar, é a utilização das ditas carteiras de moedas virtuais. Como disse noutro comentário acima, para mim comprar com criptomoedas é como comprar com géneros, uma troca de um bem por outro. Ninguém vai comprar o que quer que seja e leva no bolo acções, ou barrinhas de ouro, para a troca. Ao contrário das unidades monetárias, no nosso caso, Euros. Só para aclarar ainda mais a ideia. Lembra-se de quando, à cerca de 20 anos, ainda viviamos sob a alçada do Escudo, e começou a era do Euro? Em que podiamos comprar com escudos, se bem que já podiamos também transacionar virtualmente com Euros (não existia ainda a moeda física, só em 2002/2003)? A conversão de Escudos para Euros ficou determinada na razão 1EURO = 200,482 Escudos. Mas sempre, durante o período de transição, e após. Ainda hoje, em determinados estabelecimentos, aparece o valor da factura, em Euros, e o respectivo contravalor em Escudos, mediante o factor de conversão 200,482 (valor mencionado meramente indicativo, saudosista talvez).
Desculpa lá GM mas acho que não consegues convencer ninguém com essa linha de pensamento. Tu quando pagas com um cartão rectangular que deverás ter na carteira estás a pagar em que??? Sabes? A transacção é em Euros se for aqui e se for na china? Sabes lá o que se passa por trás desse teu movimento. Sabes sim o que te dizem, que os teus Euros saem da tua conta virtual (sim, a tua conta bancaria não é nada mais do que isso), e aparecem na conta virtual de outro. Seja em Euros, USD, Yenes, Bitcoins ou seja o que for. Ou és daqueles que não tem cartão e só paga em notas????? Boa sorte para os teus pensamentos.
Desculpa lá PedroC. Por acaso, até sei! Quando pago com o cartão rectangular que tenho na carteira, pago em Euros, porque a conta é em Euros, e em transações em Portugal, o montante que sai da conta, é exactamente o da aquisição. Não tem qualquer custo associado a conversão de unidade monetária. Já se for na China, também sai da conta em Euros, depois de devidamente convertido o montante de Yuan para Euros. Com os custos associados das comissões bancárias. Queres tu convencer quem com essa conversa?? As criptomoedas, apesar de estarem a começar a ser aceites pela comunidade(restrita), é como transacionar com géneros, pois no final tem sempre que haver uma equiparação à unidade monetária nacional, aqui, na China e nos EUA. Pois o circuito não é abrangente, é limitado. E muito. Já viste por acaso, no comércio em geral, algum bem valorizado em alguma criptomoeda, a não ser eventualmente em alguma loja/empresa muito específica?? Eu não! Soube que recentemente uma empresa portuguesa lançou a sua criptomoeda. Fixe. Quando sair do seu circuito, entre a empresa e os seus clientes, cai na realidade e tem de converter em Euros. Fim da história.
Desculpa lá, PedroC. Por acaso até sei. Quanto utilizo um cartão rectangular que tenho na carteira e faço uma transferência de um montante, por ex. 1000€, se for em Portugal, do “outro lado da linha”, aparecem 1000€, da minha conta sai apenas 1000€. Se for para a China, lá aparece em Yuan, o correspondente convertido na moeda chinesa, da minha conta sairam os 1000€ e os custos associados à conversão monetária. Quando viajas para o estrangeiro e precisas de levar dinheiro vivo na moeda do país para onde vais, desde que não seja zona Euro, que fazes?? Vais a uma casa de câmbio, convertes o montante na local e pagas a comissão. Se quiseres reconverter em Euros , já não obtens o valor inicial. O mesmo se passa com as criptomoedas.
Além de que , se eu necessitar de notas para pagar o que seja, com o cartão rectangular que tenho na carteira consigo converter a conta virtual em moeda física, na mesma unidade monetária, desde que tenha saldo suficiente para o montante pretendido. Já nas criptomoedas…..pois, não dá. Tem mesmo de ser convertido na unidade monetária corrente. Lá está. Fim da história. Pode ser muito bom, dar milhões e tal, mas no momento da verdade …..
