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EUA: Facebook diz ter ajudado 4,4 milhões de pessoas a votar

Como sabemos, o Facebook tem trabalhado em prol da mitigação da desinformação, para que as pessoas consigam obter dados corretos e não forjados. Assim, e estando a decorrer a corrida às eleições presidenciais nos EUA, a plataforma remou, para que o processo fosse o mais justo.

Assim sendo, o Facebook disse que ajudou 4,4 milhões de pessoas a registarem-se para votar nas suas plataformas.


Medidas de controlo da informação pelas eleições

Ultrapassando o objetivo estabelecido pelo Facebook em junho, a plataforma auxiliou 4,4 milhões de pessoas a fazer o registo para votarem. Isto, porque Mark Zuckerberg lançou um instrumento de informação eleitoral, a fim de reforçar a adesão dos cidadãos às eleições presidenciais.

De acordo com o Facebook, este instrumento colheu os frutos do seu esforço, pois auxiliou cerca de 4,4 milhões de eleitores. Além da sua plataforma principal, os cidadãos registaram-se também no Messenger e no Instagram. Pese o facto de as votações antecipadas já terem começado em alguns estados do país.

Assim sendo, o Facebook está a antecipar a tomada de algumas medidas, para o caso de surgirem potenciais agitações e conflitos, incluindo partilha de conteúdos virais e notícias fraudulentas.

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Facebook: As redes sociais e a construção de opiniões

Tem sido recorrente a influência negativa que as redes sociais exercem sobre os eleitores. Isto, porque, por elas, circulam imensas informações que tanto podem ser verdadeiras, como falsas, ou incompletas. Então, pela preguiça digital, os cidadãos recebem e retêm essas informações sem confirmar a sua veracidade e constroem uma opinião política a partir daí.

Claro está, esta não é a forma mais correta de se eleger um representante e, por isso, várias plataformas decidiram agir e alterar este padrão, reprimindo a desinformação. Para além do Facebook, também o Snapchat lançou um programa semelhante que resultou no registo de mais de 1 milhão de pessoas para votar. Aliás, conforme foi apresentado em relatório, grande parte dos registos proveio de utilizadores jovens.

Nos EUA, as críticas às redes sociais, têm sido essencialmente feitas pela direita, uma vez que os candidatos assumem que a massa digital possui um preconceito face ao conservadorismo. No entanto, isto em nada impede o Facebook de regular a sua plataforma e, por isso, está em cima da mesa a possibilidade de proibir anúncios políticos, no dia a seguir às eleições. Ademais, poderá também rotular conteúdos que toquem na legitimidade dos métodos de votação, bem como as mensagens dos candidatos que aleguem vitória antes dos resultados.

 

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