1 em cada 3 utilizadores do Android não usa bloqueio de ecrã
A segurança é cada vez mais um assunto presente no nosso dia-a-dia e as preocupações são cada vez maiores. Esta segurança não se limita à protecção dos dados de forma centralizada, mas chega já à própria segurança física e que bloqueia o acesso aos equipamentos.
Um novo estudo vem agora revelar que mesmo com estas preocupações bem presentes, muitos utilizadores ignoram os princípios mais básicos de segurança. Um em cada três utilizadores Android não se preocupa em ter um código de bloqueio nos seus dispositivos.
Este valor apresentado é representativo da falta de segurança mais básica que pode existir e que qualquer utilizador deveria utilizar. Este código de bloqueio é a forma mais simples que pode ser aplicado para proteger os dados dos utilizadores e, muito importante, fazer uso das capacidades de cifra dos equipamentos.
Comparando com os utilizadores do iPhone, este é um número elevado. No caso dos equipamentos da Apple apenas 1 em cada 20 utilizadores tem o acesso aos seus equipamentos desbloqueado.
Toda esta informação resulta de um estudo da empresa Duo, que se focou no mundo empresarial, avaliando os equipamentos que têm acessos a dados sensíveis dentro das empresas, muitos deles dos próprios utilizadores (BYOD).
Mas há outros números interessantes do universo Android que resultam deste estudo. Por exemplo, um em cada 20 dispositivos Android têm root feito, algo que é sabido ser um dos vectores de ataque mais conhecidos no caso de malware e vírus. No caso dos iPhones é apenas 1 em cada 250 dispositivos que têm jailbreak feito.
A juntar a esta falta de segurança existe ainda um problema que está associado à fragmentação. É demasiado elevado o número de dispositivos que está ainda a correr versões desactualizadas do Android.
São 20% dos dispositivos Android avaliados que correm a versão 5.1.1 do Android, não tendo ainda actualizado para a versão mais recente, a 6.0.1.
São também 32% os equipamentos que estão a correr a versão 4. 0 ou anterior do Android, o que deixa esses equipamentos vulneráveis a problemas com o Stagefright e outras, fruto apenas da ausência de actualizações ou de correcções de segurança.
Este é um cenário preocupante, que em parte pode ser limitado pelos utilizadores, através da implementação das mais básicas medidas de segurança, como a utilização de um código ou padrão de desbloqueio.
Veja na imagem abaixo todas conclusões deste estudo, na forma de um infograma.
Este artigo tem mais de um ano
Lel eu não usava isso, mas com o touch id no Xperia Z5 já não me importo de perder um décimo de segundo de cada vez que preciso do telemóvel.
Eu faço parte a estatística do título da notícia. Não tenho nada no telemóvel que me preocupe. Não tenho fotos; não tenho mensagens; não tenho vídeos; não tenho cookies; não tenho sessões; não tenho histórico.
Apenas tenho contactos.
Não ter código e possuir uma app/sistema que permita localizar o telemóvel e etc, aumenta as chances de se conseguir recuperar o equipamento. (Em tempos, correu pela web a história de um tipo que conseguiu recuperar o macbook)
Quando um tlv/pc possuí código, o gajo que o rouba pega nele percebe que n pode fazer nada e tenta formatar aquilo, se n der … lixo. Contudo se n tiver código, o tipo começa logo a mexer, liga-se á rede wifi de casa e etc e tudo isto ajuda a localiza-lo.
(Para tudo correr bem, é preciso que a malta n possua passwords guardas e logins automáticos em sites importantes) (tbm é bacano ter uma conta de gmail falsa com login automático, assim que o larápio aceder ao gmail pelo browser, fica logo lá chapado o IP do moço nos acessos) 😀
[Óbvio que n se pode aplicar o método de n ter password, se possuem fotos *fixes* e outro material sensível no tlv, caso contrário será a devassa total]
estás a defender que é preferível lembrar e escrever sempre diversas passwords a ter que escrever sempre uma só password que pode proteger tudo. Não é preciso alguém andar a mexer no telemóvel para ser localizável e nos dias de hoje cada vez + os ladrões sabem dos cuidados a ter com este tipo de serviços.