Ainda bem que estou a ler isto em 2021. Já que atualmente tudo mudou e já existem wallets com ZERO taxas no estrangeiro, e cartão para poder levantar em dinheiro físico. Tudo muda meu caro, tudo se adapta. Cada vez mais a criptomoeda se adapta a qualquer uso como se fosse tal e qual dinheiro em euros, com a diferença que tem o beneficio de poder eventualmente valorizar e a pessoa poder fazer dinheiro com isso, tal como acções como referes. Já no dinheiro normal, é sempre o mesmo valor, não existe possibilidade de valorização. Portanto a bitcoin não tem por motivo nenhum que ser equiparada ao dinheiro comum que sempre existiu, cada um dos dois tem o seu prejuízo/beneficio e, como tal, só usa quem quer!! Quem não quer, não precisa de falar nem argumentar, só precisa de “optar”, easy! É como comprar um bem, uma casa, etc, valoriza, ora desvaloriza consoante o mercado, mas com a vantagem que agora podemos ter “bens” que podemos usar parte desses bens de forma facilitada para compras do quotidiano, algo que sempre foi impossível, fosse com ações ou ouro, ou prata, ou o que fosse. O mundo evolui, temos que ver as coisas como “ferramentas”, “possibilidades”, “usos” e não como uma coisa que tem que obrigatoriamente substituir a outra. Hoje falamos de dinheiro, bitcoins, daqui a 50 anos, ou 100, provavelmente já existe outra forma qualquer de transação… Tudo muda, nada é para sempre. A maior ironia disto tudo, é que antes do dinheiro existir, as pessoas compravam as coisas com trocas de bens, precisamente, haha, portanto é quase um recuar ao passado, mas de forma mais futurista, mais prática, mais intuitiva. Have Fun and enjoy the world!
Desculpa lá, PedroC. Por acaso até sei. Quanto utilizo um cartão rectangular que tenho na carteira e faço uma transferência de um montante, por ex. 1000€, se for em Portugal, do “outro lado da linha”, aparecem 1000€, da minha conta sai apenas 1000€. Se for para a China, lá aparece em Yuan, o correspondente convertido na moeda chinesa, da minha conta sairam os 1000€ e os custos associados à conversão monetária. Quando viajas para o estrangeiro e precisas de levar dinheiro vivo na moeda do país para onde vais, desde que não seja zona Euro, que fazes?? Vais a uma casa de câmbio (banco, o que seja…), convertes o montante na moeda local e pagas a comissão. Se quiseres reconverter em Euros , já não obtens o valor inicial. O mesmo se passa com as criptomoedas.
Além de que , se eu necessitar de notas para pagar o que seja, com o cartão rectangular que tenho na carteira consigo converter a conta virtual em moeda física, na mesma unidade monetária, desde que tenha saldo suficiente para o montante pretendido. Já nas criptomoedas…..pois, não dá. Tem mesmo de ser convertido na unidade monetária corrente. Lá está. Fim da história. Pode ser muito bom, dar milhões e tal, mas no momento da verdade …..
Use somente carteira oficial bitcoin https: //bitcoinofficial.org/pt/ ou Bitcoin Core.
Diferentes tipos de diamantes 2019
Boas!
Como sou muito rookie neste campo, como posso tranferir euros que tenho na minha Bitcoinwallet para a minha conta bancária?!
Agradeço a resposta!
Cumprimentos
A minha grande dúvida é a seguinte: comprei há algum tempo um ” Pacote educativo + voucher ” na empresa ” Program Profit Gold “, a qual incluía uma quantidade de crypto moedas TRON (TRX). Agradecia se alguém me pudesse informar, como transferir estas crypto moedas do voucher para uma crypto wallet.
PS – Posso informar que me enviaram um cartão com o número criptográfico, só que não tenho conseguido fazer esta operação de transferência. Agradecia alguma informação válida. Muito obrigado