O futuro passará pelo smartphone dobrável. Um novo formato que será formalmente apresentado pela Samsung no próximo dia 20 de fevereiro, em São Francisco. Em seguida, a Huawei apresentará a sua alternativa, no dia 24 de fevereiro no MWC 2019, em Barcelona. Entretanto, a Xiaomi tem uma das soluções mais cativantes.
Estas serão três das primeiras fabricantes a lançar um smartphone dobrável. Contudo, temos várias outras marcas de renome como a Motorola igualmente interessadas neste novo conceito. Agora, perante três distintos conceitos, três diferentes abordagens a este novo produto, a solução da Xiaomi pode efetivamente ser a mais intuitiva.
Um grande ecrã que o utilizador poderá dobrar caso assim o deseje, transformando um tablet num telemóvel inteligente ou smartphone. Por outras palavras, tornará um grande ecrã em algo que você poderá transportar confortavelmente no bolso. Já para este fim, existem diferentes eixos, diferentes abordagens.
O smartphone dobrável da Samsung será o primeiro a chegar
Com a tecnologia 5G a dar os seus primeiros passos, precisaremos ainda de vários anos até que possamos usufruir plenamente das suas vantagens. Entretanto, teremos uma revolução bem mais próxima. Uma nova onda liderada pela Samsung, pela Huawei, bem como pela Xiaomi.
A primeira geração de produtos será revelada dentro de poucos dias e, como todo o produto de primeira linha, terão as suas falhas. Ainda que representem o culminar de vários anos de investigação secreta e aperfeiçoamento, existirá sempre uma pequena (ou grande) falha.
Algo que pode ser interpretado como a margem de melhoria. Ou o síndrome do artigo de primeira geração. Ambas as hipóteses acabam por ter o seu fundamento de verdade e é precisamente por isso que, ao olhar para as três possíveis implementações do smartphone dobrável, a da Xiaomi afigura-se a mais intuitiva.
Claro, aqui há uma forte componente subjetiva. O que para mim, pode parecer a solução ideal para si, pode não ser a mais adequada às suas preferências.
As soluções da Samsung, Huawei e Xiaomi
Em primeiro lugar, o conceito da Samsung para o smartphone dobrável é bastante conservador. Inspirando-se num livro que você poderá abrir e fechar, transformando um tablet num smartphone e vice-versa. Algo que a marca já confirmou, tal como podemos ver na imagem acima e vídeo que se segue.
E apesar de não existir nada de errado com a abordagem da Samsung, isto causaria nas suas rivais uma vontade de a superar. Para tal, a Huawei estará a desenvolver uma implementação distinta, um mecanismo diferente para dar corpo ao seu próprio smartphone dobrável.
A solução da Huawei
A solução? Algo bastante similar à da Samsung, dobrando agora de forma inversa. O sentido inverso ao fechar de um livro, como se forcássemos a sua capa e lombada. Algo que já vimos em várias imagens conceptuais, tal como o material desenvolvido pela LetsGoDigital para o smartphone da Xiaomi, entre outros.
A imagem acima ilustra a possível solução da Huawei, algo que já foi abordado em ocasião anterior no Pplware, com todas as imagens. Mais ainda, algo que já foi parcialmente confirmado pela própria Huawei com o seu convite oficial para o evento de apresentação. Veja-se, em seguida, a sua publicação original.
Quando a Xiaomi publicou este vídeo ficámos perplexos com a simplicidade do produto. Com a facilidade de dobra, a adaptação da interface MIUI a ambos os formatos e fluidez de navegação. Ainda assim, é um protótipo e apresentará as suas imperfeições. Caraterística inerente às dificuldades levantadas pelo novo formato dobrável.
Um smartphone dobrável que dobra em dois eixos e não em apenas um como as abordagens da Samsung e Huawei, por conseguinte, mais ousada ainda? Seja como for, esta foi a solução que mais me surpreendeu e despertou o interesse.
A facilidade com que parece ser possível dobrar este smartphone surpreendeu-me. A solução final da Xiaomi parece-me um pouco mais intuitiva, algo que vai ao encontro do meu imaginário e à minha conceção de smartphone dobrável.
Três soluções distintas, qual a sua favorita?
Um produto aparentemente fino e bem conseguido. Aliás, fazendo jus à tradição da marca, será certamente o mais acessível dos três. Ainda assim, não tenho a menor dúvida de que todo este formato careça de mais desenvolvimento. Independentemente, da solução favorita.
Em suma, esta será a maior revolução para todo o mercado de dispositivos móveis desde a introdução e generalização dos ecrãs sensíveis ao toque. Agora, resta saber qual será a primeira marca a fazer chegar uma solução viável ao mercado. Além do mais, temos que esperar para ver qual delas é que inspirará maior confiança no público.