Esse Macbook recuperado foi o meu.
Houve um “agarrado” que me partiu o vidro do carro e vendeu, o macbook, a indivíduo que achou o negócio interessante… comprou por 100€ um macbook que tinha custado, há poucos meses, cerca da 1.100€.
Acedeu à net 3 vezes. Eu tinha o serviço de localização activado. Mas,no caso, de pouco serviu. A zona era muito povoada, apesar do erro não ser grande.
Apanhei os IP, porque o meu macbook, assim que liga, vai verificar a existência de novos emails.
Como dizes, foi através da monitorização do GMAIL que identifiquei os IP de acesso (para quem não sabe, experimente no canto inferior direito em “detalhes”, tem lá os últimos 10 acessos).
Assim, tivemos de ir os 3 a Tribunal. Resultado: foram condenados.
Acho que, o indivíduo que comprou o meu macbook, nunca mais compra nada de origem duvidosa.
Resumindo: tive a possibilidade de apagar o conteúdo do macbook e de o recuperar. Por isso, se tivesse password de acesso, a coisa seria muito mais difícil.
É esta História: > http://obamapacman.com/2011/01/what-happens-when-you-steal-a-hackers-mac/
O tempo que se perde nos desbloqueios não compensa o que se pode ganhar no caso de se perder o telemóvel; um sistema eficiente como o do iPhone é outra história e aí não teria qualquer problema em utilizar, assim, nunca usei bloqueio nenhum.
tirando o Touch ID acho uma perde de tempo meter código no telemóvel.
Mas para quê? Porque vamos estar a por um código de segurança se com um wipe data do recovery limpa isso tudo? Para proteger os dados tudo bem, mas eu vejo isso como um impedimento que me fiquem com o telemóvel quando roubado
Não é seguro que o remote wipe irá sempre funcionar, pois requer ter rede, o que deixa as pessoas parcialmente expostas a certo tipo de “atacantes”. E tendo oportunidade qualquer pessoa pode bisbilhotar num telemóvel sem password sem ter que roubar o aparelho, sem o dono se aperceber.
Isso nos novos telemóveis vai deixar de ser possível com o surgimento de sensores de impressões digitais.
Já se começa a ver em novos modelos como o Samsung Note 5 que possuem um “Reactivation Lock “, onde pede a password do Gmail antes de se poder efectuar um Factory Reset. Nem resetando o firmware é possível remover esta protecção.
A partir do próximo Android N devera ser standard segundo previsões de alguns analista. Igualando assim o Icloud lock da concorrencia.
Eu tenho pin que só pede após 10 minutos de bloqueio
usar termos como Jailbroken em dispositivos android, ve-se bem para que empresa a companhia que fez este estudo joga.
a empresa trabalha em segurança no ramo empresarial, e o estudo é sobre as empresas com quem trabalha. Um dos seus investidores é a própria Google.
“No caso dos iPhones é apenas 1 em cada 250 dispositivos que têm jailbreak feito.”
Se calhar o problema está em quem lê.
não uso porque quero acreditar se um dia perder o telemovel, ele nao ter bloqueios facilita-me a vida a voltar a encontra-lo
Hoje em dia todos os Smartphones permitem um texto em roda-pé no ecra bloqueado. Pode-se deixar la o numero de rede fixa, nome etc.
se tiver password também podes encontrar o aparelho.
Não ter password não te garante que seja melhor nesse aspecto. Em certos aparelhos até reduz substancialmente a segurança dos dados
E tudo isto porque é extremamente aborrecido estar sempre a meter o código, façam como eu, comprem uma mi band e assim sempre que a usarem o telemóvel está desbloqueado, ou seja para o utilizador está sempre desbloqueado mas se alguém levar o telemóvel ou se perder está bloqueado 😉