Smartphones Android da Samsung foram “metade ou mais” da receita do Google Play
A Google está em várias frentes a debater-se com questões legais. Além do processo que decorre e que a acusa de monopólio no caso das pesquisas, há também um processo que a coloca frente à Epic e onde muito se tem sabido. A mais recente informação veio mostrar que os smartphones Android da Samsung representaram “metade ou mais” da receita do Google Play.
As práticas da Google nem sempre são das mais transparentes e isso tem sido provado no processo que decorre em tribunal. O departamento de justiça dos EUA tem procurado mostrar que a gigante das pesquisas quis controlar o mercado e garantir que a sua concorrência estava controlada.
Ao mesmo tempo, e em outra frente, tem sido revelado que estas práticas estão também a ser usadas no Android e na Play Store. A importância dos seus parceiros ficou agora mostrada de forma clara, ao saber-se que os smartphones Android da Samsung representaram em 2019 metade da receita do Google Play.
Em 2020, a Google concordou em pagar à Samsung 8 mil milhões ao longo de quatro anos para que a Pesquisa, o Assistente e a Play Store fossem os seus serviços padrão. Antes disso, propôs algo que impediria a Samsung de colocar a Galaxy Store nos ecrãs iniciais. Um dos argumentos é que isso serviu para melhorar a experiência Android para combater a Apple e o iPhone.
Para os restantes parceiros, a Google propôs gastar 2,9 mil milhões em 2020 para garantir a disponibilidade da Pesquisa, Play e outras apps críticas nos dispositivos. Isso inclui oferecer aos fabricantes o Google Play e alguma receita de anúncios da Pesquisa. Isso é conhecido como RSA 3.0, com o OnePlus a obter o seguinte:
- 20 por cento da "receita líquida básica de publicidade"
- 10 por cento da "receita líquida de anúncios otimizada"
- 5 por cento da "receita líquida de transações otimizadas do Google Play"
- 15 por cento da "receita líquida de anúncios premier"
- 20 por cento da "receita líquida de transações do Play"
Além disso, existe um nível RSA 3.0 Premier de dispositivos, elegíveis para participação total na receita, onde os fabricantes têm de pré-instalar apps do Google e não podem incluir aplicações concorrentes. No entanto, fora desse nível, é possível pré-carregar lojas de aplicações concorrentes.
A Google argumenta agora que esses acordos também permitem exigir "pelo menos 6 atualizações de segurança por ano". Com estas medidas, a Google quer também provar que ao pagar aos fabricantes, garantia também a segurança do seu sistema operativo.
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Em resumo, somos um produto que engorda estes negócios megalómanos e ainda por cima pagamos e bem, mais que um bom PC. De mim não levam nada que ainda uso WindowsPhone loolooloool
Usas o quê? Está se aqui a falar de smartphones e não de pisapapeis…
Longe de ser um pisa papeis. Tem calma.
lol, não sabes do que falas.
eu uso o MURENA sem google 🙂 https://murena.com/