Facebook: mais 3.000 pessoas para evitar a divulgação de crimes
Recentemente falamos do jogo da Baleia Azul, mas o poço é muito mais negro do que se imagina pois há agora uma tendência para se divulgar, muitas vezes em direto, conteúdos de assassinatos, suicídios, violações, entre outros crimes, no Facebook.
Assim, para prevenir a colocação e divulgação destes conteúdos, Zuckerberg vai contratar mais 3.000 funcionários para estarem atentos.
Bem sabemos que o Facebook, assim como outras redes sociais, são formas fantásticas de comunicação e divulgação de conteúdos. Mas... ultimamente parece que uma parte das pessoas prefere usar o 'lado negro' desta plataforma.
Cada vez mais são notícia os casos em que pessoas foram mortas, violadas, se suicidaram, entre outros crimes, e o Facebook foi o palco para a exibição desses acontecimentos, muitas vezes em direto.
Leia também | Facebook lança mais ferramentas para a prevenção do suicídio
Trata-se de um exibicionismo grave, delicado cuja tendência tem crescido gradualmente, deixando todos em alerta, sobretudo os responsáveis por esse mesmo palco - o Facebook.
Podemos falar de uma espécie de propaganda grave, em que é necessário o Facebook estar cada vez mais em cima do acontecimento.
Para isso, Zuckerberg irá contratar mais 3.000 funcionários para estarem atentos a conteúdos de assassinatos, suicídios, violações, crimes violentos, exploração infantil, etc.
A ideia é, por um lado prevenir que os conteúdos estejam na rede social, evitando consecutivamente que se tornem virais e possam ser vistos por menores e/ou pessoas mais sensíveis.
A notícia foi dada pelo próprio Mark Zuckerberg na sua conta do Facebook:
Por cá, no Pplware, também estaremos atentos a novas informações ou situações do género e eventuais consequências e soluções das mesmas.
Acham que o Facebook se está a tornar numa plataforma perigosa?
Este artigo tem mais de um ano
n gosto
Não acho que o Facebook seja uma plataforma perigosa,assim como não acho que as armas sejam perigosas.
O verdadeiro perigo somos “nós”.
concordo e acrescento que acho muito bem a atitude da empresa. tudo o que puderem fazer para travar esse tipo de práticas (ou nem que seja só a sua divulgação evitando fenómenos de copycat) é bem vindo
Talvez bloquear e excluir as partilhas de actos violentos, ajude a não divulgação dos mesmos .E entregar as imagens ás autoridades para que sejam analisadas e começarem a punir quem os pratica ,tanto os actos violentos contra pessoas como a animais .Essas pessoas não merecem ter acesso há comunicação social para divulgarem o lado mais negro que o ser humano tem .
O principal problema é que existem países (tal como Portugal) em que essas mesmas imagens de nada servem e acabam por dar em absolutamente nada.
Isso aí, o mundo é lindo, tudo são flores, não vamos deixar que o povo fique sabendo do lado negro não é!? Vamos deixar a violência crescer sem nem saber que ela existe, afinal, é isso que a mídia em geral quer não é! Principalmente se for para esconder as decapitações promovidas pelo Estado Islâmico, afinal, eles tem que se espalhar pelo mundo junto com os imigrantes! Por que atrapalhar isso mostrando a realidade!?
Ninguém está a esconder nada…apenas a não permitir a sua divulgação assim de qualquer maneira. Ou achas bem abrir o facebook e assistir a um suicídio em directo para começar o dia?
De qualquer forma…grande parte das notícias sobre o estados islâmico, refujiados, etc…etc…ou são mentira ou descontextualizadas..apenas para promover o ódio e, acima de tudo, gerar receita/likes.
mas como é que se consegue extrapolar uma teoria de conspiração do facto de se tentar evitar a divulgação de violência e, por consequência talvez, também os fenómenos de copycat, etc(?) (a pergunta é retórica e, por isso, não procura qualquer resposta, pretendendo apenas suscitar a reflexão)
O mundo não é apenas preto e branco, como sua postagem leva a crer.
Também não divide-se em pessoas extremamente más e pessoas extremamente boas.
Há matizes infinitos tanto nas cores, como no caráter dos indivíduos.
O fato de impedir a divulgação de atos de crueldade em redes sociais não pretende ser a única solução para todos os problemas, mas há de ser mais um ato a minimizar a “espetacularização” horrenda e desnecessária da violência que, não raro, tem gerado apatia, conformismo, insensibilidade, como se fosse algo absolutamente normal.
“Bem sabemos que o Facebook, assim como outras redes sociais, são formas fantásticas de comunicação e divulgação de conteúdos. ”
É mesmo… Agora correm atrás do estrago.
O problema é que no meio disso vai existir censura política. Já se sabe que esse “Marx Zuckerberg” é um apoiante do comunismo, e que tudo o que seja contrário às suas ideias, tem ordem para calar. Nesses 3000 novos funcionários, existirá lugar para censura de ideias contrárias aos ideais políticos do Facebook.
Sugiro a leitura destes 2 artigos da Wired
https://www.wired.com/2014/10/content-moderation/
https://www.wired.com/2017/04/watch-people-learn-filter-awfulness-dating-sites/
Acho que a maior parte de nós não tem noção do que implica a moderação em social media, principalmente de sites com conteúdo e utilizadores em grande número como Facebook e Youtube.
E reparem que a maior parte das companhias/trabalhadores são na Ásia/América do Sul. Basicamente estamos a “vender” os nossos possíveis traumas aos países mais pobres (estamos a trocá-los pelo serviço da moderação). Nada de novo portanto. Depois quando um desses vídeos violentos passa, está disponível durante 10 minutos e se torna viral cá estamos nós para nos insurgir.
Desde o primeiro dia!
olá. o título não devia ser um bocado diferente? penso eu de que…
Se ele fosse inteligente, não contratava o pessoal, poupava guito fazendo apenas uma coisa…acabar com o Facebook Live…
Simples e eficaz!!!!