União Europeia dá mais um passo! Atualizações dos smartphones vão ser obrigatórias
A União Europeia tem tratado de proteger os utilizadores ao criar regras e leis que garantem que os seus dispositivos estão salvaguardados. Ao mesmo tempo, olha para os serviços e para o que estes fazem com os dados dos utilizadores. O próximo passo foi agora dado e quer tornar as atualizações dos smartphones obrigatórias.
Regulamento Ciber-Resiliência vem mudar tudo
O Regulamento Ciber-Resiliência é o primeiro ato legislativo deste tipo no planeta. Melhorará o nível de cibersegurança dos produtos digitais em benefício dos consumidores e das empresas de toda a União Europeia, uma vez que introduz requisitos de cibersegurança obrigatórios e proporcionados para todo o tipo de hardware e software.
Aqui encontramos desde monitores infantis, relógios inteligentes e jogos de computador, até firewalls e routers. Serão aplicados requisitos de segurança diferentes em função dos níveis de risco dos diferentes produtos. Menos de 10% dos produtos serão objeto de avaliações por terceiros.
Graças a este novo regulamento, todos os produtos colocados no mercado da UE terão de ser ciberseguros. Trata-se de um passo crucial na luta contra a ameaça crescente colocada pelos cibercriminosos e por outros intervenientes mal-intencionados.
Atualizações obrigatórias para smartphones e outros
Assim que o Regulamento Ciber-Resiliência entrar em vigor, os fabricantes de hardware e software terão de aplicar medidas de cibersegurança ao longo de todo o ciclo de vida dos produtos após a sua colocação no mercado. Com este regulamento, os fabricantes serão legalmente obrigados a fornecer aos utilizadores atualizações de segurança em tempo útil durante vários anos após a compra.
Através destas medidas, o novo ato legislativo obrigará os fabricantes a serem mais transparentes e responsáveis no que respeita à segurança dos seus produtos, o que permitirá aos utilizadores fazer escolhas mais informadas e mais seguras.
O acordo alcançado está sujeito à aprovação formal do Parlamento Europeu e do Conselho. Uma vez adotado, o Regulamento Ciber-Resiliência entrará em vigor no 20.º dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial. Após a sua entrada em vigor, os fabricantes, importadores e distribuidores de produtos de hardware e software disporão de 36 meses para se adaptarem aos novos requisitos.
Peca por tardio.
Sem dúvida.
Inovacao na Uniao Europeia sera sempre um pouco mais dificil, mas nao ha maneira de negar os beneficios da regulamentacao da Uniao Europeia para o consumidor final
Inovação a toda a força ou irresponsável não é inovação.
O que existe é consumismo mascarado de inovação.
+1
Porque?
Quantas mais actualizado for mais lento se torna porque ocupa mais memória e que a breve tempo passará a lixo para o ambiente.
isto é para os novos ou também vão incluir os antigos? Tipo Huawei?
Será só para os novos. Não podem obrigar a ser retroativo.
O que é que eles intendem como atualizações?
São as de segurança ou de Sistema?
Infelizmente só podem obrigar às de segurança.
já é bom
Será que vamos ter atualizações de sistemas operativos também?
Julgo que também sim
Acho isto uma estupidez, muitas vezes as atualizações mais recentes fazem os telemóveis antigos ficarem bem mais lentos e eu estou otimo numa versão antiga ao contrario de muita gente que parece que é o fim do mundo, não me importo de não receber os mais recentes widgets. O pessoal por alguma razão embirrou nas atualizações dos telemoveis têm sempre de ter o mais recente se não ficam doentes nos pc’s é ao contrário a microsoft tem de andar atras da malta para instalarem o windows mais recente.
nem todas as atualizacoes metem o telemovel mais lento. Algumas sao de seguranca e muitas empresas param de enviar features e apenas fazem updates de seguranca. Por exemplo, a google prometeu no pixel 6a fez 3 anos de updates e 5 anos de security updates.
Só os miúdos e desinformados é que querem “0 day release”. Por isso é que as principais marcas demora 60 a 90 dias a colocar o update disponível. Ao contrário do que vê nas redes sociais, qualquer companhia faz milhões de milhões de milhões de versões, testando. Sim, algumas vezes há problemas, principalmente com drivers e apps de terceiros. 99,99999999992% dos problemas é mesmo nas apps de terceiros, que abusam de permissões e envios de dados, quando um update do sistema/ segurança bloqueia isso, app continua a tentar e 999999 em cada milhão de utilizadores não a sabe parar e remover. O Play Protect já faz a remoção de algumas dessas apps, só que os utilizadores nunca se dão ao trabalho de ver a informação. É mais fácil criar 300000 milhões de protestos online do que ler 3 minutos de como remover aquilo.
