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Médicos e enfermeiros unidos contra a desinformação médica nas redes da Meta

A questão é recorrente e são cada vez mais a entidades e as pessoas a dar-lhe importância. Desta vez, a pressão sobre a Meta foi feita por 500 profissionais de saúde, devido à desinformação médica que circula nas suas plataformas.

Na opinião dos médicos e enfermeiros, a Meta não faz tudo o que está à sua altura para mitigar a circulação de desinformação.


Estamos ainda no rescaldo de uma pandemia que mudou em tanto a vida de toda a gente. Apesar de já ser um problema antigo, e conforme acompanhamos durante a prevalência feroz da COVID-19, a desinformação que circula pelas redes sociais pode ter um impacto muito negativo na perceção e na opinião das pessoas.

Tendo em conta isto, e especificamente relacionado com a pandemia, um grupo de 500 profissionais de saúde, organizado pelo Committee to Protect Health Care e do qual faziam parte médicos e enfermeiros, pediu aos acionistas da Meta que responsabilizassem a empresa pela desinformação que circulou relativa à COVID-19. Na sua opinião, isso implicou consequências para a saúde no mundo fora das redes sociais.

Nas nossas salas de exames e nos nossos hospitais, vimos o impacto prejudicial que a desinformação que circulou como fogo através das plataformas da Meta teve sobre indivíduos e comunidades.

Lia-se na carta endereçada aos acionistas da Meta.

O grupo publicou uma carta aberta dirigida aos acionistas da Meta suportada pela Proposta 14. Esta nada mais é do que um ponto na agenda da reunião de acionistas que tinha como objetivo avaliar o desempenho do Audit and Risk Oversight Committee da Meta. Como o próprio nome indica, este comité ajuda a administração na gestão dos riscos relacionados com a segurança e o interesse público.

A Meta tem a responsabilidade de assumir o seu papel na segurança pública e responsabilizar o Sr. Zuckerberg porque a desinformação se espalha mais rapidamente no Facebook, em comparação com todas as outras plataformas de comunicação social.

Reclamaram os médicos.

Apesar da intenção dos 500 profissionais de saúde, a Proposta 14 foi rejeitada pelos acionistas da Meta, com 11% dos votos a favor e 89% contra.

 

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