Falta saber quem decide qual é o “tempo de vida útil” de um produto.
Senão a baderna continua.
Qual é o tempo de vida útil de um smartphone?
Hoje é de 2 ou 3 anos, mas devido às atualizações.
Mas se tirarmos isso, qual é o tempo de vida útil?
E uma Smart TV?
Uma Smart TV pode durar anos/décadas!
E avariar o produto via software?
Um contador no software e após “x” horas/dias de utilização… puffff…. compra outro.
Tenho um Huawei de 2018 que continua a funcionar bem (bateria a 93%). Como tem o Android 9, ficou sem suporte em 2020. A última actualização de segurança foi em 2021. A minha parceira tem um Samsung de 2020, teve updates até 2022 e já recebeu a notificação que os updates acabam em Março. A bateria está a 97% e tem o Android 13.
Mesmo sem updates, até a Google remover a possibilidade de usar a shop, devem durar até 2026-2029, sem qualquer problema. Não é preciso gastar 1500 euros a cada 2-3 anos, num telemóvel novo. Desde 2019 a “velocidade de inovação” despenhou-se 99,999994%.
O truque é esse! Continua tudo igual. Dizem ser o fim do produto e está feito e acaba-se updates.
Isto.
Continua tudo igual e pronto. O fabricante define “vida útil” e fica tratado.
A joke portanto.
A esta medida devia-se legislar-se para aumentar a vida útil dos telemóveis e outros equipamentos electrónicos. A obsolescência programada é uma deslealdade e selvajaria para todos nós consumidores…
É verdade, vão todos nos seus jatos particulares à cop28 fazer uns discursos bonitos sobre o ambiente e esquecem-se de que a obsolescência programada de grande parte dos equipamentos eletrónicos, onde se incluem os triliões de eletrodomésticos, causa toneladas de resíduos e o consumo de recursos naturais.
Como gostam os políticos de enganar o povo… Como se estas medidas impedissem os fabricantes de fazer a chamada obsolescência programada…
Estava a perder a paciência a ler comentários. Ate que encontrei um, que me anima a seguir lendo
Vão ver o que os chineses vão fazer, e já o fizeram no passado. Chegam ali ao build.prop e editam a linha ro.build.version.security_patch e lançam um update. O smartphone mostra ao utilizar que tem patches de segurança com determinada data sem os ter…
“Todos os produtos colocados no mercado da UE terão de ser ciberseguros”
Ou… os telemóveis vão voltar a estar todos offline, ou… é só para dar mais trabalho a contornar a legislação e continuar tudo na mesma.
Já o RGPD foi uma palhaçada em que ou aceitamos dar os dados ou não temos acesso a funcionalidades básicas de certos equipamentos. Não há controle algum da gestão dos mesmos na maiorias das instâncias.
A diretiva dos direitos autorais (e o célebre artigo 13, entretanto renumerado, que ia acabar com o youtube) foi outra! Continua a existir muito conteúdo pirateado nessas e noutras plataformas.
Esta não vai ser diferente. Só mais um visto para o utilizador aceitar e está tudo como era.
+1
Consumismo encapotado. Burocracia inconsequente, só para pagar luvas a alguns amigos e lobistas.
Se a UE se preocupasse com a segurança das Pessoas não os vacinava com um produto experimental…
O objectivo é controlar toda a gente. O resto é conversa.
Acordem enquanto é tempo.
Claro que é…. Isso e chips nas vacinas
Veremos do que ser trata isso quando lançarem aplicações de controle das pessoas, como na época do c.0.v.1.d., passando a ser considerado de segurança e, portanto, obrigatório.
Portanto pela lógica da evolução daqui por uns anos vamos ter o equivalente a um PC 386 com Windows 11…
Só que os i386 são CPUs de 32-bit, coisa que o win11 nunca suportou.
Qual o problema disso? Os i386 ainda têm aplicações industriais. Há linhas de produção e cadeias logísticas que ainda os usam. E mostram-se mais robustos do que muitas máquinas modernas. Há também aplicações militares dos mesmos.
Quando se procura estabilidade e vida prolongada, um processador que trabalha com temperatura mais baixa e que tem uma vida útil maior é amplamente vantajoso.
Se a Mickey soft opta por deixar esses sistemas de parte, há quem os mantenha. O Windows 11 não é o be all end all dos sistemas operativos . Muito serviço existe que depende ainda no Windows 98 ou mesmo do OS/2. E com amplo sucesso e nem metade dos problemas com zero day exploits, ransomware e afins que nos aflijem hoje
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